Seus olhos.

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Seus olhos grandes e bonitos brilhavam. Brilhavam mais do que eu imaginei que olhos pudessem brilhar. Fico impressionada até os dias de hoje por lembrar de seus lumes pretos, quando te levei a primeira vez na cave. Você estava encolhido, acuado e potencialmente amedrontado. Mas isso não fez com que sua curiosidade diminuísse. Me perguntou a respeito de tudo, com total exatidão e curiosidade, procurando saber de cada detalhe daquele local tão desconhecido aos seus olhos.

Sempre gostou de aprender, meu pequeno doce. Você sempre gostou de aprender e sempre se entregou para esses aprendizados. Nunca deixou que o medo o afetasse e isso me instiga a te mostrar o mundo cada dia mais. 

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