Girassol - Hinata harém

alecrim

Era muito necessário ter total consciência do que iria fazer no dia de hoje, nesse momento estava novamente no ônibus propriamente vazio por morarem poucas pessoas naquela região

Ao seu lado estava Aone dividindo consigo o fone de ouvido como sempre faziam em suas saídas apreciando a música inesquecível de "Adventura of a Life time"

O livro verde pastel com belos desenhos feitos pelo tempo, as páginas marcadas pela tinta e o amarelamento dando ainda mais beleza a peça em sua mão, as palavras falavam sobre a história das tulipas, aberto mas sem receber qualquer atenção do garoto

Residia um silêncio confuso enquanto o ruivo olhava para janela de uma forma abatida como se estivesse cansado ou se preparando para algo frustrante, aquilo não era normal para alguém que esbanjava determinação e bom humor 

O de cabelos brancos não gostava nem um pouco daquilo, fazia parte da sua adorável rotina ouvir Hinata falar sobre tudo, até o ar que circulava pelo lado de fora da janela, a presença ainda calma mas muda não era um bom sinal

Aone: Hinata, está tudo bem? Tem algo o incomodando? Sente dor ou alguém está implicando com você - qualquer uma dessas possibilidades o irritavam profundamente mesmo não demonstrando em expressões faciais

Hinata: Não é isso, é que... - hesitou um pouco por poder parecer um tanto patético, os dedos finos com alguns curativos circulavam perfeitamente o bordado de girassol na bolsa - Me chamaram para ser gerente no clube de vôlei e estou com medo deles não gostarem de mim e não ser tão útil

O ruivo começou a tagarelar sobre tudo que poderia dar errado e puxando a barra do swetter marrom claro, era frustrante não saber se iria ajudar os meninos ou Kiyoko pelo seu físico debilitado, basicamente andaria por todo terreno da escola e poderia faltar em um dos treinos trazendo prejuízos

Takanobu não sabia como consolar alguém pq acreditava que todos poderiam ler o seu olhar, isso se as pessoas não tivessem medo de olhar para si, então como uma grande demonstração de afeto avançou no corpo do garoto

O menor tinha a cara presa ao seu peito parecendo se acalmar aos poucos e era um sensação caloroso tê-lo em seus braços, revigorando saber que estava o protegendo de algo

Aone: Você fará tudo perfeitamente mesmo se errar pq estará colocando todo seu esforço, estou feliz que estaja em outro clube... Sei que é capaz e espero o encontrar em algum jogo contra a Karasuno... Farei pontos para você mas ninguém precisa saber disso 

A última parte foi um susurrro como se apenas Shoyo pudesse saber daquilo, foi a primeira vez que o bloqueador falou tanto e aquilo era muito bom para uma futura vida social

Hinata: Obrigada ursinho! - de pequeno não havia nada mas achou que aquele apelido combinava com ele e Natsu concordou, logo nem os Deuses poderiam discordar

As mãos que eram um pouco machucadas pelos treinos constantes envolveram as pequenas de Shoyo, as mesmas possuíam desenhos de cogumelos, o lindo presente da menininha laranja, com um mínimo sorriso fizeram questão de apertar ainda mais o abraço 

Aone: Irá ao meu jogo, certo? - essa pergunta já tinha uma repsota mas queria apenas confirmar por mero nervosismo, poderia ser bem inseguro no quesito promessas, mais as que envolviam o menor

Hinata: Sim, mas preciso que você me busque no dia - estava longe de sua vontade se perder e em suas paranoias acabaria deportado para o Brasil, era um medo que os livros de ficção lhe deram, e também os avisos esquisito de sua mãe