Mahina foi adotada assim que nasceu, sua mãe morreu em seu parto e seu pai fora morto na Primeira Guerra Bruxa, poucos meses antes da menina nascer. Dumbledore sabendo que o sangue que corria nas veias de Mahina era poderoso e valioso demais, não po...
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⚯͛
No expresso de Hogwarts, Mahina se separou de Cedrico e caminhou trem adentro reencontrando Hermione em uma cabine com Neville Longbottom e Gina Weasley, Hina o reconheceu pelas aulas da Sonserina com as de Grifinoria. Ele era o garoto azarado, segundo ela
Tudo seguia em seus conformes, Mione e Hina conversavam sobre os livros que leram durante as férias quando a segunda mencionada percebeu uma movimentação estranha na parte de fora
— Aquilo é... UM CARRO VOADOR? — Diggory exaspera grudando o rosto no vidro da cabine
— O que? — Granger pergunta confusa abaixando o livro em suas mãos
— Ah não!
— Espera, aqueles são Rony e... e Harry?!
— Mamãe vai matar o Ronald
O carro azul voador saiu das vistas dos estudantes, Mahina ficara com inúmeras perguntas em sua mente, o que raios aqueles dois aprontaram dessa vez e o mais importante: Por que não chamaram ela?
Já estava escuro quando chegaram à Hogwarts, Gina teve que ir em outra direção por ser do primeiro ano. Mahina se encontrou com Pansy e adiantou as desculpas por não ter se juntado a ela daquela vez e disse também que não queria ter que encontrar Malfoy
O jantar seguiu normal, Gina havia sido escolhida para a Grifinoria para a não-surpresa de todos. No dormitório das garotas havia uma nova integrante, Astoria Greengrass, irmã de Daphne que também compartilhava o quarto com Mahina e Pansy desde o primeiros ano. Hina nunca havia mantido uma grande conversa com ela, mas achava a garota legal pelo o que observou no dia a dia
A Merlin não sabia a hora que era quando desceu as escadas do dormitório e se sentou na frente da lareira do salão comunal, não era novidade que ela tinha problemas com o sono
— Hina? — A voz do garoto que ela tanto evitou diz se aproximando — O que faz acordada?
— Não consigo dormir — Apenas balança os ombros ainda observando o fogo crepitando na lareira
— É, eu também — Ele se sentou no tapete verde, ao lado da menina que não ousou o olhar em momento algum — Hina — Sua voz agora saíra em um sussurro
— Eu já te disse para não me chamar assim, Malfoy
— É, eu sei — Mahina nunca ouviu este tom de voz do garoto, pelo menos nunca ouviu ele dizer com ninguém — Eu queria te pedir... desculpas — Finalmente ela o olhou, confusa... assustada e piedosa — Por ter te chamado de monstro
— Você diz coisas piores a muito mais pessoas — Franze seu cenho — Por que pedir desculpas a mim?
— Porque você é minha amiga — ele lhe diz em quase um sussurro, era até como se estivesse envergonhado — A única verdadeira que eu tenho, mesmo agora estando brigados
Mahina não queria, mas o perdoou. Ela chegou a sentir dó do garoto e mesmo não admitindo sentia falta de brigar com ele todos os dias por absolutamente nada.
No dia seguinte, após conseguir dormir por algumas horas, a garota caminhava ao lado de Pansy para a sua primeira aula, Herbologia. Por mais que gostasse de estudar sobre as plantas, não estava muito animada naquela manhã
— Bom dia, pessoal — A mulher gorda e baixinha diz, mas ninguém estava prestando atenção o suficiente para a responder — Bom dia, pessoal — Ela refaz a frase um pouco mais alto ganhando a atenção de todos
— Bom dia, professora Sproug
— Bem-vindos a estufa número 3, segundanistas — Ela dizia entusiasmada — Agora, todos à mesa, hoje nós iremos reenvasar mandrágoras — Pega um dos vasos de plantas atrás de si — Quem aqui sabe as propriedades das mandrágoras?
Mahina pensou em levantar a mão e responder aquela pergunta, mas preferiu continuar com a sua cara de tédio enquanto apoiava um de seus braços no ombro do garoto loiro ao seu lado, Draco
— Srta. Granger
— Mandrágora Officinarum é usada pra trazer de volta ao seu estado natural quem foi petrificado —Hermione explica — É também muito perigosa, o grito da mandrágora é fatal pra todos que ouvem
— Excelente, 10 pontos para Grifinoria
— Você deveria ter respondido — Malfoy sussurra
— Eu nem sabia a resposta
— Eu vi você lendo a página de Mandrágora no livro de Herbologia ano passado
— As vezes você é tão insuportável, Draco — A garota revira os olhos e segue as instruções da professora, colocando os abafadores de ouvidos — Isso ficaria bonito com as minhas botas novas
— O que? — Ele faz uma careta
— Deixa pra lá, você não tem senso de moda
— Segurem a mandrágora com firmeza e puxem do vaso com força — Sra. Sproug explicava enquanto demonstrava fazendo todos os alunos resmungarem do barulho — Entenderam? Agora mergulhem dentro de outro vaso e joguem um pouquinho de terra para mantê-las aquecidas e está tudo certo
As atenções mudaram da mulher para o garoto que caiu no chão, Mahina riu ao lado de Pansy e Malfoy. Sempre achou Neville engraçado, e o melhor é que ele nem fazia por querer. Era desastrado por nascença
— Longbottom subestimou os abafadores — Sra. Sproug diz observando o garoto no chão
— Não senhora, ele apenas desmaiou
— Tudo bem, deixem ele aí — Ela diz — Então vamos continuar
— Ela ignorou um aluno caído no chão? — Pansy murmura — É a minha mais nova professora favorita
— Temos muitos vasos para reenvasar. Segurem sua mandrágora e puxem com força — Os alunos fazem o que a mulher manda e uma careta ao ver a planta gritando como um bebê recém-nascido
Draco coloca o dedo na boca da mandrágora que o morde, Mahina ri da cara do menino e enterra a sua planta tentando se livrar da gritaria irritante
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