Doze - Regina
-Você está muito empenhada em me deixar apaixonada.
-Talvez... estou conseguindo? - perguntou risonha e ganhou um olhar semicerrado meu.
-Preciso responder? - ela levanta as mãos em sinal de rendição me fazendo rir.
-Posso dizer que está deslumbrante? - veio para minha frente. Seu corpo colou no meu, suas mãos percorreram meus braços num carinho bobo me fazendo arrepiar.
-Por favor, me diga. - ela rir. -Mas com palavras que eu usaria, vai ser bem interessante.
-Você está fodidamente gostosa esta noite, amor. - mordo o lábio inferior tentando ocultar um sorriso.
-É, talvez...
Emma me abraçou, deitando a cabeça no meu ombro, senti seu corpo relaxando e sua respiração leve contra meu pescoço.
Jantamos em algum restaurante chique que ela certamente frequenta – a maioria dos funcionários a conhecia – e ela me levou à um luau. Algumas pessoas eram conhecidas dela, um rapaz tocava as músicas pedidas, sua voz era incrível, as vezes uma moça - que depois descobri ser sua noiva – o acompanhava e cantava.
Já se passa da meia noite, estamos em frente à minha casa encostadas no carro, abraçadas. O único som é de nossas respirações.
-Por que mudou de ideia? - quebro o silêncio.
-Como? - me encara, o rosto bem próximo do meu.
-Um encontro...
-Ah!
-Gostei da resposta. - implico fazendo-a revirar os olhos.
-Percebi, e foi após muito pensar em uma conversa nossa, que estava deixando de viver minha vida há um certo tempo. Eu me fechei completamente para qualquer coisa depois do Killian, não só por medo, mas pela Amélia, não queria estar com alguém a ponto da minha filha se apegar e no fim ela sair machucada, então decidi que seria somente nós duas, a minha maior parte seria dela e a outra para o trabalho. Cheguei a sair com algumas pessoas, mas Amy não sabe quem são, nunca chegou a ver nenhuma.
-Nenhuma?
-Sim, nenhuma pessoa, não me refiro a mulheres. Falo a verdade quando digo que nunca me relacionei com uma.
-Então eu sou sua primeira... - suas bochechas ficam vermelhinhas quando sorrio. Ela pende a cabeça, concordando. -Não só por ser mulher, mas por Amélia saber quem eu sou.
-Sim, mas você vale a pena.
-É mesmo? - beijo-a demoradamente, num selinho carinhoso.
-Com certeza, e se eu não aceitasse meus sentimentos, Amélia surtaria.
-Ela se juntaria ao Henry e a Zelena, eles são surtados quando se trata de nós duas. - ela rir.
-Temos um fandom bem fiel.
-SwanQueen, sabia? Deram até nome, eles são muito empenhados.
-A junção de nossos nomes. Gostei.
Não falo mais nada, somente oscilo minha atenção entre seus olhos e lábios. Percebo seu rosto ficando corado com a intensidade do meu olhar, mas não consigo evitar. Tenho certeza absoluta que estou a maior cara de boba apaixonada.
Ainda em silêncio, abro a porta do carro e empurro seu corpo até ela sentar-se. Subo no seu colo, as pernas dobradas em cada lado. Beijo sua boca rapidamente, passo a língua nos seus lábios e ela me concede passagem para iniciarmos um beijo lento. Seguro seus cabelos numa força moderada, sem pestanejar ela toca minhas pernas por baixo do vestido – que subira com o movimento ao sentar em seu colo. Sua boca desce alternando entre beijos e fortes chupadas para meu pescoço e colo.
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Meu querido amor
FanfictionAmélia Swan e Henry Mills, melhores amigos. Emma estava cansada, era fim de expediente quando de última hora decidiu ir à um bar; o Roni's. Assustou-se quando vira Henry no balcão, mas tudo se encaixou quando conheceu a mãe do garoto. A partir da...