Meu aniversário, eu devia ta feliz, mas um mês sem vê o noah foi mais difícil do que eu pensei, acho que me acostumei com o fato de ter ele por perto e quando fiquei sem ele, doeu.
Estou saindo da escola agora, e vejo o carro do mesmo parado em frente, segui ate ele e lhe dei um tapa no braço assim que me aproximei, ela me olhou e me puxou colando seu corpo ao meu
Noah selou nossos lábios em um beijo calmo e tranquilo, nossas línguas brigando por espaço enquanto as mãos dele tavam firme na minha cintura. Nos separamos pela falta de ar e bati no braço dele de novo
Noah: dá pra parar de me agredir - falou me olhando
Sou doida por estar batendo em um psicopata, talvez, mas eu namoro com ele então já ultrapassei a cota de loucura.
Any: como você some por um mês e chega aqui assim - ele respirou fundo
Noah: vamos lá pra casa e eu te conto tudo - assenti e dei a volta entrando no carro enquanto ele ficava parado
Noah entrou do lado do motorista e deu partida, fomos o caminho todo calado, observei o noah e vi que ele estava com alguns pontos em seu pescoço, como se tivesse sido cortado, sai de meus pensamentos quando cheguamos em sua casa.
Entramos sem dizer nada e me sentei no sofá, o mesmo se sentou a minha frente e lhe encarei
Noah: eu me afastei por que tava cuidando de você
Any: cuidando de mim? - ele assentiu - e os arranhões? E tudo que eu pergunto e você sempre diz que não é a hora certa, quando a hora certa vai chegar
Noah: de Duas delas chegou hoje. Os arranhões primeiro - assenti - eu tenho uma irmã gêmea, ela tem TEI - interrompi ele
Any: Transtorno Explosivo Intermitente - ele assentiu - Você deixa ela te machucar quando ela ta em crise
Noah: sim, por isso dos arranhões - assenti - semana passada quando a sofya te ligou chorando dizendo que a "titia ta dodoi" ela tava tendo uma crise
Any: eu entendo, quando vou poder conhecer ela?
Noah: podemos ir depois que conversamos, a Sofya quer mesmo passar o seu aniversário com você - sorri pela fofura da minha pequena
Any: e o motivo do sumiço esse mês todo?
Noah: você sabe que o seu pai é um empresario bastante conhecido - assenti - eu descobri que uns caras tavam tentando te sequestrar e pedir um resgate, eu não podia deixar eles te pegarem então foquei em descobrir quem era e cuidar deles antes que eles tocassem o dedo em você.
Any: e o que fez com eles?
Noah: matei, menos dois deles. Eu dei um fim nos que iam te sequestrar e com isso descobri que eles tinham um chefe, mas não consegui descobri quem havia mandado, mas por hora você não esta mais em perigo, então decidi voltar.
Any: por que ainda acho que esta me ocultando algo? - ele me olhou - eu sei que esta noah, só quero saber o por que e o que é.
Noah: e estou, mas o que eu não falei é por que ainda não ta na hora, confie em mim bonequinha, há algo na qual você tem que se lembrar e só depois posso contar e te garanto que contarei tudo.
Any: não me chame de bonequinha mais, me causa dor, pelo menos não hoje - ele se aproximou de mim
Noah: gosto de te causar dor Bonequinha - ele se levantou e estendeu a mãos pra mim - já teve seu braço preso em uma prensa
Any: nunca tive essa vontade acredita - falei irônica
Noah: então vai descobri agora - ele parou em frente ao quarto de tortura - abra
Abri a porta e entrei, noah me guiou ate uma cadeira e me jogou sentada na mesma, ele puxou meu braço e pós sobre a mesa, pegou meu braço e colocou entre as duas partes da prensa, ele pegou um pano e pós na minha boca
Noah: morda isso para não gritar ou não morder a própria língua. Não tenha medo bonequinha, vai doer menos do que você imagina.
Noah soltou a prensa de leve e logo a mesma começou a apertar meu braço, ele a prensava mais e a dor ia se tornando mais presente, vi o noah sorri de lado e percebi que eu estava com expressão de dor
A prensa foi apertando mais e mordi o pano com força, a dor foi alternando, as vezes se tornava mais forte, as vezes mais fraca. Mas ela tava sempre ali, olhei pro meu braço que estava ficando vermelho em um tom mais escuro, ate que joguei a cabeça pra trás quando a dor se tornou quase insuportável, minha mão livre eu apertei o braço da cadeira forte e sotei o fôlego ao ver o noah começa a soltar mais a prensa, ate que a prensa saiu de cima do meu braço
O mesmo estava vermelho e eu não sentia ele, tentei mexer mas doeu, noah apertou em um ponto e sorriu pra mim
Noah: não se preocupe, não quebrou - ele me pegou no colo e deitei a cabeça em seu ombro - Vamos cuidar de você Amor.
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