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< Verena narrando >

2 anos depois

     Se passaram uns dois anos desde que houve aquele confronto com Owen Shaw, meu coração e nem minha mente não se aquietou desde daquele tempo. Onde dúvidas perambulavam sem respostas e nesses dois anos Owen ficou em coma nos hospitais de Londres. Como eu sei? Contatos e sempre o visito, quando posso, como agora.

– Oi - murmuro e coloco os girassóis encima da mesinha ao lado, suspiro e me sento na poltrona ao lado, observo os guardas fazendo a vigia, seguro sua mão aonde está a corrente enrolada - eu já tentei diversas vezes durante esses anos parar de vim aqui pra te vê, mas parece que ... algo me puxa pra você - falo lhe observando, meu peito se aperta e sinto lágrimas - o que está acontecendo comigo? Porque o meu coração fica angustiado te vendo nesse estado? Qual sua ligação comigo Owen Shaw?

        Dúvidas e mais dúvidas, solto um riso amargo negando, me levanto irritada. Sempre que prometo nunca vi mais visitar ele, não passa 1 mês e já estou em Londres, não faço questão procurar saber de qualquer outra pessoa ligada a ele, porque eu sei que se eu encontrar. O passado vai retorna, sinto que não irei conseguir lidar por causa da minha família. Caminho até a janela observando a cidade, respiro fundo

– um lado meu almeja por essas respostas e o outro ... sente o perigo delas se eu for atrás - falo e me viro para Owen, seguro a medalha do meu pescoço, a tiro - está na hora de te deixar pra trás, igual que eu deixe Alene. Mortos, enterrados, no passado - penduro minha medalha no aparelho e suspiro fechando os olhos, me aproximo de Shaw e deixo um selar em sua testa no lado que está intacto, sinto uma lágrima descer - adeus Owen Shaw

      Pego minha bolsa e saio do quarto sem olhar pra trás, o melhor a se fazer agora é deixar tudo no escuro, eu estou bem com a minha família e prefiro continuar assim. Saio do hospital e por falta de atenção acabo esbarrando no que parece um tronco, mas é num homem de quase da minha altura, careca e que está muito bem vestido, além de ser charmoso.
        Nos encaramos e os seus olhos, são tão familiares, fico perdida em meus pensamentos que nem peço desculpas, só me desperto ao  escutar a voz do homem que ainda segura meu braço para eu não me desequilibrar com o impacto

– tenha cuidado, pode acabar se machucando... pela pressa - o desconhecido fala me fazendo franzir o cenho, mas sorrio agradecida e nos separamos, olho para trás o vendo entrar no hospital. Suas palavras parece tão...

– Alene! Me devolve! Mãeeee! - escuto os berros manhosos de um garotinho, eu de três anos corro rindo segurando um controle que parece está modificado. A criança sem atenção nenhuma acaba colidindo com as pernas de alguém a fazendo cair de bunda no chão

– irmã .. - olho para cima vendo apenas, agora mais explícito, um garoto alguns anos mais velho. Ele me pega no colo tirando o controle das minhas mãos - tenha cuidado, você pode acabar se machucando se continuar correndo pela casa, ainda mais com essa arma

– Decks, eu nunca vou me machucar se você tiver por perto - falo abraçando seu pescoço e dando um beijo em seu rosto, logo outro garoto surge ofegante...

     Cambaleio sentindo minha cabeça doer pela lembrança me atingindo fortemente, respiro fundo entrando no carro rapidamente e saio daquele lugar, melhor eu voltar pra casa.












(...)











No outro dia

        Saio do meu escritório colocando a minha jaqueta, suspiro vendo a carta de declaração que Luke pediu pra que eu preparasse para Elena, pego a vendo sair do escritório dele e caminho até lá. Vejo ele carimbando os criminosos que foram capturados, arqueio a sobrancelha

A Vida De Alene - Fast And Furious Onde histórias criam vida. Descubra agora