Capítulo 15

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Quando entramos no quarto, vou para a janela, eu sou apenas uma diversão para Alex?  Um objeto? Até mesmo nada após dizer vindo de suas palavras que me ama? Outra fonte de amor?

- Baby, eu sei que está com raiva de mim, mas eu te amo e isso tem como provar. 

- Se você tivesse me contado, eu não teria quebrado minha cara feito uma tola, você me fez de idiota Alex! Idiota! 

- Eu sei, mas tem como me ouvir? 

- O que tem para me explicar? De que eu sou apenas a sua amante? 

- Vamos lá, você quer me deixar? 

-...Eu não sei, eu estou sem entender meus sentimentos por você agora, está fazendo uma ferida em meu coração. 

- Por favor se for fazer isso, se fazer isso eu irei me arrastar de volta para você. - Ele me abraça por trás - Não há ninguém que irá lhe amar do jeito que eu te amo. 

- Verdade? 

- Sim, ninguém vai reconhecer seu corpo, pois ele é o mapa de L.A, seus seios a Sierra Madre - Alex sussurra essas palavras em meu ouvido - Quadris que são atalhos e picos, curvas que são San Gabriel todo dia e lábios com fogo que lambem a baía. 

As mãos dele vão passando por meu corpo em uma grande leveza, a ponta de seus dedos passam por minha cintura. Sua boca deixa rastros úmidos e quentes com seus beijos, suas mãos por debaixo de minha blusa apertando meus seios, isso me faz gemer um pouco. Me viro para a sua frente e me sento em cima da cômoda. 

Alex delicadamente desabotoa minha calça, vai a retirando junto com a calcinha, assim se abaixando em minha frente com o dedo ele dedilha meu clitóris. 

- Acho que vai gostar disso. - Ele diz maliciosamente 

Seus lábios beijam minha intimidade e o interior de minhas coxas, sua língua caminha pela a área sensível. Isso é...isso...é molhado e gostoso. Passa por toda minha vagina, estou gostando de ser fodida pela a língua de Alex. Ele termina e seus olhar dizia que queria mais de mim. Com a mão, limpa o resto de pré-orgasmo que restou em sua boca. Alex me carrega e levemente me coloca na cama. Tira o seu cinto, suas roupas e sua cueca, ficando em cima de mim beijando minha boca apaixonadamente. 

- Fique de quatro. 

Faço o que havia me pedido, ele começa a me estocar, nossa...é bom. 

- Alex! - Falo seu nome em forma de gemidos 

Cada vez eram mais rápidos, fortes, mas estava doendo, mas ele não parava, então começo a chorar de dor.

- Alex, por favor pare! - Começo a chorar

- Me desculpe. - Ele sai de cima de mim e para 

- Está me machucando. 

- Me desculpe, não era minha intenção. - Alex me abraça - Me desculpa mesmo. 

Estava chorando feito uma criança em seus braços, tudo doía, meu coração, minha cabeça, tudo apenas. Depois de uns minutos chorando, me levanto e visto novamente minhas roupas de baixo. 

- Para onde você vai? 

- Eu vou sair. 

Sem mais palavras saio e encontro qualquer bar na rua, ao entrar havia uma mulher de vestido vermelho, um lenço preto com bordados sobre seus ombros e uma coroa de rosas sob sua cabeça cantando junto com um cara tocando violão. Me sento no balcão, e começo a refletir. 

- ¿Qué va a querer? (O que vai querer?) - O garçom me pergunta 

- Cualquiera de los más fuertes que tengas, te lo agradezco mucho porque necesito olvidarme de mis problemas. (Qualquer uma das mais fortes que você tiver, agradeço bastante, pois preciso esquecer meus problemas.)

- Todo bien. (Tudo bem.)

Ele serve a bebida e começo a chorar, tudo está tão confuso para mim agora que só me faz pensar em querer desaparecer.

- " Todos me dicen el negro, llorona negro pero cariñoso. Todos me dicen el negro, llorona negro pero cariñoso Yo soy como el chile verde, llorona picante pero sabroso Yo soy como el chile verde, llorona picante pero sabroso" (Todo mundo me chama de preto, chorona preto, mas carinhoso todo mundo me chama de preto, chorona preto, mas carinhoso. Eu sou como a pimenta verde, chorona, picante, mas saboroso Eu sou como a pimenta verde, chorona, picante mas saboroso)

A moça começa a tocar La Llorona me olhando, acho que ela deve entender o que estou sentindo agora para cantar uma música tão triste como essa. 

- " Ay de mí, llorona, llorona, llorona llévame al río, Ay de mí, llorona, llorona, llorona llévame al río " (Ai de mim, chorona, chorona, Chorona, leva-me ao rio Ai de mim, chorona, chorona Chorona, leva-me ao rio) " Tapame con tu rebozo, llorona porque me muero de frío,  tapame con tu rebozo, llorona porque me muero de frío " ( Tapa-me com seu xale, chorona porque estou morrendo de frio, tapa-me com seu xale, chorona porque estou morrendo de frio)

Depois de horas chorando no bar, decido voltar, mas durante minha caminhada vomito, tropeço e fico meio tonta. Voltando, vejo Alex dormindo e eu se sentindo uma desamparada sem rumo na vida. 

Arcadia ( Alex Turner fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora