Dirty Game | hyunchan

só uns beijinhos

olá! aí vai uma hyunchan fofinha e com pegação pra animar a vida 

boa leitura, pretty <3

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— Hyunjin? Tem certeza de que não aconteceu nada?

Não sabia como Hyunjin havia parado em seu colo depois de adentrar no quarto, mas lá estava o corpo acima do seu, cada perna ao lado das suas e os braços ao redor do pescoço com a cabeça debruçada em um de seus ombros.

O de fios escuros balançou a cabeça positivamente, assim sentiu que não deveria insistir. Estava preocupado, porém não desejava arrancar as razões de Hyunjin se portar tão carente à força.

O Bang decidiu envolver, portanto, o tronco esguio com os próprios braços, tentando causar-lhe uma espécie de conforto e segurança.

Era fim de tarde, pelo que sabia Jisung e Changbin não haviam chegado ainda e talvez fosse exatamente por isso que o dormitório estava um pouco mais calmo, mesmo que existisse Minho discutindo seja lá o que com Seungmin.

— Hyunjin parece um coala grudado em você, hyung — a voz de Felix repercutira de súbito ao passar pelo cômodo, entrando pela porta entreaberta somente para pegar uma touca que Chan não notou antes.

Antes de sair, Felix deixou um cafuné breve e fechou a porta.

O mais velho tentou procurar os olhos alheios tocando seu cabelo suave, acariciando as madeixas de tal forma que Hyunjin esfregou a face nele.

— Vai continuar com segredos? — perguntou o mais manso possível, sem intenção de ser grosseiro.

Assim, o moreno respirou fundo.

— Eu só... — começou, mordiscando os lábios sem coragem de encarar o outro. — Estava com... Saudades.

— Você não precisava ter feito tanto mistério por isso. — Chan riu da maneira que Hyunjin se portava, achando graça de como sua voz quase não saía dos lábios. — Sei que as coisas andam corridas pra caramba, mas eu sempre estarei aqui pra você, hm?

— Uhum... — sussurrou conforme sentia o toque dos dedos em sua bochecha esquerda. — Será que poderíamos nos beijar?

— Tranque a porta. Sabe, não é como se eles não soubessem, mas evitamos alardes pela casa. — Referia-se a outro dia quando Changbin praticamente gritou que ambos transavam na cozinha quando nada se passava de um beijo no meio da madrugada.

— Você tem razão. — Hyunjin afastou-se relutante, voltando ao mesmo lugar posteriormente. — E agora? — Sentia os dedos do outro pela sua cintura, já bombeando seu sangue com mais rapidez.

— Agora, sim, a gente se beija.

Foram as últimas palavras do mais velho antes de experimentar o gosto dos lábios de Hyunjin pela milésima vez. Experimentar, porque a sensação era como da primeira vez. Era uma mistura bizarra. Um frio na boca do estômago, dedos trêmulos, a cabeça mais leve conforme as línguas se tocavam.

Hyunjin desfrutava a maciez de seus fios cheirosos. Chan, por sua vez, circundava o tronco magro lhe dando um aperto calculado antes de retornar os dedos para a cintura, deixando-os subir e descer numa carícia sutil.

O moreno sentia-se mais calmo com os beijos e os toques de seu hyung favorito, como se toda aquela rotina exaustiva valesse a pena por tê-lo por perto.

— Isso parece o suficiente?

— Não.

Hyunjin nunca julgaria o suficiente.