Capítulo 2

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~No dia seguinte

~Maya~

Tive um sonho...
No sonho eu era criança, e estava brincando na praia, estava sozinha brincando quando de repente, o tempo mudou o vento começou a soprar levando meus brinquedos para a água e levaram eles longe, eu queria ir pegar os brinquedos mas a voz severa do meu pai me impediu, ele me chamou "Maya..."

~Henry~

Henry: - Jenny você acha que ela vai ficar bem?

Jenny- Sim, ela vai se recuperar e vai acordar bem. Ela passou por momentos difíceis.

Henry: - Você tem razão, vamos deixar ela descansando, e depois vou chamar um médico, pra ver como ela está.

~um tempo depois~

~Maya~

Eu acordei, e percebi que não estava sozinha no quarto

-Hummm... Desculpe, quem são vocês?

Jenny: ela está acordada!

Henry: Maya, meu nome é Henry você se lembra de mim?

Jenny: Olá! Maya, meu nome é Jenny e você está em minha humilde casa, como esta se sentindo?

Maya: - Jenny, olá! Henry... Foi você quem me encontrou.

Henry; - Sim, Maya que bom que você se lembra do que aconteceu, você estava realmente exausta.

Jenny: - Sim! Eu fiquei muito preocupada quando Henry te trouxe pra cá.

Maya: - obrigado de verdade! Eu estou bem melhor, mas eu acho que não consigo sair da cama.

Henry: - descansa, e cuidaremos de você, até o médico chegar.

Jenny: Vou pegar algo pra você comer! Você precisa.

Maya: obrigada...

~Henry saiu rápido do quarto e Jenny o seguiu, e eu sozinha de novo... Me sentei na cama, pra olhar como era o lugar em que estava, era uma casinha acolhedora e elegante uma lareira ardia perto de mim, o que deixava o ambiente bem mais acolhedor.
Essa cabana parece que saiu de um conto de fadas...
Me sinto melhor, acho que vou me levantar até a a janela quem sabe não tenho alguma memória desse lugar...
Me movi lentamente sobre a cama e me levantei, me senti um pouco tonta e minhas pernas estavam fracas, mas mantive o equilíbrio.
Me sinto tão desamparada...
Vou até a janela e limpo o vídro embaçado com minha mão, e vejo um magnífico cenário de encostas e várias cabanas cobertas de neve, vejo o Henry dizendo adeus a Jenny e indo embora, ele se virou e olhou para a janela ele sorriu, acenou para mim e saiu, em seguida a Jenny voltou para me ver e me viu fora da cama.

-Maya! Por favor volte pra cama

-Não se preocupe eu estou bem veja, eu tive que esticar minhas pernas.

-Por favor...

~Fiz oque ela pediu, decidi voltar para a cama.

-Henry nunca me perdoaria, se sua condição piorasse.

-Eu... Acho que nunca me sentirei pior do que agora.

-Ah, mas por que você acha isso?

-Eu não consigo me lembrar de nada... Não sei de onde vim, e nem sei como vim parar aqui. E isso esta me preocupando muito.

-Isso pode ser só temporário, devido a situação que você estava. Sozinha e morrendo de frio, eu não consigo sequer imaginar como você estava.

~As palavras reconfortantes da Jenny fizeram meus olhos encherem de lágrimas...
Finalmente eu estava deixando minhas emoções aparecerem, e comecei a chorar, ela se sentou do meu lado e me deu um abraço, quando me acalmei, ela me trouxe uma sopa quente e me deixou descansar.

~Varias horas depois~

~Maya~

Ouvi uma batida suave na porta, seguida pelos passos de alguém.

-Só um segundo!

~Deve ser o Henry! Minhas roupas estão todas... Amarrotadas, não quero que me Veja assim, talvez Jane tenha algo no armário que sirva.

~Depois que Maya se troca~

-Entre!

Henry: -Obrigado, nossa! Você está linda...

-Obrigado, Henry! Desculpe por ter feito você esperar.

-Esquece, valeu a pena.

~Henry ficou um bom tempo me observando, e depois de um tempo, voltou a realidade, e lembrou o verdadeiro motivo de estar aqui.

-Maya

-Sim Henry...

-É, me desculpe por não ter vindo mais cedo para te ver, tive muito trabalho.

-Tudo bem, eu já trouxe caos o suficiente, para sua vida e a da Jenny.

- Não fale assim, de jeito nenhum! A Jenny esta muito feliz por te ajudar, acredite em mim ela mal pode espera pra te bombardear com perguntas.

-Bem, Jenny pode me perguntar o que quiser, mas tenho certeza que não irei saber as respostas para as perguntas dela...

-Não a leve a mal, a Jenny não tem muitas amigas na idade dela e precisa de companhia.

-Será um prazer.

-Eu também te faria companhia, mas tenho que pegar lenha e isso é um trabalho duro, que leva o dia todo.

-Você é lenhador?

-Isso mesmo, sei que não é algo para me orgulhar, mas contribuo para a comunidade, do melhor jeito que posso.

-Eu acho muito nobre da sua parte, além disso seu trabalho é muito perigoso.

-Na minha opinião, meu trabalho é como qualquer outro trabalho.

~Enquanto Henry e eu conversávamos, percebi que Jenny estava espreitando por trás da porta.

-Jenny entre por favor! Me sinto idiota, por te falar isso na sua própria casa.

-Eu não queria interromper a conversa de vocês dois.

-Você pode participar da nossa conversa, eu ficaria feliz se você participasse.

-Eu acho que a Jenny não vai se interessar por essa conversa, ela odeia meu trabalho.

-Não gosto de falar sobre o trabalho do Henry. Porque isso me faz pensar em tudo de ruim que pode acontecer com ele

-Ei, Jenny, você precisa ser otimista para ajudar a Maya a se recuperar.

-Você está certo, me desculpe...

-Não se preocupe! Já me sinto melhor.

~Não estava mentindo, realmente me senti melhor depois de falar com o Henry, pouco tempo depois, houve uma forte batida na porta da frente, Jenny correu para atender.

Jenny- deve ser o médico! Temos sorte dele ter conseguido vir com essa tempestade!

Henry- O Doutor Bryan, é um especialista, mas o único médico na nossa aldeia , é um milagre como ele consegue fazer tudo sozinho.

~Jenny entrou no quarto, e o médico entrou depois dela, a luz era má então não conseguia ver quantos anos ele tinha, mas eu comecei a tremer quando ele se aproximou de mim e colocou a maleta no chão, o meu coração começou a acelerar, porque eu vi algo de famíliar nele...

Continua...

𝙲𝚊𝚗𝚝𝚒𝚗𝚑𝚘 𝚍𝚊 𝚊𝚞𝚝𝚘𝚛𝚊

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