Quem É O Verdadeiro Culpado?

Corra S/n... Corra

S/n- Hannah abre a porta!

Eu batia na porta que a Hannah segurava com força. Ela queria me prender naquele inferno e fugir.

Hannah- Não! S/n você é uma louca assassina! Eu lembro de tudo! Foi você que matou a Jennifer!

S/n- Hannah você sabe muito bem que isso não é verdade!

Hannah- S/n EU vi você segurando uma arma e a Jennifer caida no chão!! Eu ouvi tiros e quando eu fui ver você estava com uma arma e a Jennifer no chão!

Escuto passos atrás de mim e meu coração acelera, minha respiração é rapida e curta. Continuo esmurrando a porta com todas minhas forças mas parece que a Hannah arranjou um jeito de trancar a porta.

S/n- HANNAH ABRE ESSA PORTA! ABRE CARALHO!

Hannah- Você não vai sair dai! Eu vou chamar a polícia e eles vão te prender por matar a Jennifer e por me sequestrar!

S/n- Hannah você sabe que não fui eu que te sequestrei! Agora abre essa porta!

Hannah- Cala a boca! Você com certeza faz parte do meu sequestro!

S/n- Han-

Os passos estavam perto e eu escuto barulho de algo arrastando no chão.

S/n- HANNAH ABRE ESSA PORTA! ABRE A PORRA DA PORTA HANNAH! HANNAH!

Ela não falava nada, nem um som do lado de fora. Ela foi embora?! Sinto um amargo na boca e meus olhos marejam, ela virou as costas pra mim novamente... Os passos param escuto um click e me viro pra trás lentamente com o coração a mil.

Foram 5 segundos que passaram em câmera lenta.

1...

O Paul estava parado na escada do segundo andar me encarando com a espingarda na mão.

2...

Ele apontava a arma em minha direção.

3...

Ele sorri ao ver eu me desesperar.

4...

Eu saio em disparada para a cozinha.

5...

Ele atirava loucamente em minha direção na tentativa de me acertar.

Eu corria na esperança da porta dos fundos estar aberta, dava pra ouvir os passos apressados dele atrás de mim. Derrubo as coisas ao meu redor enquanto corro eu rezava para que atrapalhasse ele, sinto um caco de vidro penetrar meu pé e mas eu continuava a correr pois se eu parasse sabia que nn ia ter chances, eu sentia as lágrimas descerem do meu rosto. Meus olhos ardiam e eu estava me afogando no desespero. Tiro o caco do meu pé as pressas e começo a procurar alguma coisa para atacar ele nas gavetas.

Eu me recuso a ser pega por ele denovo! Eu me recuso a reviver aquele inferno!

Novamente me vejo nessa situação de medo. Eu conseguia ouvir as gargalhadas demoníacas daquele pervertido. Ele estava se divertindo com meu desespero. Olho para trás e vejo ele apontar a arma pra mim novamente, Rolo pra de baixo da mesa e o tiro acerta a parede.

Paul- Parece que você ficou mais rapida Coelinha. Isso é ótimo, vou me divertir bastante hoje.

Ele sorri recarregando a arma, enquanto ele está ocupado recarregando me arrasto pelo chão para atravessar o cômodo sem ser vista. Chego a cozinha e a porta para sair está encostada ao ver ela meus olhos brilham de esperança. Me levanto correndo desajeitadamente até a porta abrindo-a, o ar puro invade minhas narinas me deixando leve por alguns segundos, volto a realidade ao ouvir ele pisar em um vaso que eu havia derrubado, ele cai no chão soltando um grito de ódio o que me dá vantagem pra fugir.