• Prólogo •

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— Por favor, não me mate Implorou com dificuldades em cada palavra que foi dita.

Kim Hongjoong estava sendo jogado no chão quando suas palavras foram ditas. Podia se ver os graves ferimentos explícitos que havia em seu corpo branco porcelana; em seu rosto, havia um corte no canto esquerdo de seus lábios, sua testa e nariz sangravam, seu olho esquerdo estava gravemente ferido, inchado e roxo mal se podia ter visão, porém, no caso do olho direito não se tinha uma visão ampla mas se conseguia ver o mínimo dos detalhes ao seu redor.

Tudo que Kim Hongjoong conseguia ver era sua sala totalmente destruída, havia terra pela sala, pois três vasos de plantas foram quebrados ali, seus móveis estavam revirados e podia se ver cacos de vidro por todo canto da sala. E quanto mais ele era jogado de um lugar para outro, os vidros deixavam marcas de ferimentos por onde eles eram tocados, enquanto uns deixavam apenas arranhões outros deixavam cortes profundos ou entravam em sua pele clara.

Seu corpo já estava fraco e ferido demais para que prosseguisse a lutar por sua vida. Sem retorno, ele permaneceu deitado no chão em silêncio, porém esse silêncio logo foi quebrado por outra voz de um homem que também estava ali na sala junto com Kim Hongjoong. Esse homem estava vestido com uma camisa preta de mangas longas, uma calça moletom preta, em seus pés um vans preto e em suas mãos havia luvas pretas porém manchadas de sangue.

— Você já não me serve, então... — Disse fazendo uma rápida pausa em sua última palavra dita. — Porque deveria deixá-lo vivo?

Kim Hongjoong permaneceu calado ao escutar aquelas palavras ditas com tanta dureza, apenas observava cada passo que o outro dava.

O outro homem caminhava em pequenos passos e lentamente se aproximou de Kim Hongjoong que ainda se encontrava no chão paralisado e sem forças para ficar de pé diante do outro. Agachou-se para que pudesse ficar mais próximo de Kim Hongjoong e olhar fixamente para seu rosto abatido.

— Sabe Hongjoong... — Disse calmamente, e delicadamente pôs seu polegar da mão direita no rosto do menor e por ali acariciou. — As pessoas são como objetos, quando se desgastam jogamos no lixo e logo substituirmos por um melhor... — Deu uma rápida pausa em suas palavras, para admirar o desespero estampado no rosto de Kim Hongjoong. — E você, amor, já se desgastou.

O maior demonstrava se divertir com aquela situação desesperadora e completamente desconfortável em que Kim Hongjoong se encontrava.

— Seu desgraçado! — Disse Kim Hongjoong.

— Ah, por favor, não use suas forças para me xingar — Disse o outro homem. — Use a para escapar da morte que o espera.

O outro homem se pôs acima de Kim Hongjoong. Sentado em seu abdômen, colocou suas mãos no pescoço de Kim Hongjoong e começou a enforcar-lo olhando fixamente em seus olhos.

Kim Hongjoong se debatia no chão tentando evitar que o outro o matasse, mesmo não tendo muitas forças em seus braços, ele tentava dar socos no outro acima, mas suas tentativas foram em vão pois a cada movimento que ele fazia o deixava cada vez mais fraco e inconsciente pelo fato de estar sendo enforcado.

Enquanto Kim Hongjoong resistia, o outro aumentava suas forças a cada movimento de resistência que o menor fazia.

— Morra!! — Gritou com um sorriso largo em seu rosto. — Morra Kim Hongjoong, morra!

Kim Hongjoong revirava seus olhos, sua boca sangrava mais que antes, e por um segundo o mesmo não dava mais sinais de vida.

O corpo de Kim Hongjoong não se movimentava, entretanto seu sangue ainda percorria por seu corpo fazendo o chão virar um rio de cor vermelha.

02:25 AM

Faltava cinco minutos para às duas e meia da madrugada porém a rua estava movimentada, mais que o normal.

Haviam quatro carros da polícia, a equipe da perícia e um detetives no caso; e ao redor da casa de Kim Hongjoong estava completamente aglomerada por populares curiosos, porém a polícia mantia-los afastado da casa.

— O que encontrou? — Perguntou o detetive para o homem da perícia que vasculhava por ali.

— Não tem digitais ou DNA diferente, a não ser da vítima — Falou recolhendo algumas coisas dali. — Quem fez isso teve o máximo cuidado para não deixar rastros.

— Quem fez isso com certeza é um louco — Falou o detetive analisando o corpo que estava ali no chão. Quem espanca uma pessoa quase até a morte e depois mata ela enforcada? Isso não tem cabimento. — Falou indignado com a situação.

— Você preferia que ele matasse como? — Falou desacreditado por escutar tais palavras.

— Olha para esse lugar! — Falou apontando para o local inteiro. — Esse homem sofreu muito até ser morto a sangue frio!! Acha isso normal?

— Sinceramente, não é a primeira vez que vejo pessoas morrerem dessa forma — Falou tirando suas luvas. As vezes é até pior que isso! Mas... — Fez uma breve pausa. — Todas são mortas a sangue frio, até parece foi a mesma pessoa que fez essa série de assassinatos.

— Então você acha que tem um assassino em série? — Falou o detetive curioso pela resposta.

— Sim, eu acho.

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[ Bom dia, Boa tarde, Boa noite, Boa madrugada]

- Olá me chamo Vanessa e essa é minha primeira fanfic kkkk

Eu não tenho muita experiência nisso mas espero que gostem dessa história :)

• Only Mine | ( Seongsang )Onde histórias criam vida. Descubra agora