Sirius revirou os olhos, mas sorriu e apertou a mão de Remus. Remus piscou para ele com aqueles olhos grandes e estranhamente brilhantes. "Desculpe, er... Isso é para ser uma coisa grande?"
"Ele é um Black." Peter repetiu. "Nenhum Black jamais foi classificado em qualquer casa exceto Sonserina. A família inteira também está carregada. Você mora em um castelo Sirius? É maior do que isso?"
Sirius ergueu uma sobrancelha e balançou a cabeça. "Não, não seja ridículo... quero dizer... é uma mansão, claro... mas não... um castelo..." Ele passou a mão nervosamente pelo cabelo.
"Oh." Disse Remus. "Desculpa. Eu fui criado principalmente em torno de trouxas, então..."
James parecia pensativo. "Lupin... Esse é um nome de bruxo, no entanto."
Remus acenou com a cabeça. "Sim, meu pai é um bruxo, mas minha mãe é uma trouxa." Ele parecia não querer falar muito sobre sua família ou sua casa. Para a sorte dele, um bruxo de aparência idosa com uma longa barba branca subiu ao pódio em frente ao Salão Principal.
"Bem-vindos á Hogwarts! Eu sou o Diretor Dumbledore. Tenho apenas alguns anúncios antes de começarmos com nosso banquete. Para começar, o Sr. Filch gentilmente pede que vocês evitem usar bombas de bosta nos corredores", seus olhos brilharam. "E também gostaria de lembrar a todos que os Frisbees com presas são apenas para uso externo. "Houve um ataque de risos de alguns alunos mais velhos da Grifinória. "Além disso, plantamos uma árvore muito rara e muito perigosa no local. O Salgueiro Lutador deve ser evitado a todo custo, pois pode e irá quebrar todos os ossos do seu corpo."
"Por que diabos eles colocariam algo tão perigoso no meio de um terreno escolar?" Lily Evans sibilou.
"Agora então," Dumbledore continuou. "Tenho certeza de que você está ansioso para começar nosso banquete. Aproveitar!" Ele acenou com a mão e a mesa, que estava completamente vazia, encheu-se de todos os tipos de comida. Frango, presunto, porco, bifes, vegetais, batatas, tudo o que você poderia ter imaginado. Sirius, James e Peter começaram a empilhar comida em seus pratos quando a Professora McGonagall apareceu atrás deles.
"Sr. Lupin, você pode vir comigo, por favor? O Professor Dumbledore gostaria de uma palavra." E Remus se levantou e a seguiu.
James os observou sair e balançou a cabeça. "Não poderia ter esperado até que ele colocasse um pouco de comida nele? O pobre coitado parece que não come há meses." Ele não parecia muito preocupado, porém, enquanto enfiava mais purê de batata na boca.
"Sim..." Sirius concordou. Algo sobre Remus Lupin estava definitivamente errado. Mas ele tirou isso de sua mente e colocou seu foco de volta em seu próprio estômago roncando.
☆☆☆
"Ah, Senhor Lupin." Dumbledore sorriu calorosamente quando Remus entrou no escritório, olhando ao redor da sala com interesse em todos os artefatos mágicos, livros e retratos. "É bom te ver de novo."
"É bom ver você também, Senhor." Remus respondeu educadamente. "E obrigado, mais uma vez... por me deixar estar aqui."
Dumbledore franziu a testa. "Meu querido menino, é seu direito de nascença estar aqui."
"Bem... quero dizer... talvez se eu não fosse um... bem, você sabe..." Remus olhou para baixo envergonhado.
"Remus, me escute." Dumbledore disse, inclinando-se sobre sua mesa, olhos azuis brilhando gentilmente. "Você não é sua condição. E você tem todo o direito de estar aqui. Você não precisa me agradecer. Tenho fé que você será um dos melhores alunos de Hogwarts." Ele piscou, recostando-se na cadeira. "No entanto, precisamos conversar sobre sua segurança, é claro. Prometi a seu pai que faria tudo ao meu alcance para garantir que você estivesse protegido e que ninguém descobrisse seu segredo."
Algo no olhar de Dumbledore fez Remus se sentir seguro, e ele acenou com a cabeça sorrindo para o velho bruxo.
"Agora então, a Professora McGonagall irá apresentá-lo a Madame Pomfrey, nossa curandeira e eles irão mostrar onde você passará as noites de lua cheia. Eu prometo a você, Remus, isso vai funcionar. Acho que você ficará muito feliz aqui."
Remus acenou com a cabeça e se levantou. "Obrigado professor."
Ele se virou para sair com a Professora McGonagall.
"E Remus," Dumbledore acrescentou.
"Sim, professor?"
Dumbledore sorriu. "Faça amigos. Eles serão sua maior força, asseguro-lhe."
O sorriso de Remus vacilou ligeiramente. Parecia que Dumbledore sabia que Remus havia planejado passar pela escola com o nariz enfiado em um livro, voando completamente fora do radar.
"Eu... vou tentar, professor."
Quando Remus finalmente chegou em sua nova casa na torre da Grifinória, era muito tarde. A maioria dos outros alunos já havia ido para a cama. Remus teve o cuidado de ficar ainda mais quieto ao entrar no dormitório masculino do primeiro ano e se encaminhar para a cama vaga que claramente pertencia a ele. Exausto, ele tirou o suéter, feliz que seus colegas de qurto estivessem dormindo e não pudessem ver as cicatrizes que cobriam seu corpo. Ele vestiu o pijama e subiu na cama quando ouviu o som de papel alumínio se enrugando sob o travesseiro. Levantando-o, ele encontrou um sapo de chocolate solitário e uma nota rabiscada desordenadamente em um pedaço de pergaminho;
Achei que você pudesse estar com fome. - Sirius
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Notas de tradução:
Eu tive que dividir o Capítulo 1 em duas partes pois ficou muito grande, então aqui vai ser as notas das duas partes.
A palavra 'Mate' do inglês significa amigo, companheiro, colega. Eu mudei para poder se encaixar no contexto então às vezes é traduzida como companheiro outra como colegas e quando o James está falando posso usar a gíria 'cara' que fica muito mais a personalidade dele.
O lema dos Black eu mudei para como ele é escrito aqui no Brasil.
Carlos Clodoaldo foi um bruxo brasileiro e um batedor da Seleção Brasileira de Quadribol, estudou no Castelobruxo.
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We Were Infinite por Wolfstarpups90
Fanfiction"Os Marotos não são algo que simplesmente irá embora quando nos formarmos." James continuou, assumindo um tom mais sério e se dirigindo não apenas a Remus, mas ao medo que todos eles haviam encontrado recentemente em suas mentes sobre o que poderia...