Epílogue

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2 ano depois...

P.O.V'S DANI

Já fazia 1 ano e três meses que a kauana tinha acordado do coma, confesso que no começo pensei que ela não iria acordar, mas me agarrava a um fio de esperança de que em algum momento ela acordaria.

no dia do acidente,meia hora após terem sido confirmado que não havia sobreviventes, descobriu-se que Elisa tinha sido a única vítima fatal, e que a mesma não usava o sinto de segurança então foi arremessada pelo parabrisas do carro e que tinha morrido na mesma hora.

já a kauana, usava o cinto o que fez com que a mesma não fosse arremessada do carro, e no primeiro momento deram ela como morta, mas assim que tiraram a mesma do carro notaram que havia pulso, bem fraco mas ainda sim havia.

levaram a mesma pro hospital e eu fui junto, não saia do lado dela em nenhum momento, mesmo quando me disseram que ela tinha entrado em coma, e que às chances dela acordar eram mínimas.

durante esse tempo os pais dela vieram pra SP, eles não queriam ver a filha deles naquele estado. e eu entendo a parte deles, mas quando eles disseram que queriam desligar as aparelhos que mantinham ela viva eu surtei, eles não podiam tirá-la de mim assim, fui contra tudo e todos e consegui convencê-los a não desligarem.

prometi que cuidaria dela e arcar com os gastos do hospital, eu a amava demais pra deixá-la ir assim, sem nem ao menos tentar.

sempre que ia vê-la no hospital, levava flores e conversa com ela, declarava meu amor e tocava em sua mão gelada, olhava em seu rosto pálido por conta da falta do sol, mas ela ainda continua sendo a mulher mais linda que eu já virá, ela parecia estar em um sono profundo.

não vou mentir que toda vez que entrava no hospital sentia a melancolia do mesmo me atingir em cheio, mas eu não conseguiria ir pra casa descansar depois do trabalho sem antes dar um beijo no topo de sua cabeça, e dizer que ainda a amava e nunca a deixaria.

as pessoas não tinha mais esperanças de que ela acordaria e tentavam me convencer da mesma coisa, e então quando a Clara invadiu uma reunião dizendo que estavam me ligando do hospital, pensei o pior, pensei que ela finalmente tinha cansado do sofrimento que fiz ela passar e tinha ido pra um lugar melhor.

fashback on

assim que me pediram pra ir ao hospital, pedi pro motorista me levar pois não conseguiria dirigir, no meu estado causaria um acidente.

quando entrei no mesmo fui em direção ao quarto da kauana, encontrei o médico na porta e o mesmo me pediu calma.

- ela morreu? se ela tiver morrido me fala logo, não esconda nada de mim! - exigi ao mesmo que me pedia calma e me olhava com tranquilidade.

- ela não morreu, uma enfermeira estava examinado ela como de costume e notou quando ela mexeu uma das mãos, logo após isso ela abriu os olhos - não consegui acreditar no que o homem a minha frente falava.

- mas... como? ela, ela está bem? - pergunto e o mrmso assente, pela primeira vez em um ano consegui sorrir com sinceridade, parece que o peso nos meus ombros tinham sido removidos.

Anti romanticOnde histórias criam vida. Descubra agora