Destiny Turns [ TRADUÇÃO ]

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# AVISOS #
Os avisos para não-con e chan são principalmente em referência a eventos que aconteceram antes do início desta história.

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Harry Potter acreditava no destino; ele acreditava no destino e em todos os tipos de coisas místicas. Afinal, por que não? Ele podia fazer as coisas acontecerem apenas com sua mente, não que alguém mais acreditasse nele. No fundo, ele sabia que todas aquelas coisas que as pessoas "racionais" chamavam de absurdo eram reais. Mas ele também sabia que o destino tinha bagunçado de alguma forma no que dizia respeito a sua vida. Por que ele teria recebido presentes tão maravilhosos se ele não deveria usá-los?

Ele às vezes sonhava com a vida que deveria ter tido. Nesses sonhos, ele não tinha fugido; em vez disso, um misterioso homem gigante veio e o levou a um mundo cheio de magia e maravilhas. Ele estava sonhando com aquela vida, a escola mágica e todas as pessoas que teriam sido seus amigos se o destino não tivesse bagunçado, desde que ele tinha onze anos. Nem sempre foi uma vida feliz, mas parecia ter mais um propósito do que aquele que ele estava vivendo atualmente; esta vida era toda sobre sobrevivência.

Harry às vezes pensava em acabar com sua dor quando as coisas piorassem, mas de alguma forma parecia a saída dos covardes. Além disso, algo dentro dele sempre o impedia. Foram os sonhos. Havia algo sobre eles que o compelia a continuar, ficar por perto e ver se o destino poderia consertar o que o destino tinha bagunçado.

Parado na frente do pequeno espelho de seu banheiro, Harry pensou sobre o sonho que tivera na noite anterior. Nele, ele estava obcecado por uma garota ruiva chamada Ginny, a irmã mais nova de seu melhor amigo Ron. Ele finalmente teve coragem de beijá-la. Ele supôs que seu eu alternativo negava sua sexualidade, porque não conseguia nem imaginar beijar uma garota sem estremecer ... bem, se ela pagasse o suficiente, ele provavelmente conseguiria. O dinheiro foi um grande motivador.

Livrando-se de suas reflexões, Harry se vestiu com seu 'uniforme', jeans justos que ficavam baixos em seus quadris e eram rasgados nos lugares certos para seduzir, e uma camiseta justa. Eram as melhores roupas que ele possuía, e ele só as usava para trabalhar. Durante o dia, ele geralmente sobrevivia com as coisas que apanhava vasculhando as caixas de coleta de uma instituição de caridade da igreja local. Ele teria se sentido culpado, mas imaginou que o teriam ajudado se ele pedisse. Mas ele não podia correr o risco de que eles fizessem muitas perguntas.

Era a mesma coisa com ir para um abrigo ou refeitório. Se algum dos trabalhadores suspeitasse que ele tinha apenas dezesseis anos, ele voltaria para os serviços de proteção, algo que queria evitar a todo custo. Ele tinha feito isso por três anos, desde a última vez que ele fugiu sem ser pego. Ele só tinha que aguentar mais cinco meses e então tudo com que ele teria que se preocupar seria com a polícia.

Harry passou um pente pelo cabelo e captou sua imagem uma última vez. Seu cabelo estava realmente sem esperança, espetado em todos os lugares errados, mas algumas pessoas pareciam gostar da aparência. Um cara disse que isso o fazia parecer que tinha acabado de sair da cama. Seu corpo estava um pouco magro, mas isso acontecia quando você raramente tinha mais do que uma refeição por dia, geralmente nada mais extravagante do que um pouco de sopa enlatada aquecida na panela quente que ele contrabandeara para seu quarto de hotel. Ele tinha uma bunda bastante boa, ou pelo menos foi o que disseram, mas sua melhor característica eram os olhos. Eles eram de um verde profundo que lembrava Harry das primeiras folhas da primavera, e eles podiam atrair os homens para ele de uma forma que nada mais poderia.