O Jogo.

Capítulo 3 - A Ilusão.

Confiar, acreditar, amar. Tudo relacionado a sua destruição, confiamos o nosso coração alguém, acreditamos que possa cuidar dele, amamos ao ponto de achar que receberemos o mesmo em troca. Idiotese, isto tudo não passa de uma ilusão! Mas porquê o amor está em tudo? Porque mesmo com o passar dos tempos, dos anos ele sempre está presente? O amor atravessa o tempo, universo e até mesmo nosso subconsciente. Porque mesmo depois de tudo escolhemos amar novamente? Bom Elizabeth não tinha essas respostas também, estava em conflito consigo mesmo.
Parada de frente a uma mesa comprida, com pessoas que nunca tivera visto, ela se deparava com a única pessoa que queria encontrar esses anos todos. Mas porquê não sintia a emoção? A sensação que anos tivera treinado ou imaginando? Algo mudou e ela não sabia o que, mas sabia que algo não estava certo.
Via o vindo a sua direção, esticou seus braços e no impulso a abraçou e começou a chorar, e começou a chamá-la de filha.
- Filha, minha princesinha. Minha querida, esperei tanto por este momento.
Jace e os outros observa aquela cena, não teve reação. Viu o olhar da Elizabeth, queria tirá-la dale, mas não podia. Como Ryan falou, eles estavam rodeado por pessoas poderosas. Elizabeth não tinha o conhecimento do poder deles, mas Jace tinha, temia por ela não por si! Foi então que Elizabeth falou o que em sua cabeça repetiria por anos :
- Porquê você desapareceu? Por que me abandonou?
Coller a olhou com um olhar de pena, e falou :
- Minha querida, deste o início não foi minha intenção. Nunca faria nada pra machucá-la!
- Mas você machucou! Você me deixou sozinha em meio aquelas pessoas que só ligam pra herança que vão herdar! Não ligam pra mim, nunca ligaram. Você me abandonou pensando que estaria me protegendo, mas protegendo de que?
Coller olhou rapidamente pra todos daquela sala, e eles se tocaram que ele queria conversar com ela sozinha. Saíram rapidamente, mas curiosos com o que ele viria falar; Jace com receio de sair, Rayan vendo o receio dele falou :
- Vamos, ela está com o pai dela. Deixa eles conversaram.
- Ok, mas não a abandonarei.
- Você não vai Jace.
- Eu sei o que ela está sentindo, eu passei por isso, não permitirei que ela passa de novo por está sensação!!!
Rayan e Jace saíram da sala, então Coller começou a falar :
- Minha querida, eu entendo seu sofrimento. Mas não posso dizer o motivo, pelo menos agora não!
Elizabeth sem entender, resolveu não insistir. Queria curtir um pouco aquele momento. Então ela continuou :
- Pai, me conte como passará todos estes anos!
- Bom, eu vivo aqui. Não saio muito, na verdade não gosto. Fico resolvendo os problemas que nunca acabam.
Eles riram das histórias perdidas, dos momentos vividos separados. Então Elizabeth resolveu ir a encontro de Jace, se despediu de seu pai e foi em direção ao quarto de Jace. Batendo na porta, com um certo brilho no olhar, o sentimento que tivera antes de não sentir nada em relação ao encontro de seu pai mudou completamente. Queria compartilhar tudo o que escutou com Jace.
Jace abriu a porta, e com um sorriso no rosto a abraçou, não entendou o porquê teria feito aquilo. Mas só queria te-lá por perto. Elizabeth com um sorriso no rosto falou :
- Meu Deus, eu encontrei o meu pai!!! Eu não sei como explicar.
- Calma, começa falando do início.
- Bom, então no começo não senti nada em relação a ele. Me ajustei com minha própria reação ; Mas depois, escutando tudo o que ele tinha pra me falar de repente eu comecei a sentir uma certa admiração.
E continuaram conversando por horas.
Coller, no momento em que Elizabeth saiu da sala, foi a direção a uma salinha secreta. Olhou se não tinha ninguém observando e então entrou. Já lá dentro falou pro amigo fiel dele o Albertin Carven.
- Ela não pode descobrir o que eu fiz, nunca!!
Albertin então falou:
- Então, como espera que vamos fazer isto? Você tentou matá-la e a sua mãe. Com certeza ela não vai querer conversar com você depois disto!
- Então, só tem uma solução. Matar as duas!