8. ainda é o primeiro.

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Acordei mais animada que o normal, coloquei uma bermuda, e uma blusa preta curta, calcei  minhas sandálias, fiz uma maquiagem bem suave mais notável. Sai do quarto quase esbarrando em Andrew.

- bom dia – sorri faceira.

- bom dia -  não me pareceu nada bom para ele.

- você parece mal - comentei de propósito.

- e estou – ele falou - não consegui dormi direito.

-  sinto muito – vociferei manhosa.

- e você dormiu bem?

- muito – sorri – que tal um café?

  Fui para a cozinha preparar o café, Andrew me seguiu sentou esperando o café, servi ele, depois me servi, peguei pão e queijo, coloquei no micro ondas.

- você que?- perguntei, pela expressão de descontentamento dele, eu estar animada não estava ajudando.

- aceito – preparei dois para o Vinicius – obrigado.

  Comemos em silencio, era estranho, mas mantive o silencio.

- bom dia – Carina entrou na cozinha toda animada.

- bom dia – respondi na mesma animação.

- bom dia – Andrew falou mufino.

- alguém não dormiu bem – ela riu – tem pra mim também?

- eu faço – falei cheia de empolgação.

🖤♥️

   Andrew estava cada vez mais enciumado, passei a convidar Finn para ir me visitar, me sentia mal em usa-lo mais não o suficiente para não fazer.

  Depois de uns dias diminui as visitas, queria que ele sentisse ciúme, não matasse Finn, mas era divertido, ver como os homens podiam ser frágeis, minhas roupas em casa também era só para provocar, um short e um cropped ou uma blusinha que ia ate a metade da barriga sem sutiã, foi assim que ele me encontrou na cozinha, depois de Carina sair, para mais um sábado de farras. 

- tem comida?- ele perguntou suave.

- não acabei de sair do banho, estava pensando em pedir pizza... Tô na preguiça.

- ótimo – Andrew pareceu gostar – você quer de que?

- a de sempre.

- eu peço – ele tirou o celular do bolso.

Fiquei olhando ele fazer o pedido.

- no Maximo vinte minutos – ele falou.

- e o que faremos nesse tempo?- perguntei só para provocar.

- estava pensando em algumas coisas, mas talvez seu namorado não goste – Andrew entrou na minha

- quem o Finn? ate parece, ele não e meu namorado – ele sabia que eu falava a verdade.

- ótimo – Andrew me levantou me sentando na mesa, e se colocando entre minhas pernas, suas mão agarravam minha costa, seus lábios estavam em meu pescoço, não so beijava como passava sua língua, me agarrei a ele, puxando sua boca para a minha.

Andrew correspondeu a beijo de uma forma possessiva, suas mãos percorriam por meu corpo me causando leves arrepios. Ficamos assim entre beijos e carícias por um logo tempo, só paramos quando ouvimos a campainha

- eu atendo – falei rindo.

- ate parece, você tá vermelha.. eu vou....

    Andrew levou a pizza para o quarto, ligou a TV no jornal, comemos a pizza olhando a TV ele falava bobagens das noticias, era como no inicio super leve.

  Não sei como tudo se complicou tão rápido, de repente já estávamos brigando como um casal, era loucura demais.

- no que você esta pensando? – Andrew perguntou

- na vida – falei 

- e em que parte da vida? – ele insistiu.

- na parte que conheci você – decidi ser sincera.

- e o que isso quer dizer? – sei tom parecia intrigado.

- quer dizer que você apareceu do nada, deixando meu mundo de cabeça para baixo, em pouco tempo já estávamos brigando como um casal, sendo que não temos nada – argumentei.

- você tem razão, tudo foi rápido demais, sem promessas de amor eterno – Andrew riu – nunca imaginei que você aceitaria.

- aceitar algo que nunca foi proposto – falei meia irônica.

- você tem razão – ele concordou.

- mais até que foi bom – falei.

- ainda pode ser – Andrew me olhou sugestivo – duvido que você tenha algo de verdade com aquele idiota.

- e por que você acha isso? – quis saber.

- por que ele não tem capacidade pra pegar uma gata como você.

- e você tem? – indagei em um t divertido.

- tenho sim, quer ver?- ele se aproximou.

- quero – falei.

   Loucura não resumia bem a situação, eu achava que estava provocando Andrew, mas também estava me provocando, estava me envolvendo duas vezes mais do que ele, isso não acabaria bem, eu era capaz de prever, todavia não era capaz de evitar.

Andrew me provocava só pelo fato de me olhar, de existir, pensei que eu estava o enlouquecendo, usando Finn, mas estava errada.

Em poucos minutos nossa roupas estavam no chão, sentia o corpo quente dele sobre o meu, sua boca descendo por minha pele, arfei ao sentir sua língua em minha intimidade, meu olhos reviraram sentindo aquele prazer, quando estava a ponto de ter um orgasmo Andrew parou, subiu seus beijos por meu corpo, parando em meus seios e o chupando.

Senti seu corpo se encaixando entre minhas pernas e ele me invadir, vi seu sorriso ao encontrar dificuldade em me penetrar, ele provou que não tinha nada de verdade com Finn, não me importei com isso, nunca disse que sim. 

Seu sorriso leve, só um pequeno levantar de canto de boca era genuíno, eu senti a diferença do seu toque, era gentil, suave, cuidadoso, seus movimentos eram calmos, Andrew me olhava o tempo todo.

Mesmo quando aumentou seu ritmo de "vai e vem" ainda sim permaneceu me admirando, era uma coisa estranha, mas um estranho bom! Eu não sei o que estava mudando ali! Mas não era apenas em mim.

Andrew se moveu me levando para cima de si, então sentou me mantendo em seu abraço, senti suas mãos em minha cintura me ajudado a me mover em cima dele, joguei minha cabeça para trás e arfei, foi o mais puro dos prazeres, meu corpo todo sentia a sensação libertadora que chegava junto com o orgasmo.

- você é muito gostosa – ele sussurrou em meu ouvindo.

- eu já sabia – falei sem fôlego.

Ouvi a risada baixa e cheia de prazer dele, os gemidos baixos dele, até seu soltar de ar forte enquanto gozava.


🖤♥️

- você adorou descobrir que ainda e o primeiro - murmurei entrando no banho com Andrew

- tenho que admitir que sim – ele sorriu faceiro.

- hum – ri da cara que fazia – que horas são?

- não sei, devem ser umas meia noite, por que?

- nada só estava pensando na Cah – falei

- duvido que ela volte pra casa, antes das seis da manha – Andrew falou um tanto chateado

- isso é bom – falei só pra distraí-lo 

- é, por que? – ele me olhou sapeca

- por que assim podemos brincar um pouco – pensei rápido.

- e que brincadeira seria essa?

- verdade ou desafio – adorava brincar disso na adolescência.

AcasoSOnde histórias criam vida. Descubra agora