Capitulo III

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       A semana se passou rapidamente, Luke estava indo perfeitamente bem no trabalho, e sua beleza atraia vários clientes, principal as mulheres, que vinham ser atendidas por ele, era realmente irritante quando eu ia atender uma mesa , e a pessoa dizia que queria ser atendida por ele, é claro, sem falar a quantidade de garotas  levantando as mãos e chamando por luke, ou a quantidade de bilhetinhos com números entre outros dizeres que me davam para eu entregá-lo, eu fiquei realmente feliz quando o fim de semana chegou, mais como já era de se imaginar meu sonho de vegetar na minha cama foi frustrado pela minha sempre saltitante amiga Ebby.

-Bom dia flor do dia- Ebby cantarolou enquanto abria as cortinas do meu quarto - você tem meia hora para levantar, escovar os dentes e fazer todas as coisas que você faz quando está trancada no banheiro.

-Ebby se você não tiver um bom motivo para me acordar tão cedo no sábado, eu juro eu vou te matar com todos os requintes de crueldade. -Vociferei, enfiando a cabeça debaixo do cobertor.

-Trash e eu decidimos ir a cidade comprar roupas novas, afinal, ele não pode usar as roupas dos meus ex-namorados para sempre. E eu pensei, ele se lembra do sobrenome dele certo?! Podemos falar com o Sammy, talvez ele ache algo na internet.

-Quer mesmo envolver um garoto de 14 anos nisso tudo?- Falei, me dando por vencida e caminhando para o banheiro.

-Sammy não é só um garoto de 14 anos, ele é um geniosinho maluco da informática que é super afim de você, que tal jogar um pouco de charme em cima dele,a senhora Parkinson te ama de qualquer modo.

       Gemi me enfiando em baixo do chuveiro, Sammy era mesmo um gênio da informática, e eu sabia da sua fixação em mim desde que eu havia sido sua babá quando ele ainda tinha 8 anos, senhora Parkinson, sua mãe era uma ótima mulher, que havia criado Sammy sozinha desde que ele era mais novo, já que seu pai, um soldado confederado, morreu pouco depois que Sammy nasceu.

        Passei longos 10 minutos debaixo d’água e depois do banho, vesti uma calça jeans clara e uma camiseta preta, mantive meus cabelos soltos, e me olhei no espelho, eu amava meu cabelo, eu me sentia realmente bonita quando via a grande cascata lisa que se transformava em cachos negros e espaçados no fim. Fiz uma maquiagem rápida e fui para a sala.

       Quando cheguei quase tive um ataque, Luke estava sentado no sofá da sala, usava uma camiseta regata branca, que evidenciava como nunca seus músculos proeminentes, e uma calça jeans, levemente gasta, Okay, ele era como um pecado ambulante e eu, bom eu realmente queria pecar naquele momento.

-Okay querido nos vemos daqui a pouquinho. - beijinho. -Ebby desligou o telefone e sorriu. -Compras!-Ela gritou, arrastando a mim e a Luke para seu carro.

         Ebby estava realmente a fim de gastar, quando chegamos ao centro encontramos com seu namorado “atual namorado” Tom, ele era alto e tinha cabelos castanhos repicados, eu tinha que admitir, ele até que era bonitinho. Ebby fez questão de dizer que Luke era meu primo e então a maratona realmente começou, passamos toda a manhã indo de loja em loja, Ebby era ótima em escolher roupas, diferente de mim que fiquei mais preocupada em não babar tanto. Ela comprou muitas roupas para Luke, e para mim, e só acabamos realmente depois das 3, para sermos arrastados para a casa dos Parkinson. Quando chegamos, um Sammy realmente agitado abriu a porta para nós, ele tinha crescido desde a última vez que o havia visto, tinha retirado o aparelho e parecia mais forte, Okay, onde havia ido parar o garotinho melequento de quem eu tinha cuidado.

-Tia Kimmy!- ele gritou, me abraçando.

-Hey garoto, olhe para você, o que aconteceu? Bebeu algo radioativo para crescer tanto?-falei sorrindo.

-Não, - ele falou coçando a nuca- Tenho malhado um pouquinho aqui e um pouquinho ali.

-Sua mãe está em casa?- Ebby perguntou um pouco nervosa, ela havia marcado de sair com Tom à noite, pouco antes deles se despedirem, e para ela, tempo perdidos significava menos tempo para se arrumar.

-Não, por que?, querem falar com ela?

-Nop, queremos falar com você, precisamos dos seus incríveis dotes de informática.

-Depende, o que vocês querem?- Sammy ergueu a sobrancelha.

-queremos que você procure algo na internet, mais precisamente alguém.

           Ver Sammy em frente ao computador me fez querer sorrir, assim que entramos em seu quarto ele correu de um canto a outro, chutando cuecas e pacotes de bolachas para debaixo da cama, ele sentou-se em frente ao notebook na escrivaninha próximo a cama, colocou um enorme par de óculos e depois de por uma senha de 30 números para abrir a pagina inicial do computador ele se virou para nós e sorriu.

-Okay, o que querem pesquisar?

Ebby e eu olhamos para Luke, que até então estava calado, ele suspirou parecendo um pouco confuso no começo, mais não demorou muito a atender por que estávamos olhando para ele.

-Tente pesquisar McGarden. - ele suspirou.

Os dedos de Sammy se moviam Rapidamente sobre as teclas, ele demorou menos de 5 minutos e então sua impressora apitou e uma folha foi puxada, ele sorriu agarrando a folha e se virou em sua cadeira giratória, me entregando a folha logo depois.

-Aqui está à lista de todas as pessoas que se chamam McGarden e que existem no mundo, posso saber o que essas pessoas fizeram?- Sammy perguntou retirando os óculos.

-Quanto menos você souber melhor. - falei beijando sua bochecha, - Precisamos ir obrigada.

-Por nada- ele falou soando sonhador.

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-E Então, oque fazemos agora Sherlock- falei para Ebby uma vez que estávamos a caminho do lugar onde ela havia estacionado o carro. - Deve haver uns mil McGarden vivendo em todo o mundo.

-Algum deles vai ser da família do trash, é só ligarmos para todos. - Ela falou pegando o seu celular para falar com Tom.

Caminhei até o carro e encostei-me nele, enfiando minhas mãos nos bolsos da calça, gemi em frustração, Lá se foi meu fim de semana.

-Vou te ajudar a ligar para todos. - Luke falou se encostando a meu lado, diferente de quando havíamos saído agora ele vestia uma camiseta azul e uma jaqueta de couro por cima, e por mais que estivéssemos no meio do verão, ele não parecia estar com calor.

-Valew- Falei dando um soco de leve em seu ombro.

Ele sorriu e então sua expressão mudou, ele apertou os olhos para ver algo do outro lado da rua e eu segui o seu olhar. Um homem estava parado do outro lado da rua, usava uma regata velha e uns jeans surrados, remexia a mão, pedindo para que algum táxi parasse, mais pelo modo como estava vestido, era pouco provável que algum parasse..

-Aquele homem- Luke Sussurrou, levando a mão direita em direção ao sol, para tentar diminuir a claridade. - Eu acho que eu o conheço.

Anjo PerdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora