A Híbrida do Supremo Alpha

Cap. XVII

Carlos

     Durante 3 longas semanas tentei salvar Amélia, tirá - la daquele maldito lugar e o principal, tirá - la de perto dele. Porém, o máximo que consegui fazer foi me aproximar um pouco da casa, consegui sentir o seu poder e quanto mais ela passa o tempo lá perto dele percebo que os seus poderes estão se intensificando o que não é nada bom, mas a sinto fraca também e odeio isso, odeio mais ainda a mim, pois foi eu que deixei isso tudo acontecer de todo modo. Por que eu não fui atrás dela naquela maldita noite? Se eu tivesse ido atrás dela nada disso teria acontecido e ela não se encontraria na situação que está agora.

     – Não acredito que deixei isso acontecer! O meu único papel era proteger aquela garota, a minha menina! " falo em voz alta enquanto ando de um lado para o outro no quarto de minha cabana. "

     Estou desesperado, preciso urgentemente de ter alguma ideia para tirá - la daquela casa ou caso contrário vou enlouquecer aqui sem nada que possa fazer para salvá - la.
     Depois de longas horas incansáveis tentando bolar algum plano, desisto de ficar aqui parado sem nada para fazer. Nem que eu tenha que arrancá - la a força daquela casa e colocar nois dois em perigo por expor minha verdadeira identidade, eu vou fazer.
     Antes deu realmente me apegar a ela nessa vida, eu sentia que era apenas minha obrigação protegê - la o que de fato é, porém, eu não me importava nem um pouco com ela por que estava comprindo a promessa a que fiz a sua mãe Helena, ela me salvou da morte em troca de sempre proteger a sua filha, ela deu sua vida pela minha e sempre vou me sentir em dívida com essa mulher que tinha todos os motivos para me deixar morrer naquela noite quando os meus irmãos me trairam me apunhalando pelas costas.
     Por causa do que Rosie fez no seu último dia de vida, ela causou uma grande mudança no futuro e com isso ocasionando a minha vinda para ele também, porém, a minha vida é normal, eu cresço e morro como qualquer um. Em todas as minhas vidas eu procurei por Rosie, ou seja, por sua reencarnação, só que nunca consegui achar até que finalmente me deparo em uma família estruturamente bem.
     Quando eu tinha por volta dos meus 2 anos, eu já sabia quem eu realmente era e sabia muito bem como controlar os meus poderes, como eu era ainda uma criança tinha que agir como uma só que eu já sabia o que tinha que fazer, a minha caçada por aquela garota tinha que começar. Com o que eu não contava, era que com essa família eu ia me importar de verdade e amá - los ao ponto de protegê - los a todo custo de quem um dia se disseram ser minha família, nem que para isso eu tenha que dar minha vida por eles.
     Em um belo dia a minha mãe e meu pai me chamaram para conversar na sala, pelas expressões dos dois sabia que a conversa era séria. Ela me disse que eu teria uma irmãzinha, fiquei muito feliz na hora, o que não tinha percebido que essa tal irmãzinha era a reencarnação de Rosie, a quem eu tanto procurava. Quando me aproximei de minha mãe e toquei em sua barriga, foi naquele momento que eu soube quem ela era, o destino deu um jeito de nos unir apesar de nossas indiferenças.
     Quando chegou o dia da Deusa da Lua, o dia em que presumi que ela nasceria – pois foi o dia em que Rosie morreu –, minha mãe começou a sentir fortes dores na barriga e o trabalho de parto começou. Quando escutei o seu choro pela primeira vez sai correndo escada a cima, ao chegar no quarto dos meus pais, minha mãe a colocou em meus braços e disse que ela se chamaria Amélia, ao segurá - la senti um enorme amor por ela, um amor que nunca senti antes, naquele dia prometi a mim mesmo e a ela que eu sempre iria protegê - la custe o que custar, eu não sentia mais que era uma obrigação a proteger, isso agora era o meu dever. E foi isso que fiz toda a minha vida, desde dos meus 2 anos de idade.
     E agora aqui está eu sem saber o que fazer, pois era o meu dever protegê - la e nem isso fiz. Se pelo menos eu tivesse seguido os meus instintos naquele dia e ter ido atrás dela isso não teria chegado tão longe, não teria chegado aonde chegou.