O garoto dos olhos azuis - Beauany

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Notas das autoras:

Esperamos que  gostem, votem e comente para eu poder continuar
desculpe qualquer erro.

Boa leitura.

POV JOSH BEAUCHAMP

Quem sou eu?

Se você abrisse o livro da minha vida nesse exato momento veria apenas páginas em branco ou páginas com as inúmeras merdas que eu já fiz nessa vida.

Minha mãe me abandonou logo após ao meu nascimento, deixando meu pai com um recém nascido  nos braços que chorava por alimento.

Meu pai é dono de uma franquia de imobiliárias, e sempre tentou me dar tudo do bom e do melhor, mas com certeza eu sou um péssimo filho.

Digamos que eu sou meio revoltado com a vida, mas não me julguem, não é fácil crescer sem uma mãe.

Vamos dizer que eu sou o típico cara sarcástico, com passado trágico e humor duvidoso, além de ser o playboyzinho do papai, a única diferença é que eu sou loiro dos olhos azuis.

Eu, juntamente com a Gabrielly iremos contar a história do nosso último ano de ensino médio, mas bom...vamos do início.

Acordei com os raios de sol invadindo as janelas enormes de vidro do meu quarto, não curto cortinas, gosto de acordar com a linda visão do sol amanhecendo.

Levantei, tomei meu banho e me troquei, vestindo uma calça de moletom overside cinza, uma camisa branca apertada que marcava o meu corpo e uma jaqueta do time de futebol, sem esquecer o Jordan azul e branco.

Desci as escadas e fui até a sala de jantar, vendo meu pai tomar o café enquanto lia o jornal.

Aquele seria o primeiro dia de aula do terceiro ano, ou seja mais 365 dias de tomar no cu de formas diferente e ir pra detenção.

- Bom dia paizinho

Ron: Bom dia filho, e ai, animado?

- Animado- eu ri irônico- eu não aguento mais esse inferno, eu só quero terminar a escola e poder viver sem regras nenhuma, ser dono do meu próprio nariz e ir a quantas festas eu quiser, sem ter que acordar cedo, e ficar horas ouvindo um monte de velhos falarem de outros velhos que já morreram

Ron: Você sabe que eu não vou deixar você acabar assim com a sua vida

- Pai eu não sei fazer nada além de jogar, eu não tenho nenhum talento além de ser bonito, então, é melhor curtir isso, depois vou acabar velho, feio e sozinho

Ron: Você jogar no time de futebol americano na escola pode de dar uma bolsa, e você pode fazer arquitetura, pra trabalhar comigo, ou direito, o que acha ?

- Arquitetura? Direito? Passar anos da minha vida dentro de um terno me sufocando e me fazendo seguir um monte de regras chatas? To de boa- falei olhando a mesa cheia de comida- porque você pede pras empregadas colocar tudo isso se somos só nós dois?

Ron: pra você ter o que quiser pra comer, se quiser algo diferente -ele diz colocando o jornal de lado- promete pro seu velho que vai pensar no assunto

- eu...- olhei pros olhinhos dele brilhando tanto, que não consegui dizer não, a verdade é que ele é o meu porto seguro, é o meu herói...- ta pai...eu penso

Ron: eu te amo filho, e eu tenho orgulho de você, e da nossa família

- eu também te amo pai...mas não posso chamar isso de família...e sim, uma dupla né...- falei pegando uma maçã e um misto quente- to indo, vou passar na casa dos meninos pra buscar eles, vou pegar a Porsche ta?