6. é só sexo.

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- oi – Andrew entrou sem bater já era de costume nesse horário – a Cah já saiu.

- legal – falei um tanto desanimada.

- quer assistir TV? – ele perguntou sorrindo

- pode ser – levantei da cama deixando o livro que lia de lado, levantei, lembrei de um detalhe, ainda estava só de calcinha e sutiã, olhei para Andrew que tinha os olhos fixos em minha direção.

-  acho que mudei de idéia sobre a TV – ele falou sem tirar os olhos do meu corpo

- nada disso – fui ate o guarda roupa e vesti um short – vamos.

- você não vai colocar uma blusa? Não que eu me importe – ele falou serio.

- esta muito calor – falei de brincadeira.

- agora eu senti.

   Segui para o quarto dele, fui direto para a cama me deitando na cama como se fosse minha, coloquei os pés em direção a cabiceira da cama, ficando de bunda pra cima, Andrew respirou fundo quando me viu daquela forma, estava me divertindo provocando ele.

- o que vamos assistir? – perguntei.

- não sei – ele falou meio sem fôlego, olhei para ele, queria rir, mais me controlei.

- então eu escolho – peguei o controle e procurei um filme bem bobo, queria ter a atenção de Andrew, coloquei o filme e fixei meu olhos na tela – você vai ficar ai? - ele estava de pé no meio do quarto.

- não, vou beber água – Andrew saiu do quarto, comecei a rir.

  Era mais do que adrenalina, eu descobri que gostava do fato de poder de o provocar, era maravilhoso, quando voltou deitou ao meu lado, se encostando na cabiçeira, imaginei a visão que ele deveria estar tendo, levantei da cama, e apaguei a luz deixando só a luz da TV para iluminar, o filme, era engraçado, mais não ouvia Andrew rir, mais sentia sua mão em minha perna, subindo e descendo, quando me cansei das bobagens virei de peito pra cima e o fitei, seu olhar era cheio de desejos, seu rosto estava serio.

- você esta gostando do filme? – perguntei

- é meio dramático – ele falou sem olhar para a tela.

- como um filme de comedia pode ser dramático? – perguntei.

- é comedia? – Andrew me encarou sem jeito, comecei a rir dele.

- você esta bem? – minha voz era de uma inocência nada natural.

- estou – ele respondeu – sua pele é macia.

- obrigado – falei imaginando a quanto tempo ele esta sem sexo, no mínimo a uns dois meses, é o tempo que ele esta morando aqui.

Me coloquei de joelhos na cama, depois passei a perna pela sua me sentando em seu colo, Andrew fechou os olhos, comecei a acariciar sua nuca, sentia seu membro duro, desci a mão por sua costa, sentindo ele se arrepiar, continuei agora em sua barriga, Andrew virou uma estatua sobre minhas mãos, comecei a beijar seus lábios, indo até sua orelha, descendo por seu peito, e voltando aos seus lábios, não entendia o por que mais ele estava se deixando levar por mim

Sai de cima dele.

- deita - pedi

Era tão excitante para ele quanto pra  mim, sentia a umidade, chegar só pelo simples fato de lhe dar prazer, não estava agindo só por loucura, nem adrenalina, era desejo por ele, puxei o short de Andrew o deixando só de cueca, ele abriu os olhos e me fitou, comecei a beija-lo  nos lábios, invadido sua boca com minha língua, desci por seu queixo pescoço, peito barriga até estar quase tocando seu membro, lembrei de um filme que assisti com as meninas, era pornô, eu mal conseguia olhar para a tela, mais aprendi uma coisa que me deixou com vontade de fazer, puxei a cueca, dele, olhei para seu membro, era volumoso, quase perdi a coragem de fazer o que passava em minha mente, pensei no que viria a seguir.

Comecei a sugar seu membro de uma forma que meus dentes não o machucassem, ouvi Andrew arfar, era prazer, continuei, descobri que sentia prazer com o prazer dele, ele me puxou me fazendo deitar.

- agora é a minha vez – ele sorriu malicioso.

  Andrew puxou meu short depois tirou meu sutiã, se afastou e me olhou, seus lábios começaram a beijar meus seios, me corpo arqueava de prazer, a mão dele desceu até minha intimidade, por dentro da calcinha.

- você esta toda molhada – Andrew falou safado – que delicia.

 Ele tirou minha calcinha e se apossou de minha intimidade com sua boca sugando, era delicioso, o prazer que sentia era incrível, meu corpo todo sentia o efeito do prazer que estava recebendo, a Lígia dele passava por toda minha intimidade, gemi várias vezes seguidas até estar quase sem fôlego, o orgasmo que Andrew me causou foi maravilhoso.

- você é deliciosa.

Andrew levantou e pegou na gaveta do seu criado mudo um preservativo, observei ele o xelizae por seu membro, seria agora, ele se colocou em cima de mim, senti seu membro me invadir,  foi incomodo, mais do que imaginei, Andrew me fitou quando se moveu outra vez e achou dificuldade em me penetrar.

- Meredith você é virgem? – ele me olhou com raiva.

- era – respondi, ele se levantou da cama, vestindo a cueca.

- por que você não me falou isso?- ele estava com raiva, acho que muita raiva.

- não achei que havia necessidade – falei sem jeito, puxando o cobertor, Andrew me olhava feio.

- droga Mer – ele sentou a cama – isso é algo importante para as mulheres, você deveria ter me falado - seu tom era baixo, ele na verdade não parecia com raiva e sim decepcionado.

- isso é algo relevante pra mim – falei – para mim não fazia tanta diferença, era mais um fardo – levantei da cama, pegando minhas roupas – se era para ser legal... – sai do quarto dele sem me importar de estar nua.

fui para meu quarto seguindo direto para o banheiro, fiquei debaixo do chuveiro por um tempo, me sentia envergonhada, estava sendo especial até ele estragar tudo.

  Agora estava com vergonha, as lagrimas sem necessidade se misturavam a água, quando comecei a tremer de frio, desliguei o chuveiro e voltei para o quarto, para minha surpresa Andrew estava sentado na cama.

- o que você quer? – falei com raiva – mais algum sermão? Você só esqueceu que não sou sua irmã... Não preciso.

- vim pedir desculpa – ele falou.

- pedir desculpa por que? vai dizer que se soubesse não teria me levado pra cama? – falei irônica – não precisa eu fui por livre e espontânea vontade, eu comecei... Foi minha escolha.

- você é muito cabeça dura – Andrew falou – se eu soubesse eu...

 Não havia o que ser dito, era só sexo, nada de compromisso, eu sabia disso e ele também.

- você não teria feito nada Andrew, nos não temos nada de especial – falei tentando manter o controle - sem palavras de amor, nem promessas de eterno, é só sexo, não te pedi nada.

 Ele queria dizer o contrario, mas seria só para não me magoar, estava fervendo de raiva.

- você tem razão, mais também não sou um incensivel, teria lhe proporcionado algo melhor – ele falou suave.

- para mim estava perfeito – falei tentando me acalmar – se quisesse algo mais especial, esperaria o homem certo, mas talvez até lá já tenha chegado aos trinta, Andrew não lhe pedi nada, então você não me deve nada, da forma que estava era ótimo - falei – mais agora por favor me deixe sozinha.

- tudo bem – ele levantou – boa noite.

- boa noite – falei, tranquei a porta quando ele saiu.

🖤❤️


Hello! Bye!

  

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