Of Tea and High Buildings- Levi Ackerman

Epílogo

Já postei a fic do Toji 🛐 só avisando

Boa leitura ❤️

Suas pernas ficam pesadas quando você entra. Você chuta os saltos e abre os primeiros botões da camisa. Você esfrega a barriga distraidamente enquanto caminha pelo apartamento vazio até o banheiro.

Quase não passa do meio-dia. Levi não estará em casa daqui a algum tempo.

Você ouviu que a gravidez pode ser uma dor, mas não esperava que a náusea fosse tão forte.

Você vai ao banheiro para gargarejar com um pouco de enxaguante bucal, o gosto pungente de vômito ainda na boca. Você então tira a roupa e vai para o chuveiro. Água morna sempre ajuda você a se sentir melhor.

Você suspira enquanto fica sob o suave fluxo de água. Ainda é muito tempo antes do início de sua licença maternidade. Apesar disso, você tem sofrido de náuseas persistentes.

Você só pode agradecer a sua sorte porque Erwin não teve problemas em deixá-la sair mais cedo e trabalhar em casa para que você não precisasse vomitar no escritório. É a primeira vez que isso acontece e você duvida que será a última.

São mais cinco meses até você dar as boas-vindas ao bebê. Levi está muito mais agitado do que de costume, ele já começou a fazer campanha por uma nova casa "tamanho família ", longe da agitação da cidade. Ele lhe mostrou algumas, teve mais de uma discussão sobre a etiqueta de preço e se pode ou não ser considerado padrão uma casa ter jacuzzi.

Já comprou uma coleção de roupas e brinquedos, todos a condizer e de designers conceituados. Você revira os olhos toda vez que o vê dobrar cuidadosamente outro macacão em miniatura na gaveta com o rótulo bebê, mas você o deixa com isso. Significa muito para ele, então você não chuta confusão.

Ao sair do banheiro, revigorada e relaxada em sua roupa de descanso, você se sente um pouco lenta ainda.

Olhando para o relógio, você conclui que ainda é hora do almoço. Você pode tirar uma soneca e depois retomar o trabalho mais tarde. Inferno, se dependesse de Erwin, ele lhe daria o dia inteiro de folga, mas você não quer colocá-lo em uma situação difícil.

Você vai até o quarto e se joga na cama. Você sente os lençóis sedosos contra sua pele, que ainda está quente e macia por causa da água.

Leva apenas alguns minutos para você adormecer.

Você cochila por quase uma hora e perde o jeito como o telefone começa a tocar na bolsa, esquecido no corredor.

Não é até a porta da frente se abrir trinta minutos depois e alguém entrar apressado que você se mexeu. Abrindo os olhos, você pisca um pouco. Olhando para a mesa de cabeceira, você percebe quanto tempo esteve fora.

Assim que você se senta e esfrega os olhos, a porta do quarto é aberta e Levi entra no quarto. Ele está um pouco sem fôlego, com os olhos arregalados e um brilho muito especial que você aprendeu a reconhecer durante o tempo que passaram juntos.

Seus olhos pousam em você e, imediatamente, ele relaxa e solta um longo suspiro.

"Tenho tentado falar com você," ele diz, em um tom um pouco curto. Você sorri timidamente.

"Devo ter esquecido meu telefone na bolsa."

"Fiquei preocupado e liguei para Erwin. Ele disse que mandou você para casa porque você não estava se sentindo bem. Por que você não me contou? "

"Porque não foi tão ruim e eu só ia tirar um cochilo e depois retomar o trabalho", você explica, moderada, mas firme. Você entende de onde vem a irritação dele, mas não fez nada de errado.