A mão de quem escreve

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Papel branco imaculado se deita

e se entrega inteiro

sem conhecer os deslizes

que marcham sobre si


A tinta preta

Inclemente

Aperta, machuca com seus "is" decididos

e sinais, às vezes, desorientados


Quem é o perverso

que atormenta

o papel e a tinta?

Que mescla preto no branco

a sua alma aos prantos?


Prefiro sua calma

quando me acalma

Desenhando os encantos

serenos e gratos da alma.

Parto PoéticoOnde histórias criam vida. Descubra agora