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< Verena narrando >

– MAMÃE! - grito em plenos pulmões enquanto sou segurado por um homem que atira em alguns outros homens ou mulheres que se aproximavam

– ALENE! FILHA! MAMÃE ESTÁ CHEGANDO! - me debato nos braços do homem e dou um cotovelada em suas costelas conseguindo me soltar

     Começo a correr sentindo as lágrimas pelas minhas bochechas enquanto altos tiros ecoa por toda a mansão que eu estava em cativeiro. Sigo a voz do meu pai e da minha mãe que estão dando comandos por cima dos tiros, chego na sala vendo um casal atirando e sorrio começando a correr na direção deles. A mulher me encara e tento enxerga o seu rosto nitidamente, mas não consigo. Ela estende a mão enquanto segue atirando

– você não vai escapar de mim garotinha insolente - grito quando sou agarrada novamente pelo homem, que tampa minha boca - me dêem cobertura! Agora!

– ME SOLTA! - grito abafado e mordo a mão do homem que resmunga de dor antes de me jogar no chão agressivamente, gemo de dor sentindo minha cabeça latejar

– agora você vai dormi um pouco menina! - o homem fala antes de tudo ficar escuro depois de sentir uma pancada...

– Verena! Verena! - me remecho escutando me chamaram de longe e fico agoniada sentindo as mãos me segurando - Verena! ACORDA!

     Abro os olhos de supetão e levanto o tronco com a respiração ofegante, passo a mão em minha testa sentindo o suor, encaro o James que está sentado a minha frente. O abraço fechando os olhos enquanto respiro fundo

– são suas memórias perdidas? - James sussurra a pergunta enquanto acarecia minhas costas, assinto me afastando e ele acarecia minha bochecha - quer conversa sobre isso?

– sim, pode ser - falo enxugando as lágrimas quentes, faço as pernas de índio ficando totalmente de frente à ele - é a memória quando meus pais foram me resgatar na mansão do sequestrador, eu tinha uns 4 anos e o incrível é que ... A força que usava pra escapar, voltar para os meus pais. Tinham muitos tiros, sangue, eu nunca chego a ver o rosto deles, é apenas um borrão. É essa memória, outra de eu junto à um garotinho da minha idade, outra com um garoto mais velho que eu e uma garota, tem com o homem que me chama de princesinha e da mulher.... me contando um segredo - solto um riso deixando uma lágrima solitária descer ao lembrar de sua fala, seguro a medalha que sempre carreguei - não conte ao seus irmãos, mas você é a minha filha preferida, minha joia mais preciosa. Nunca deixarei que nada te aconteça, mesmo que pra isso eu morra. Eu te amo Alene, não se esqueça disso...

– E você nunca esqueceu, mesmo com a perca pequena de memória ainda criança. Uma parte do seu cérebro faz questão de lembra-la, você nunca foi deixada de ser amada por aqueles que um dia foi sua família - James fala enxugando a lágrima e sorrio fraco assentindo levemente, ele se encosta na cabeceira ao meu lado abraçando meus ombros - agora vem aqui minha rainha

– obrigado por está comigo James, você é um ótimo melhor amigo - falo me acochegando em seus braços, o encaro vendo sua expressão convencida

– o que? Não ouvir direito, Deixa eu gravar aqui. Repete - James fala pegando o seu celular e reviro os olhos enquanto ele dá risada

– idiota, nunca mais vai ouvir eu dizer isso - falo soltando um riso fraco, James me dá um beijo no topo da cabeça

– eu sei que sou um ótimo melhor amigo, mas sou ótimo numa cama também né?! - James fala sorrindo malicioso e dou um tapa em seu peito

– tem que levar para o lado malicioso né seu safado?! - falo saindo de seus braços e me cobrindo antes de desligar o abajur que ele deve ter ligado quando comecei a remecher

A Vida De Alene - Fast And Furious Onde histórias criam vida. Descubra agora