Um amor sem fronteiras

Capitulo 14

ALGUMAS SEMANAS DEPOIS

BRUNNA NARRANDO:

Finalmente chegou um dos meus dias preferidos do ano! 24 de dezembro, véspera de Natal!

Natal é meu feriado preferido, pois além de ter um lindo significado, também reencontro toda a minha família e fazemos uma grande ceia.

Esse Natal não será diferente, toda a minha família por parte de mãe vai se encontrar na casa dos meus pais para festejarmos.

Nós sempre fazemos um amigo secreto e esse ano eu peguei meu irmão, Bruno. Comprei um belo relógio para ele, pois sei que ele adora relógios.

Assim que chego na casa dos meus pais já noto a decoração exagerada que minha mãe adora.

No meu apartamento eu montei uma árvore, comparada com a da minha mãe, a minha está bem simples, mas eu amei.

- Oi meu amor! Como você está? - minha mãe me cumprimenta.

- Oi Mia! Estou bem, e você? Oi papai! - falo quando vejo meu pai se aproximando.

- Oi filha!

Eu sigo minha mãe até a cozinha e lá ajudo ela a preparar a famosa farofa que ela sempre faz, toda a família ama!

Depois eu também ajudo minha mãe a arrumar a mesa, pois nossa família já vai chegar...

- Mia, cadê o Bruno?

- Ele está se arrumando no quarto, parece que ele convidou uma amiga hoje... Sobe lá e conversa com ele, tenta conseguir informações sobre a menina.

- Mia! Que curiosa, mas eu também quero saber, então eu vou lá!

Eu subo as escadas para ir ao quarto do meu irmão e, pelo caminho não deixo de parar em meu quarto, meu refúgio.

Eu amo meu quarto na casa da minha mãe, as vezes eu penso em voltar a morar com minha família, mas também gosto de ter meu próprio cantinho, me sinto independente.

Assim que chego no quarto do meu irmão eu bato na porta e escuto ele gritar:

- Já tô quase mãe!
Eu rio e respondo:

- Sou eu, seu bobo!

- Pode entrar então.

Eu entro e vejo Bruno com metade da roupa e o cabelo ainda bagunçado.

-Bruno! Você não está nada pronto! Ainda falta metade da roupa e o seu cabelo nem se fala! Nossa família já tá chegando.

- Não fala tão alto, a mãe vai ouvir e brigar comigo. Ela disse pra eu me arrumar logo, mas eu não dei bola.

- Não precisa se explicar, vamos logo terminar de te arrumar que temos uns vinte minutos. Eu vou passar chapinha no seu cabelo e você termina de vestir a roupa.

- Tá bom. Obrigada Bru.

- Não precisa me agradecer, não vai ser de graça. Quero todas as informações sobre sua amiguinha...

- Ah não, Brunna. Até você!

- Para de enrolar! - eu falo já começando a arrumar seu cabelo - quero saber o nome dela, a idade, tudo!

- O nome dela é Winny e ela tem 18 anos.

- Fala sério Bruno. Não quero saber só isso.

Depois de uns 15 minutos, meu irmão finalmente ficou pronto e me fala todas as informações da sua amiga. Ela parece ser legal...

Eu e Bruno descemos juntos e terminamos de arrumar tudo com nossa mãe.

As 19:30, como o combinado, nossa família começa a chegar.

Chegam meus tios com meus primos, meus avós, alguns amigos da família e, é claro, a Winny, amiga do Bruno.

Eu converso um pouco com todos e resolvo ir conversar com Winny, para conhecer ela melhor.

- Olá Winny! É um prazer conhecer você! - eu falo me aproximando dela e do Bruno.

- Oi Brunna! Também é um prazer, o Bruno me fala muito sobre você!

- Espero que sejam coisas boas!

- Pode ter certeza que são!

Nós conversamos até a hora da janta e percebo que ela é realmente uma ótima pessoa, vou ficar feliz se ela namorar meu irmão.

Após a janta, nós revelamos nossos amigos secretos, quase todos já ganharam seu presente.

- Meu amigo secreto é um menino muito querido, - eu começo a falar - engraçado, lindo... Alguém já sabe?

- A Natália? - meu primo fala se referindo a sua irmã.

- Não... Vou dar uma dica que essa pessoa vai entender: ele deixa tudo para última hora, inclusive se arrumar para a véspera de Natal....

- Sou eu! - meu irmão fala. Eu afirmo e entrego o presente para ele. - Que lindo Bruna! Amei, eu amo relógios!

- Que bom que você gostou, mano!

- Muito obrigada! Agora é minha vez de revelar meu amigo secreto. É uma pessoa muito incrível, muito bonita, um exemplo de ser humano para várias pessoas.

O várias deixa claro que sou eu, então todo mundo acerta dizendo Brunna.

Bruno me dá um belo óculos de sol.

- Muito obrigada, Bru! Que conhecidencia, eu tirei você e você me tirou!

- Realmente, uma grande conhecidencia! - minha mãe fala.

Nós terminamos o amigo secreto e comemos a sobremesa.

Depois, nós olhamos alguns filmes de Natal e quando percebemos, já é madrugada do dia 25 e minha família já está indo embora.

Eu vou dormir aqui, pois amanhã nos vamos fazer um churrasco, já que é dia 25.

Eu e meu irmão ajudamos nossos pais a arrumar tudo e vamos dormir.

No outro dia, eu acordo bem tarde e ajudo a preparar o almoço. Nós almoçamos e depois passamos a tarde inteira vendo filmes de Natal.

LUDMILLA NARRANDO:

Hoje é véspera de Natal, como eu já falei, convidei minha família para vir passar o Natal comigo. Eles já chegaram há alguns dias.

Nosso Natal é igual todos os anos: nos jantamos comidas tradicionais natalinas, depois trocamos presentes e ficamos conversando e comendo até tarde.

A melhor parte para mim é ver o sorriso no rosto do meu filho quando ele ganha a bicicleta que ele sempre quis.

Eu adoro presentear meu filho, pois me lembra a minha infância e como eu adorava ganhar presentes...

Depois da troca de presentes, todos vamos para o quintal da minha casa para ensinar meu filho a andar de bicicleta sem rodinhas.

Ele cai umas três vezes, mas no fim da noite consegue andar sem cair.

Eu durmo com meu filho na sala, onde ficamos vendo desenho até tarde.

// Quebra de tempo //

Hoje é oficialmente Natal! Eu acordo e vejo Davi ao meu lado dormindo. Resolvo tomar um banho, pois agora é cedo e não tenho nada para fazer.

Algumas horas depois nós almoçamos a ceia do dia 25 e conversamos bastante.

De tarde nós aproveitamos bastante o tempo, pois amanhã minha família já vai voltar ao Brasil.

Eu gostei muito desse Natal, mas ainda sinto que nada fica completa sem a Brunna. Eu realmente a amo e sinto que não consigo mais viver sem ela.