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Neguinho 🎲

Lari: Sério cara, que garoto chato! Obcecado por mim, eu ein.- 2k riu olhando pra ela que encarou ele.- E você? Mal fala comigo.

2k: Sou teu novo cunhado agora, garota.- Falou cruzando os braços.

Neguinho: Não é possível cara, tu diz que me ama. Que me encolheria em qualquer hipótese, como tu não lembra do que a gente tem? - Falei bolado encarando ela.

Lari: A gente não tem nada.- Falou certa, a velha e chata Larissa de antes.- Cadê minha irmã?

2k: Tão longe daqui, elas tavam correndo perigo e eu levei elas em segurança.- Falou olhando pra ela.

Lari: Eu quero elas, vocês podem sair daqui? - Falou me olhando e eu levantei.

Tava cansado, sabia que eu tinha que ter paciência mas eu realmente tava morto, só de ver ela viva me acalmava, o resto eu conquistava novamente com toda paciência possível, não importaria quantas vezes fosse pedido, eu iria amar ela todos os dias e iria mostrar isso a ela.

Só que agora eu precisava descansar, sai do quarto sendo seguido pelo 2k que entendeu minha visão, cada um seguiu pra sua casa e eu finalmente tive meu descanso, depois de vários dias sem dormir, sem pregar os olhos por não saber se a Larissa tava bem, hoje em consegui dormir, depois de maior cota.

Eu acordei o da já tinha se passado todo já, eram seis da noite e eu tava finalmente desencasado. Só comi um bagulho e me arrumei indo pro hospital, quando cheguei entrei direto no quarto e me assustei com a Maria e a Beatriz ali já.

Neguinho: Ih qual foi, vinheram como? - Falei abraçando a tia e beijei a cabeça dela.

Beatriz: 2k foi buscar a gente de tarde.- Balancei a cabeça olhando pra Larissa que encarava a gente.- Mas agora que você chegou a gente vai em casa tomar um banho, vimos direto da estrada, né mãe?

A Maria concordou e conversou com a Larissa, as duas saíram e eu olhei pra ela, me encostei do lado da cama e ela me encarava com a sobrancelha levantada.

Lari: Beatriz disse que a gente tá namorando.- Falou me encarando.

Neguinho: A gente tá namorando e tá sendo os meses mais felizes da minha vida.- Me sentei na cadeira trazendo pra mais perto dela.- A gente tá feliz junto, eu te amo, tu me ama, bagulho tá cena de novela.

Lari: Eu não consigo lembrar, desculpa.- Balancei a cabeça.- A última coisa que eu lembro foi que ontem eu tava chegando do trabalho e você, como todos os dias parou pra me abusar.

Neguinho: Eu tô ligado...- Sorri fraco.- Mas esses bagulhos já passou, hoje tu tá gamadona no pai.

Lari: Como que eu me apaixonei por alguém que fala assim? - Falou em tom de brincadeira e eu sorri de lado.- E essa história toda de Henrique? Eu não lembro.

Comecei a contar pra ela com paciência, expliquei todos os detalhes e respondi tudo que ela queria saber. Quando o assunto acabou e nós dois ficamos em silêncio, eu cruzei os braços e fiquei olhando pro vento, enquanto ela começou a cochilar.

Fiquei agoniado com o silêncio, com a ausência da voz dela falando sobre qualquer coisa, como normalmente estaria acontecendo. Mas fiquei quieto no quarto e me levantei, fiquei perto da janela e vendo os menor trabalhar lá fora.

Crime PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora