Sinto lambidelas nojentas na minha cara e levo a minha mão a bochecha para a limpar.
“Para Stark. Estou a tentar dormir, ainda deve ser meio-dia. Deixa-me. Estamos de relações cortadas.” Resmungo.
Stark choraminga baixinho, fazendo-me rir. Ele anda até mim e coloca-se debaixo dos cobertores mas rapidamente se desvia até se aconchegar no meio do meu peito.
“Seu pervertido. Do que tu gostas sei eu.”
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Assim que estou todas vestida e arranjada, desço a merda dos mil degraus que a minha casa tem e assim que os acabo, observo toda a família – o meu irmão, pai e mãe – na mesa da sala á minha espera.
Coloco um beijo na bochecha de Logan e ele faz-me o mesmo. Sento-me a tiro o meu tabaco e telemóvel, pousando-o em cima da mesa.
“Bom dia para si também!” Aquela de quem eu chamo mãe, resmunga com a sua voz irritante.
“Bom dia só se for para si.” Retribui.
“Emma, eu já lhe disse que não quero que coloque o seu telemóvel e o seu tabaco em cima da mesa. É falta de educação.” Ele volta a resmungar, fazendo-me revirar os olhos. “Também já lhe disse que não quero esta pulga dentro desta casa. Se quiser ter o seu animal de estimação, meta-o fechado no seu quarto.” Ela diz, referindo-se ao Stark.
Ignoro as enumeras coisas que ela ladra e pego no telemóvel, só mesmo para meter nojo. Eu até fumava aqui um cigarro, mas Stark atirou-os para o chão.
A minha mãe grita por uma das muitas empregadas para que lhe sirva o pequeno-almoço. Merda de chiques.
A rapariga vem, trazendo um tabuleiro com alguns bolos que há sempre em minha casa e também algumas torradas. Esta pousa uma torrada no prato da minha mãe.
“Está á espera de quê?!” Ela grita, e a rapariga fica confusa. “Barre a manteiga na tosta ou quer que também o faça?”
A empregada suspira pesadamente e quando ela vai pegar na manteiga, eu impeço-a.
“Não o faças.” Digo, tirando a manteiga. “Se ela quiser, que barre ela. Tu não és escrava dela. Já fazes muito nesta casa. Podes ir.”
Ela assente e quando ela começar por ir, desta vez a minha mãe impede-a.
“A menina Emma aqui não manda. Aqui quem manda sou eu e o pai dela. Você faz o que eu quero ou senão é despedida.” A minha mãe ameaça.
“Se ela for despedida, arranjo um trabalho muito melhor para ela do que estar aqui a ouvir todos os dias a sua irritante voz!” Grito.
A rapariga permanecia-se imóvel e eu própria disse para que ela não barrasse a manteiga. A minha mãe atira-lhe um olhar de morte.
“Está despedida. Ainda hoje tem de sair desta casa.” A puta manda. A pobre rapariga queria falar, mas a vaca não deixa. “E não quero saber se tem para onde ir ou não. A mim não me interessa.”
Ela bufa derrotada e sai pela porta que divide a cozinha da sala. Olho para a minha mãe que murmura um ‘agora quem me vai barrar a manteiga na tosta?’. A sério que não compreendo. Qual é a dela? Tem a mania que é rica e que tem escravos?! Oh por amor de deus. Esta gaja devia de morrer no inferno por pensar que o mundo gira à volta dela.
Bem, a minha merda de família até pode ser a mais rica de Austrália e uma das mais ricas do mundo, mas qual é a diferença?! Eu não quero saber se os meus pais são ricos ou deixam de ser. Continuo a ser uma pessoa igual às outras! Os meus pais têm a mania que são mais que os outros e que só coisas de marca ou de luxo servem para a classe deles. Desculpem mas eu e o meu irmão somos totalmente diferentes.
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Perverse Tweets | Calum Hood
Fanfiction"Faz sexo, o amor dói." Tudo começou com uns tweets perversos.