Pesadelo que voltou

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Estava deitado na grama da pracinha, nos ouvidos o fone com uma música relaxante, o céu estava maravilhosamente azul, nuvens pairavam sobre  ele.

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pensava atentamente sobre o reencontro de hoje, era incrível o fato de eu ter sentido a boa e velha sensação de estar perto de Jisung, mesmo com todos esses anos passados longe dele, eu ainda sentia o que sempre senti, Jisung era o meu melhor amigo, eu o agradeço eternamente por um dia ter me salvado...

                                  (...)

Acordo com o som de mensagem no meu celular, acabei adormecendo ali na grama da pracinha, esfrego meus olhos ainda bocejando, pego meu celular para ver a hora e me assusto com a mesma, era quase 19h, horário em que meu pai saia do trabalho, pego minha mochila e saio correndo dali, indo para um ponto de ônibus no intuito de chegar o mais rápido possível em casa.

Chego em casa indo diretamente para a cozinha, vejo minha mãe preparando a mesa para o jantar.
                  
Filho você chegou! estava preocupada, já iria ligar para você — ela coloca os pratos na mesa, e então percebo que ali havia lugar para quatro pessoas.

quatro pratos? — questiono deixando minha mochila ao lado da cadeira

Oh sim, seu pai ligou e falou que eu deveria colocar a mesa para quatro pessoas, aposto que ele irá trazer um colega do trabalho — escuto ela falar e em seguida vejo a mesma cambalear um pouco para trás.

Mãe! a senhora está bem? — me aproximo segurando-a

Estou filho... só estou um pouco fraca — sorriu delicadamente para mim, escondendo sua feição que parecia estar cansada

Mãe, a senhora não deveria fazer tudo sozinha, da última vez que tentou fazer tarefas da casa você desmaiou, por que não chamou a empregada? — fico a encarando, minha mãe era baixa e tinha cabelos negros e longos, aparentava ser nova, mesmo com sua feição pálida e cansada

Foi só hoje...tudo bem, prometo que irei chamá-la na próxima

Lhe dou um sorriso amigável e em seguida escuto barulho de carro na garagem

Deve ser seu pai, sente-se logo, já já iremos jantar

Lavo minhas mãos e então me sento à mesa, vejo a porta da cozinha se abrir, queria nunca mais poder sentir essa sensação, o medo e a angústia se formaram um só dentro de mim, posso dizer que, se eu não estivesse sentado, tombaria ali mesmo.

Hanna! Jeongin! quanto tempo!

Escutar aquele homem proferindo o meu nome e o da minha mãe me deu um leve desconforto; Ali parado na porta da cozinha estava meu pai, um homem alto e forte, de cabelos castanhos e uma feição que dava medo, aparentava ter 44 anos, e ele realmente tinha essa idade, e do lado dele estava o homem que acabara de proferir a frase anterior, era meu tio, irmão de meu pai, ele era um cara de 35 anos, mas aparentava ser mais novo, era um pouco mais alto que eu, tinha ombros largos, um corpo em forma, não era tão magro mas também não era tão forte, ele tinha o cabelo castanho e mais longo um pouco do que o do meu pai, minha mãe cumprimentou os dois, e eu fiquei apenas  ali parado na cadeira, não sabia o que fazer exatamente, mas com certeza eu desejava não estar ali.

The Last StarOnde histórias criam vida. Descubra agora