── Eighteen

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Não ficou tão preocupada com oque estava acontecendo na TV, as vezes poderia acontecer alguns acidentes mas até agora nunca teve nem um ao ponto de ser fatal, Hanma não quer que se preocupe com ele, aliás ele gosta de viver em adrenalina.

- Acho melhor ir no banheiro, lavar o rosto séria uma boa opção, ficar parecendo que estar cega não é algo tão bom quanto imagino, essas coisas só acontecem no pior momento possível.

A dor de cabeça foi passando aos poucos, nunca soube realmente oque aquela dor de cabeça era, possivelmente era algo simples que normalmente aconteça ou talvez pudesse ser algo relacionado a sua infância ou algo totalmente diferente.

Os narradores começaram a falar que só foi um problema em dois carros mas estavam todos bem, isso nem te importava tanto, se alguém morresse oque poderia fazer?, aliás a culpa não séria sua, já tem uma cruz enorme para carregar nas costas.

Xxxxx: -Uau, parece que você realmente não está se importando com nada, aonde estão seus sentimentos querida?, não me diga que se forçou tanto para esconder seus sentimentos que agora não sente mais nada.

De vez em quando ainda tinha alucinações mas apenas conseguia ver seu pai e Nanai, assim que olhou para o lado poderia ver a mulher, Nanai estava a mesma, mas a expressão que estava parecia de tristeza, [Nome] suspirou enquanto voltava o olhar para a frente.

Nanai: -Sabe que eu não irei embora até você sentir alguma coisa, morrer queimada é algo bem doloroso, quem diria que uma garotinha poderia fazer aquilo tudo, Kazutora ficou um pouco mais bonito não é?, acho que ele está seguindo seu concelho.

- Oque você quer?, pode me falar qualquer coisa, por acaso está querendo que eu me jogue desse andar?, esse prédio não é tão alto, a única coisa que poderia acontecer comigo era ficar paraplégica.

Nanai: -Está pensando em morrer uma hora dessas, mas parece que você consegue saber oque eu estou pensando, não quero matar você, mas quero que saía dessa sala, acho que tem alguma coisa no final do corredor que vai te interessar.

A Akashi ficou pensativa em relação ao que aquela "alma penada" estava dizendo, mas seguir oque a mesma estava mandando séria uma má idéia?, talvez iremos saber, mas se vai ser algo que é de seu interesse achava que deveria seguir as instruções da mesma.

Nanai: -Olha se você não for logo, pode morrer com a curiosidade, mas provável que você também não sinta essa vontade de ver, sabe ser alguém tão séria deve ser bem chatinho, mas eu sei que você ira nao é garotinha.

A mesma se levantou de onde estava, mas acabou sentindo alguém pegando em seu pulso, virou calmamente o rosto, assim vendo aquele homem que tanto odiava, o pior de tudo, era que conseguia sentir a presença dele, não sabia como ele conseguia segurar seu pulso, mas porque não estava se importando?.

Sr.Akashi: -Oque há de errado?, está assustada?, pensou mesmo que iria se livrar de mim assim tão fácil, você tem que fazer oque ela esta mandando, queria muito que estivesse vivo, mas por sua causa eu não estou, é uma enorme pena minha filha.

- Suas palavras não significam nada pra mim, eu não devo ter medo de você, aliás esta morto, ter medo dos mortos é idiotice eles não podem voltar a vida, já oque estão vivos são uma enorme praga que está neste mundo, não é mesmo papai?.

A mesma sentiu o pulso ser solto, apenas começou a caminhas para fora daquela sala, porque ela tava fazendo oque algo do além estava mandando fazer, talvez já estivesse ficado louca ou até mesmo pior do que isso, mas oque poderia fazer?, agora essa é sua vida ou era.

(...) 08 minutos depois

A mesma tinha saído da sala que estava, começou a andar até o final daquele corredor, a mesma andava com cuidado, deu para escutar que tinha um homem falando, [Nome] se aproximou o suficiente, pode ver que era um cara bem bonito, os cabelos pretos e estava usando um terno preto.

Xxxxxxx: -Você não pode ficar nessa sala pra sempre, me fala oque aconteceu, porque você ficou assim do nada, se alguém vinher aqui e me ver falando, vão pensar que eu estou maluco por você não esta respondendo, eu não mereço isso.

A mulher olhou para trás vendo que não tinha nada, falar com o homem não séria um problema, aliás poderia interagir com mais alguém, ficou próxima o suficiente para que estivesse visível aos olhos do mesmo.

- Ei, você precisa de ajuda com alguma coisa?, sua esposa está aí dentrou ou algo do tipo?, se quiser eu posso te ajudar a entrar caso esteja trancado, sabe quase toda mulher tem um grampo de cabelo, eu consigo usar ele muito bem.

O moreno a olhou, dava para perceber que ele ficou um pouco tenso, mas logo o viu se afastar da porta, a face do mesmo parecia de alguém que caiu do céu, parecido com anjos, ele daria um ótimo modelo, uma pele de porcelana que alguém se mataria para ter.

Xxxxxxx: -Na verdade está destrancado mas eu não sei se devo entrar, mas como você é mulher talvez possa ser que ele a escute, acho que algo aconteceu e eu não faço a mínima idéia do que falar ou fazer, as coisas estão extremamente complicadas, depois que soube sobre um casamento eu acho.

- Ah, eu vou entrar então, vou ver se consigo alguma coisa, ajudar os outros sempre é bom principalmente quando é alguém que precisa de ajuda, acho que essa pessoa sente algo por algum dos dois que irá se casar, eu resolvo isso para você senhor.

A mesma sorrio de uma forma amigável, mas de amigável não tem nada, seus pensamentos estavam pensando no que estava a le interessar, já que a "Nanai", tinha "falado", mas não deve ser algo tão esplêndido assim.

A mesma foi até a porta, assim a abriu sem mais nem menos, [Nome] entrou naquele local, estava um pouco escuro, mas dava para escutar muito bem que a pessoa estava batendo em algo enquanto chorava, mas quem séria essa pessoa?.

A Akashi começou a seguir aquele som até ficar alto, pode ver que era alguém que estava socando a parede, mas parou em segundos encostou a cabeça na parede, o som de choro instalou naquele local, a mulher se aproximou o suficiente, assim o abraçou.

A mesma queria confortar o mesmo primeiro com um abraço, assim o deixaria respirar um pouco, para depois o fazer desabafar tudo oque sentia, assim todas as coisas poderiam se resolver e o sofrimento do mesmo séria menor.

Dava para perceber que tinha assustado, mas acabou colocando as mãos em cima das da suposta mulher que ainda não tinha falado nada, aquele abraço estava o deixando um pouco leve, parecia que já tinha sentido algo totalmente igual a um tempo atrás.

Continua...

Até o próximo capítulo 📄

Obrigado por ler.

Hanemiya Kazutora × LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora