Memórias de um amor verdadeiro de criança.
Patins a solta.
Fogos de artifício acabam com o encanto.
Rostos, vozes e nomes esquecidos.
Parece que algo lhe fez esquecer de quem a puxou debaixo da cama.
Baseado numa história real.
PLÁGIO É CRIME!
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Antes de adentrar a casa, eu retirei meus sapatos, assim como todo mundo, e depois prossegui para a sala. Nela havia uma pequena estante que segurava acima uma televisão grande de tubo e alguns pequenos porta-retratos, o tapete ficava no centro junto a uma pequena mesa, e, sua cor era bege.
Havia também dois sofás verdes virados para a televisão. O menor no canto da parede esquerda e o maior perto da parede do balcão, ainda atrás do sofá maior, tinha um espaço. Do qual ali, eu usaria para me esconder.
Na cozinha, tinha uma mesa que ficava entre a sala e a cozinha, e, atrás desta mesinha, tinha uma geladeira marrom, cheia de adesivos, calendários e umas fotos.
Minha mãe já chegou sentando no sofá como se já fosse de casa, eu e minhas irmãs mal falávamos nada, já que minha mãe tava' tão animada.
- Você não teria um cafezinho pra mim não, Layssa? - minha mãe pergunta. - Ih, menina, acho que vou ter não. - nesse momento a face de minha mãe passou de feliz para desapontada, ela adorava um café. - Pera' aí, que eu já faço um pra' você! - Nunca vi receber visita em casa e não fazer café. - Lia diz enquanto observa as coisas na cozinha. - É, Layssa! Tem que fazer café pra' gente. Agradar as visita, pow! - disse minha irmã do meio em um tom divertido.
Só fico prestando atenção na minha mãe e na Emma... Se fosse eu falando desse jeito, depois minha mãe ia dizer pra' mim tomar modo e parar de ir falando as coisas daquele jeito. Como se elas também não fizessem isso! Depois eu que sou a errada. Se eu sou assim quem que eu puxei? Só observo. Eu hein! Gente falsa.
Reviro os olhos bufando depois de ouvir a conversa das duas e minha irmã mais velha, Nataly, me olha e dá um sorriso de canto.
- Se vocês continuar falando assim eu não faço merda nenhuma. - disse Layssa sorrindo.
Após ouvir isso minha mãe e a Emma se afastaram da cozinha, mas continuaram conversando - e fazendo, de vez em quando, uma fofoca, claro. - Eu e minhas irmãs fomos trocar de roupa no quarto de Tia Layssa. Deixamos as bolsas lá e depois seguimos de volta para a sala. Minha Tia Laura chegou uns minutos depois com umas sacolas de compra.
Ela cumprimentou a gente e depois foi ver como o seu filho, Leonardo, estava. Leonardo deveria ter uns 2/3 anos de idade, era muito divertido, inteligente e dócil. Depois Laura foi conversar com todo mundo.
Já eu... fiqui vendo TV mesmo! Ninguém falava comigo, então, também não vou falar. Não sou obrigada mesmo, nem queria.
Depois de algumas conversas, o almoço ficou pronto. Comemos muito e ficamos derrotadas, e, deitadas no sofá e no chão da sala assistindo televisão. Passando-se uns minutos, um garoto surgiu nas escadas de minhas tias, ele estava só a um degrau para entrar na varanda. Era o mesmo garoto que estava me olhando antes. Fiquei o observando do sofá. O menino veio pedir algo para Tia Laura em nome de sua mãe, algumas vezes ele me olhava, e, eu desviava o olhar sorrindo.
Pensei até ter o visto sorrir uma vez.
Depois de pegar o que veio pegar ele foi embora.
Que pena, acho que não vou ver ele de novo.
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❣︎Obrigada por ler até aqui!❣︎ ★Até o próximo capítulo.★
