Trust me :'(

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*Mais tarde*

O clima estava estranho, ventava muito forte e as folhas das árvores balançaram muito, a janela da varanda do meu quarto estava aberta e eu ouvi um barulho estrondoso na rua como se fosse um poste estourando ou algo do tipo, e logo em seguida a luz caiu e a porta do meu quarto se fechou com força por conta da ventania, eu estava com receio de levantar da minha cama pra tentar reverter a situação, só fui dexando acontecer

— Feche os olhos, eu estou aqui.

Soltei um gritinho.

— Ah! Teddy- pulo nele- O meu teddy voltou.

- Sim, eu voltei.- ele agarra a minha cintura fazendo eu ficar em cima dele- Sentiu muito minha falta né?

É muito bom sentir esse corpo.

— Siim, você não sumiu porque estava com ciúmes do meu novo amigo não é?

— Não, mas poderia ser.

— Como assim?

— É algo mais complicado, quem me dera se fosse ciúmes.

— Tudo bem, quando quiser me contar você sabe que pode.

— Baby. - acaricia minha costas- Não sabe o quanto eu queria sentir seu cheirinho de perto durante esse tempo.

— Eu também senti a falta do corpo do meu daddy favorito.

— Você tem outros por acaso?

— Haha não, você entendeu o que eu quis dizer.

— É, entendi sim. - ele terminou em risos também

— Enfim esqueci de te perguntar se você gostou do que eu fiz com você antes de eu ir da última vez.

— Se eu gostei? Isso não saiu da minha cabeça durante esse mês, isso foi o motivos de muitos sonhos pervertidos meus..... isso foi simplismente incrível

— Uau, e olha que eu nem o fiz de verdade.

— Mais foi gostoso.

— Quer repetir?- ele me pergunta e mesmo não podendo ver seu rosto eu deduzi que ele estava me olhando sério

Eu não queria aceitar porque isso talvez nos afastaria denovo, porém me vontade mais a saudade passaram por cima disso, repetimos da mesma que forma que antes só que um pouco mais intenso dessa vez.

*Na escola*

Cheguei todo feliz e avisei pra todo mundo que não estava mais de castigo, eles já planejaram me levar pra algumas festas e afins, e o baile anual estava perto, eu ainda não sabia que seria o meu par, preciso pensar sobre isso.

— Bom dia- sinto alguém tapar meus olhos por trás

— Eerrr- toco nas mãos e já reconheço a criatura- Oi Lucas.

— Aff não consigo te enganar.

— Não mesmo... você já tem um par pro baile?

— Ainda não, e você?

— Também não, que tal irmos juntos?

— pera t-tem certeza?

— Sim, não importa se os outros tiverem preconceito com dois homens fazendo par no baile, se alguém falar alguma coisa eu meto um soco.

— Não é nem por isso, é que nós não somos um casal pra ser um par no baile.- fala corado

— E precisa ser um casal pra fazer par no baile?

— Bom acho que não, mais talvez os outros pensem-

— Não importa o que os outros pensem, o que importa é que a gente sabe que não somos um casal.

— Se for assim eu aceito então.

— Ebaaaa, finalmente não vou ficar mais sozinho nos bailes.- abraço ele

Continuamos conversando antes da aula começar, eu cheguei a questionar o porque ele nunca me passou o número dele, tipo eu tenho o número de todos os meus amigos menos o dele, ele diz que o número dele não importa já que eu o via praticamente todos os dias e como moravamos no mesmo bairro dá pra mim ir na casa dele quando ele quisesse falar comigo, eu insisti mais ele não me passou, pensei que ele não tivesse celular mais vi ele puxando do bolso e usando no recreio.

Mensagem on:

You: oi teddy

Teddy: olá

You: eu queria te dizer que eu vou com o Lucas no baile tá?

Teddy: não quero que vá com ele.

You: eu vou sim, ele só é meu amigo não vejo problema nisso

Teddy: você sempre diz isso, mas não é o que aparenta ser

You: olha, se você me ve sempre, você devia saber que eu nunca dei em cima dele ou algo assim

Teddy: eu sei disso, mais eu não gosto dele, e não quero ver vocês juntos

You: olha eu não vou me estressar com isso, eu vou no baile com ele sim. Você poderia ir no baile comigo se você me mostrasse pelo menos o seu rosto mas você não confia em mim, e eu não confio em quem não confia em mim.

Desliguei o celular e guardei no bolso, eu estou muito estressado e Lucas parece ter percebido isso

— Está tudo bem?

— Tá sim.

— Então tá, vamos levantar o recreio já acabou- se levanta e extende a mão pra mim.

— Okay.

Pego na mão dele e ele me puxa, mais eu como sou um bom desastrado tropeço no pé dele e ele cai no chão me levando junto, por nosso sorte estavamos num lugar afastado ninguém viu essa cena, eu caí em cima dele o que me fez sentir bem o seu corpo tive a leve impressão que já senti esse corpo como já tivesse ficado em cima dele... mas isso séria impossível, continuamos nos olhando por um tempo até que sai do transe.

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