Cap. 22

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2 semanas, malditas duas semanas que ela dorme, os médicos diminuíram o remédio, para que ela acordasse, mais já vai para três dias que nada acontece, os médicos dizem , que ela está bem, que só depende dela agora. Eu fico aqui com ela a noite, de dia fica Ane, eu já estou desesperado para vê seus olhos abertos. Mas nada a faz acordar. Sempre converso com ela, digo que a amo e que quero me casar com ela, falo do nosso bebê, do seu bebê arco íris. Não vejo a hora dela acordar.

Cheguei no hospital, estava trabalhando, passei em casa tomei banho, jantei, e vim pra cá. Meus homens sempre me mantém informado, eles já fizeram de tudo que você possa imaginar com aquele estrume, ele vive pedindo pra matar ele, dizendo que não aguenta mais. Kkkk Vai sofrer pra aprender, não encostar numa mulher. Todos que fazem isso deveriam passar pelo mesmo e ainda pior. Nojo de homem assim. Na verdade são uns fracos, que nem de animais dá pra ser chamado.

Chego no quarto e encontro Ane e meu pai conversando, enquanto uma enfermeira mexe no soro de  Linda.

- Boa noite, como ela está?

- Na mesma meu filho, eu quero minha menina! Ame diz chorando e olhando para filha

- Filho, vou levar Eliane para casa, ela precisa descansar, qualquer coisa me ligue que voltamos!

- Certo pai, vão com Deus!

- Amém! Amanhã mamãe volta minha Lindeza! Dona Ane sai com meu pai chorando, coitada, está sendo difícil vê a filha aqui. Mas sinto que em breve ela vai abrir esses lindos olhos. Tenho fé.

- Senhor quer que lhe traga algo para comer ou beber?  Tá de sacanagem que essa mulher tá dando em cima de mim bem na frente da minha mulher?

- Não obrigado! Falei e ela saiu dizendo que estaria por perto, que era só chamar por ela, Catarina seu nome!
Vou para perto da cama e começo a acariciar seus rosto.

( Linda )

Eu estou num lugar todo branco, só vejo branco. Não entendo que lugar é esse. Sinto alguém tocando meu braço e rosto mais não tem ninguém aqui. De repente uma luz mais clara e logo em seguida, um anjinho vem até mim, toca meu rosto e me faz virar, vendo Frederico e eu, grávida, meu Deus, eu grávida, será um sonho, não posso ter filhos. Então o anjinho toca minha barriga, e depois o meu ouvido. E eu paro para prestar atenção. E assim escuto uma voz familiar, que tanto amo. Frederico!

- Já está na hora de acordar meu amor, eu preciso de você, sua mãe até meu pai sentimos falta das suas palavras atrevidas. Nessa hora eu ri! - Nosso bebê precisa mais ainda que a mãe dele esteja acordada para conversar com ele. Volte amor, nós precisamos de você. Eu te amo! E escuto quando ele solta um soluço, ele tá chorando, não quero escutar ele chorar. Olho pro anjinho que sorri e diz.

- Eu não pude nascer de você mamãe, mais te mandamos o presente em dobro, e eles precisam de você acordada. Está na hora de voltar! Ele diz e eu já estou chorando sem parar, é o meu anjinho, meu menino.

- Meu amor eu amo você e sempre vou amar! Eu disse e ele me deu um beijinho e então ele sumiu. Tento abrir meus olhos, e a claridade é bem forte, então vou abrindo de vagar para acostumar. Vejo Frederico com a cabeça em minha barriga acariciando ela. É verdade, não era um sonho, eu tô realmente grávida! Meu Deus muito obrigada. Fico ali olhando ele, até que escuto ele conversando com a minha barriga.

- Bebê o papai tá tão ansioso pra te conhecer, já pensei até nos nomes, mais, Guilherme se você for menino, e Pérola se for menina. Mas é claro, só se sua mamãe deixar, ela é bem geniosa. Mas é perfeita para mim, o papai é fudi... Não essa palavra não pode! O Papai é completamente insanamente apaixonado pela mamãe, você também vai ser.

- Sim, eles vão! Falei fraquinho, mais foi o suficiente para ele se levantar, me olhar e vim me beijar. - Ei, calma! Eu nem te conheço! Falei pra mexer com ele! Ele me olhou estranho.

- Porra, aí não! Pelo amor de Deus Linda sou eu Frederico, o homem que mataria meio mundo por você! Diz que se lembra, tudo bem que você pode não me amar, mais eu sou completamente apaixonado por você!ele me olha atentamente, com os olhos suplicando para que eu diga que me lembro dele. Antes deu dizer qualquer coisa uma mulher entra na sala, olhando para Frederico, e nem nota que estou acordada.

- Senhor de Luca, deseja algo, um café, chá. Está aqui a tanto tempo, por que não vamos há cafeteira aqui do hospital, para você respira um pouco? Filha da mãe, dando em cima do meu homem, e na minha cara. Reuni minhas forças e digo.

- Meu esposo não vai ha lugar nenhum com você, me respeite, e vá caçar um homem solteiro. O único ar que ele vai respirar é o mesmo de onde a esposa dele estiver, agora se não for encômodo, vá chamar um médico, porque já acordei e quero saber dos meus bebês! Falei tudo calmamente, ela me olhava com os olhos arregalados, e saiu sem dizer uma palavra. Olho para Frederico que  tem um olhar admirado, cheio de orgulho.

- Já que minha Esposa acordou posso ganhar um beijo? Eu ri e senti minhas bochechas queimarem. - Linda, perfeita para mim, namora... Linda do céu, por que disse meus bebês, no plural?  Agora ele me olha assustado e eu ri fraquinho.

- Enquanto dormia, meu bebê anjinho me mostrou, você, e eu grávida...  Contei ha ele tudo que aconteceu e ele também se emocionou, beijando ainda mais minha barriga e rosto, me fazendo mil juras de amor.
A felicidade não cabe em meu peito! Só tenho que agradecer a Deus por esses presentes. O médico veio, fez perguntas exames, e por fim, confirmamos que estamos grávidos de 2 bebês. Como ele disse. O médico disse que precisava descansar e que amanhã era um novo dia, então eu vou dormir, me esforcei e tô cansada, Frederico vai avisar assim que amanhecer o dia, eu que pedi assim, para eles poderem descansar.


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