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" 𝐕ocê aceita... "

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- Ei, Eliz! Poderia me ajudar em algo? - Você pediu a sua amiga, a princesa de Liones.

A mesma a olhou prestando atenção e direcionando seu corpo para si, esperando até que você dissesse o favor que iria pedir a garota de cabelos platinados.

- Claro! No que eu posso lhe ajudar? - Disse a garota a sua frente, com sua doce voz e um sorriso reconfortante para qualquer um que visse. As vezes você pensava no quanto Meliodas realmente tinha sorte de ter uma mulher como ela por perto. Um sempre era prestativo com o outro, ambos dariam suas vidas um pelo outro. O amor era intenso, compatível, invejável. Se perguntava se seria assim com ele, o ganancioso pecado da raposa.

Você e Ban se conheceram quando Diane, o pecado da inveja, os apresentou. Você era aliada do clã dos gigantes e grande amiga de Diane. Quando Meliodas foi ao encontro da mesma para juntar novamente os sete pecados, você foi convidada pela Diane a acompanhá-la, um convite obviamente aceito, já que a única pessoa que você tinha como família era a sua grande amiga. Literalmente.

Ao encontrar com Ban pela primeira vez, você viu o quão nítido era a sua perversidade. O maior lhe encarou por alguns segundos com aqueles olhos de raposa, seu sorriso travesso, e uma expressão um tanto quanto indecifrável. A mecha platinada caída perfeitamente em sua testa, e aquele olhar entreaberto, causou uma reação em você, foi inesperado.

Após muitas conversas jogadas fora em cima daquela mesa cheia e farta, enquanto Elizabeth e Diane conversavam ao seu lado, você olhou de relevo para a ponta da mesa onde se encontravam dois completos idiotas, bêbados e alucinados, uma situação degradante. Você franzia o cenho enquanto olhava na direção do maior de cabelos acinzentados, ele parecia inerte, com um sorriso ponta a ponta, submisso a apenas uma coisa nessa vida, a bebida.

O olhar de vocês se cruzaram quando o maior se distraiu em sua direção. Enquanto Meliodas falava e gritava suas lorotas, cantando e batendo na mesa a cada gole que tomava, Ban a olhava com aquele olhar novamente, mas dessa vez, acompanhado de seu sorriso ganancioso, era perturbador. Quando você percebeu, manteve o olhar ligado no dele por um tempo, como se o desafiasse, mas falhou, e você sabia que isso aconteceria. O de cabelos acinzentados riu de lado e voltou sua atenção para seu amigo, que se encontrava em estado deplorável depois de todas as garrafas que havia bebido.

Você não tinha certeza se era o efeito do álcool, ou se realmente aquilo foi um flerte. De qualquer forma, havia mexido com você, e admitiu para si mesma que não demoraria um dia para cair nos encantos do maior.

Depois de uns dias vocês começaram a interagir e se falarem com certa frequência. Toda vez que isso acontecia, era flerte em cima de flerte, e surpreendentemente, nem ele tomava uma atitude, a atitude que você iria ter que tomar. Depois de messes, você finalmente havia chegado no mesmo e mostrado seu interesse. A reação dele foi surpresa, por incrível que pareça, mas comparado ao tempo que ele demorou para fazer alguma coisa, não foi nem cinco segundos para juntar os lábios aos seus.

Fazia um ano e meio que vocês estavam ficando, mas nunca passou disso. Quando alguém tocava no assunto de namoro perto de vocês dois, ambos se sentiam incomodados, e Ban ficava...triste? Você não sabia ao certo, mas via o olhar dele se esvaindo.

Hoje, foi o dia em que você decidiu tomar a atitude final. Estava nervosa, por medo da rejeição, e por medo de estragar tudo, mas a Elizabeth estava alí a tranquilizando. Você havia pedido conselhos a ela, e a mesma lhe ajudou da melhor maneira que pôde.

Você tinha combinado de se encontrar com ele em frente ao mar, a noite. Clichê. Sua paixão pelo mar e pelas ondas lhe fizeram não querer sair do típico encontro a beira da praia, mas se perguntava se não estava sendo egoísta, pois tinha quase certeza de que o lugar não era nada compatível com a personalidade do acinzentado.

Você estava lá. A lua brilhava e as estrelas faziam um céu perfeito. Faltava apenas uma coisa para seus olhos atingirem o ápice da perfeição.

A brisa batendo forte, sentiu um arrepio percorrer a espinha. Era ele.

Virou-se para o lado e enxergou o de cabelos acinzentados vindo de vagar em sua direção. Ele mantinha o olhar baixo, parecia estar pensando sobre algo. Ao chegar até você, parou ao seu lado e se sentou.

- ...Desculpe a demora. - Disse enquanto observava o horizonte.

- Está tudo bem. - Um silêncio se fez. - ...Você imagina o porque te chamei aqui? - Indagou.

- Você imagina o porque de eu ter vindo? - Você arqueou uma das sobrancelhas. Era uma resposta inesperada, na verdade, era uma resposta? De qualquer forma, qualquer coisa era inesperada do maior.

- Você veio aqui esperando respostas, quando na verdade eu estive este tempo todo esperando por uma, somente uma resposta vinda de você. - Você disse com o olhar fixo nas pequenas ondas que se faziam quando o vento se encontrava com o mar. - Sabe, Ban, eu gosto de você. Eu quero tentar algo com você, porque toda vez que estamos juntos, parece que só somos nós e a luz da noite, eu vejo o mundo em seus olhos, eu vejo o meu mundo em seus olhos, e quando não estamos juntos, minha mente sempre me leva a pensar em você, Ban. - Fixada nos olhos do mesmo, você o olhava com carinho, na esperança de encontrar a resposta que esperava.

- ...Eu estive esse tempo todo pensando, estive esse tempo todo escondendo e carregando esse... - pausou com receio - esse medo. Pensando no futuro, tinha medo das perguntas em que eu não saberia responder, porque quando eu pensava no passado, sentia medo da minha própria resposta. Eu me repreendi todas as vezes em que olhava para você e imaginava que você era minha, ou todas as vezes em que pensava em você vestida de branco, e... - O maior não desviava de seus olhos - desculpa. Eu fui um idiota.

Suas lágrimas reprimidas durante aquela conversa desceram pelo seu rosto. Sentiu o mesmo se aproximar e lhe abraçar em um ato singelo, um abraço apertado. Você retribuiu o abraçando forte. Sentiu muitos sentimentos lhe invadirem, era único e indescrevível.

Algum tempo depois, sentiu lábios tocarem levemente em sua orelha. O mesmo disse em um sussurro:

- Você aceita... - Não demorou um segundo para que você o interrompesse. Você olhou nos olhos de Ban e o beijou como se fosse a primeira e última vez. Ele não precisava dizer mais nada.

A resposta que você procurava, você já tinha.ㅤ⠀ ⠀ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ

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⛱️ ⟩ Nota: Perdoe-me se houver algum erro, pois ainda estou procurando
aperfeiçoar meu português e utilizar de tais palavras cabíveis nos momentos certos.

⛱️ ⟩ Nota: Eu havia sumido por um tempo, mas sempre bate aquela vontade de voltar, e enquanto eu puder voltar, eu vou retornar aqui e escrever um pouquinho dos meus delírios.

 ➳ ↓ 𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓 • 𖫵𝟏𝟖 ˖꒰🍷 -݈Onde histórias criam vida. Descubra agora