☁️ ─┄• 𝐉𝐨𝐬𝐡 𝐁𝐞𝐚𝐮𝐜𝐡𝐚𝐦𝐩 𝐏𝐨𝐯'𝐬.
𝟮𝟬𝟭𝟲, 𝟭𝟭 𝗱𝗲 𝗻𝗼𝘃𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼.
Cansado. Não tenho outra palavra para descrever como eu estou me sentindo agora.
O dia foi cheio, e por mais que eu goste do que eu faço, por vezes penso em desistir disso tudo.
Ser médico é sem dúvidas um sonho pra mim, salvar vidas e curar as pessoas...mas as vezes é como um pesadelo, por que preciso ver as pessoas morrendo e sofrendo.
A pior parte de tudo são as horas intermináveis fora de casa, sem dormir, a solidão, e o fato de o hospital a qual resido, ser muito longe da minha casa.
No meu carro, voltando pra casa, me deixo perder em meus pensamentos, de quando vou conseguir encontrar uma companheira. Não que eu nunca tenha tentado, mas com essa vida que levo, nunca conheci ninguém que suportasse minha ausência.
Um brilho no céu me tirou dos meus pensamentos. Um relâmpago? Não. Não havia nuvens, apenas estrelas nessa parte vazia da cidade, onde não havia mais do que três ranchos.
Um barulho alto se fez ouvir e eu me assustei. Seria chuva? Não, o tempo parecia limpo demais para chuva.
Outro clarão e parei o carro. Saindo do mesmo, encostando na porta aberta olhei pro céu, parecia normal para mim.
De repente alguma coisa branca cai sobre meu rosto. O que é isso? Peguei na minha mão e vi uma pena branca. Uma pena? Será que algum pássaro havia se machucado?
Logo outra pena caiu sobre mim e então varias outras penas começaram a banhar o chão.
Olhei pra cima de novo e vi algo, um corpo grande demais para ser de um pássaro, caindo do céu, em uma velocidade incrível.
Um barulho não muito alto se fez ouvir quando aquele corpo caiu ao chão, não muito longe de mim.
Com uma pena na mão e a curiosidade em alta, caminhei até onde aquela criatura estava.
Estando poucos metros de distância, notei algo diferente. No chão, havia uma mulher, nua, de cabelos cacheados, tentando se levantar.
Seria alguma pegadinha isso? Como uma mulher cairia do céu e estaria viva agora?
Paralisado no meu lugar observei a mesma tentar se levantar, e quando conseguiu, pude ver seu lindo corpo nu, com algum sangue em volta.A mulher olhou para as próprias mãos, tocou seus seios, suas pernas e quando olhou pra cima e me viu, se assustou.
E de repente asas brancas enormes com imensas falhas e cortes cobriram seu corpo.
Abri minha boca espantado.
Que diabos estava acontecendo aqui?
— O que você é? — Perguntei sem acreditar.
Como médico, minha vida sempre foi baseada na ciência, mas eu também acredito em milagre. Acredito que exista um Deus, e que ele tenha seus anjos consigo. Mas ver um assim, na minha frente, é surreal.
A mulher na minha frente mantinha seus olhos escuros arregalados e me encarava com medo.
— Como veio parar aqui? — Perguntei e ela me encarou sem entender.
Ela fala minha língua? Ela se quer fala?
— Consegue me entender? — Perguntei e ela assentiu.
— Sim. — Falou baixo e arregalou mais os olhos, tapando a boca com as mãos.
— Calma, você está muito assustada, não precisa ficar assim. — Andei mais um pouco para perto dela e ela se afastou minimamente. — Tá tudo bem, não vou te machucar.
Me aproximei um pouco mais e dessa vez ela permaneceu parada me encarando.
— O que aconteceu comigo? — Ela perguntou e recolheu suas asas. Seus cabelos escuros e cacheados cobriam seus seios.
— Eu não sei, mas vou te ajudar. — Sorri e ela me olhou torto.
— O que é isso no seu rosto? — Ela perguntou e eu franzi o cenho.
— No meu rosto? — Perguntei sem entender.
— Sim. Esses dois furos aqui. — Perguntou e tocou sua própria bochecha. Sorri.
— O nome disso é covinha. Algumas pessoas tem esses furinhos na bochecha. Falei sorrindo e ela sorriu também.
— É bonito. — Ela falou e eu corei.
— Obrigado.— Agradeci e ela se aproximou de mim. Quando estava ao meu lado, tocou minha bochecha. Sorri por instinto e ela riu baixinho quando tocou a covinha profunda que tenho.
— Vocês humanos são estranhos.— Ela disse me encarando e eu sorri.
— Você é mesmo um anjo? — Perguntei e ela assentiu.
— Sim, eu sou.eai? gostaram? querem que eu continue?
beijinhos da tia blue
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ANGEL || BEAUANY STORY || INCOMPLETA
Fanfic𝐉𝐨𝐬𝐡 𝐁𝐞𝐚𝐮𝐜𝐡𝐚𝐦𝐩 sempre foi um cara muito ocupado, deixando seu trabalho como primeiro plano e se esquecendo de sua própria vida. Como um médico chefe no Hospital Central de Londres, ele nunca teve tempo para retirar os pequenos momentos...