Capítulo 2

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~Liberdade~

Pov da S/n

- Quer levar outra facada nas costas? - Falou e ele falou que não quase implorando.

Quando a boneca se virou para a árvore ela atirou ele para trás e continuou o jogo infantil v seersão psicopata.

Eu continuei também porém fui para o lado dela com medo do cara do casino.

Continuamos aque logo infantil psicótico até chegarmos na linha final e onde eu suspeitei de alívio, mas não por muito tempo.

-Você também? Esse lugar é para acertar contas com pessoas? - Falou rindo quando me viu.

Pronto o meu pior pesadelo aconteceu.

- Vete a la mierda cabrón, no tengo nada que te interese. -Respondi em espanhol para ver se ele largava do meu pé por não ter entendido. Mas no final acho que irritei ele mais ainda.

- Sua putinha! - Falou vindo na minha direção.

- ¿Crees que no puedo defenderme de unos hijos de puta como tú? - Falei aterrorizada por dentro, meu pai me ensinou que não se deve demonstrar medo na frente dos outros ou chorar.

É como atirar sangue para o mar. Atrai os tubarões.

- Mas você vai ve... - Parou pois a 067 pegou no pescoço dele como tinha feito anteriormente.

- Fique na sua. - Falou depois me levando para outro sítio

- Eu não pedi ajuda, não preciso de ajuda. - Falei engrossando a voz e com cara séria tentando imitar a dela.

Ela sorriu bem de leve oque me deixou bem feliz, acho que estou virando amiga dela.

- Você conhece ele de onde? - Perguntei curiosa. - Quer dizer fala se quiser não somos muito próximas então é natural que você não queira contar... - Ia continuar até que fui interrompida pela fala da 067.

- De certa forma ele deu teto e comida para mim e para meu irmão, só que eu queria me tornar independente então eu meio que fugi com meu irmão. - Falou olhando pra mim de seguida. - E você? Conhece ele de onde?

- Digamos que tô devendo 8 mil wons que eu não tenho para ele por jogar Black Jack. - Respondi olhando pra ela. - Ainda tá doendo? Sua boca?

- Não, tô bem agora. - Falou olhando em frente de novo e ficando um silêncio por um tempo.

Depois que o resto dos sobreviventes/ Jogadores chegaram nós voltamos para as escadas cor pastel logo fazendo outra fila no local das camas... Acho que é assim que vou chamar.

Nos deram uma caixinha com comida bem simples e fria. Não vou reclamar faz tempo que não comia arroz.

Olhei em volta e vi a 067 numa espécie de escadas e fui lá ter com ela. - Eae? Posso ficar aqui? - Perguntei pois meu pai educou uma criança idiota porém educada.

- Pode. - Falou com o olhar de sempre só olhando para a comida.

- Não vai comer? - Perguntei. - Deve fazer tempo desde que você comeu, seria bom se comesse agora enquanto pode.

- Eu não sou uma criança. - Respondeu.

Acho que voltei atrás só que ela me deu abertura para a vida dela e eu não vou ser expulsa sem ter feito nada de errado quando ainda mal cheguei também.

Comi o meu o mais rápido possível para fazer a 067 comer direito já que nós e o resto não devemos comer tão cedo.

- Come criatura de Deus, ninguém mandou me dar abertura para a sua vida, agora me aguenta. - Falei com os palito na mão esperando ela abrir a boca, que nem neném mesmo.

- Eu não sou uma criança 455. - Falou olhando para mim.

- Agora é sim, criança é que faz birra para não comer, e você não tá querendo comer oque pode vir a contar como birra. - Agora come.

- Ok eu como mas me dá isso eu como com minhas próprias mãos. - Respondeu.

Ela comeu bem calma e eu só fiquei olhando para os lados para ver oque rolava.

Do nada uma mulher de cabelos longos ondulados começou a implorar para os jogos pararem pois ela precisava registrar o filho e que não teve hipótese.

Depois se juntou uma multidão a falar para cancelarem os jogos e os caras falaram para pararem se não iria atirar.

- Vocês falaram que se a maioria concordasse os jogos paravam, estava na espécie de contrato que vocês nos falaram para assinar.

Os caras se entre olharam e falaram alguma coisa sobre dinheiro e apareceu um porco aparentemente de plástico gigante do teto e começou a cair um monte de wons para dentro dele.

As pessoas continuaram falando para pararem os jogos. Depois disso eu olhei para 067 e ela parecia estar consentrada no assunto que estava acontecendo.

Depois disso eles trouxeram uma espécie de máquina que parecia aquelas com bolinhas dentro de votação.

Fizeram uma fila enorme de perder a vista quando do nada a 067 me pergunta algo.

- Você vai votar em qual? - Perguntou com a mesma cara de sempre.

- Eu vou votar que sim. - Falei dando uma leve pausa. - E você? - Perguntei.

- Também. Você vai fazer oque se sair daqui? - Perguntou.

- Eu vou ver meu pai, faz tempo que não vejo ele. - Falei meio triste. - E você? Vai fazer oque?

- Vou ver meu irmão. - Ela ia dizer mais alguma coisa mas era minha vez de votar.

Cliquei no botão verde e fui para minha cama denovo esperando os caras falarem. O cara começou a falar que quem quer sair pode sair e quem quer continuar que continue aqui.

-Lembrem-se vocês podem voltar se quiserem hoje ainda. Liguem para o número do próximo cartão de quiserem. - Falou o cara máscarado depois indo para o posto dele.

Depois disso nos fomos para uma van preta denovo e quando dei por mim estava no meio da rua.

- Liberdade. - Falei olhando para o céu.

Fui em direção ao meu antigo bairro, em direção á casa onde eu cresci e onde meu pai permanece.

Bati na porta até que ele mesmo atendeu.

- Oi pai. - Falei olhando para ele.

- Oque você quer agora S/n? Dinheiro não vou te dar já falando. - Disse rude, acho que meu pai mudou bastante desde que eu era criança para hoje em dia.

- Não, não quero dinheiro. Só vim falar que... - Eu ia falar algo porém pensei no dinheiro e como a vida era mais complicada nas ruas.

Lembrei que poderia morrer tentando porém seria melhor tentar doque parar. Além disso meu pai não vai me ajudar de qualquer forma, porém ainda amo muito ele.

- Vim falar que amo muito o senhor  e que provavelmente não vou voltar aqui. - Falei virando costas e indo embora.

É acho que o dinheiro vence, quer dizer tudo vira á volta do dinheiro, nós simplesmente não o admitimos.

Eu fui num banheiro qualquer quando vejo um papel de jogo. Dos jogos macabros. Bem eu acho que vou voltar.

- Liguei para o número falando que iria voltar e eles falaram o mesmo de antes, só que eu peguei minha mantinha de onde eu a tinha deixado e coloquei ela em outro local falando a quem pertencia.

Fiquei esperando como dá última vez até que eles chegaram. Só que dessa vez eles não colocaram aquele gás de antes.

Mas de qualquer jeito eu adormeci e quando voltei estava na cama denovo.

Quando olhei em volta vi a 067 na cama da frente. Acho que não trocaram de lugar, não é como se tivéssemos camas marcadas porém.

Continua...

Espero que tenham gostado ❤️✨

I'm Your Lover •067• [ROUND 6]Onde histórias criam vida. Descubra agora