Acabei de sair da empresa, entro no meu carro e começo a dirigir, olho para os lados e os inúmeros bares a beira mar já começam a ter seus clientes habitando suas mesas, hoje é sexta feira e ficarei em casa, isso não é muito normal para mim, mas quer saber? Melhor assim, ainda não acredito que fui dar uma mancada dessa. Eu tinha certeza que o projeto do Tower estava sobre o comando do Luccas, como eu iria advinha que eles haviam trocado? Quando o vi saindo pela porta e Caio trabalhando incansavelmente para recuperar o projeto me deu um ódio, aff.
Meu celular toca me tirando dos devaneios.
— Papai... — atendo.
— Não me venha com essa de papai Caroline.— pelo visto ele esta bravíssimo.— Estou tentando juro que estou. Mais Luccas é muito difícil.
— Você tinha dois Caroline, — diz já aos berros - dois para escolher. —fala respirando fundo - Não investi tanto em você a toa garota.
— Conseguirei, sei que conseguirei, sinto que estou perto. —falo confiante, mesmo que esta confiança eu não sinta no momento - Me de mais tempo. — imploro.
— Sinto que você esta cada vez mais longe. Darei o seu tempo e veja se serve ao menos para ele laçar o herdeiro idiota. Estou te ligando para avisar que César chegou e vocês dois vão trabalhar juntos agora.
— O que quer dizer? Ele não pode voltar para a empresa, o senhor tentou uma vez e...
— Para de ser burra garota, - mais uma vez grita comigo ao telefone - dai-me paciência. — Depois de um tempo em silêncio, continua — A outra herdeirinha, a princesinha do filho da mãe do Queirós, está na cidade, veio para estudar. César entrará em ação.
— Hum... e onde ele está? Não me diga que vai morar aqui comigo, não o quero aqui não.
Na realidade até que queria o César ali comigo o cara é muito gostoso, tem uma pegada e já transei com meu irmãozinho — sorrio mentalmente — que nada ele não é meu irmão.
— Não, César esta instalado no apartamento do andar de baixo do apartamento dos filhos da mãe moram. Ele está estudando a princesinha, agora ele faz o trabalho dele e veja se realiza o seu.
— Ok, o senhor ainda vai ter orgulho de mim papai.
— Assim espero. — finaliza desligando.
Ele desliga. Respiro fundo, calma Caroline Augustine, calma. Ainda me pergunto porque de no auge dos meus 24 anos ainda me submeter a isso. Bom na verdade eu sei o porque, meu pai, digo, Antônio, me da tudo que quero. Antônio é meu padrasto, na verdade ele me adotou como filha, o sobrenome Augustine herdei dele, uma vez que meu sobrenome era Silva.
Meu pai morreu de acidente quando eu ainda era pequena, nem me lembro dele. Assim que meu pai veio a falecer, nem bem deu tempo de seu corpo esfriar e minha mãe já estava casada novamente. Assim como eu, minha mãe é uma mulher linda do tipo que chama atenção de qualquer um. Antônio entrou na nossa vida pois precisava de uma esposa troféu, logo após ficar viúvo e por minha mãe tudo bem, uma vez que tudo que importa para ela é seu cartão de créditos sem limites que Antônio proporciona.
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Ela é Minha, Sempre foi
RomanceDEGUSTAÇÃO Ele se afastou dela quando a enxergou não mais uma menina e sim uma mulher. Mas agora ela está tão perto e mais gata ainda. Como resistir? Será que se pode fugir do amor? Ele descobriu que não...