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Como prometeu, Sarah, durante um mês, toda quarta-feira levou e buscou sua filha nas aulas de dança. Juliette ficava à beira de um ataque nervos, pela a simples visão da latina. Cada dia estava mais bonita do que o na semana anterior. As fantasias de ambas intensificaram-se. Sarah não tentou nada durante esse tempo, só a dedicava um sorriso e um olhar sinuoso, nada mais. Juliette não sabia se isso a fazia sentir-se aliviada ou desapontada. Ela sabia que não devia, mas era muito difícil resistir. Enquanto isso, Júlia se tornou sua aluna favorita. Sempre foi muito doce e inteligente. Trazia doces e dividia com ela e as outras aluna. Seu entusiasmo no salão de dança a lembrou de quando tinha a mesma idade da menina. O entusiasmo, o desejo de repetir cada passo até que saísse perfeito, a enchia de orgulho, tinham o mesmo sonho. A grande diferença era que as mães de Júlia estão apoiando-a.

Naquele dia Juliette ficou de ir com Carla em um café perto da Broadway​, e já eram 4:12 PM e a Andrade ainda não tinha vindo buscar Júlia, ela temia que chegasse atrasada em seu compromisso com a amiga. Finalmente a latina chegou, e como toda semana, deu-lhe um sorriso bonito. Ela estremeceu, como sempre, e depois foi caminhando em direção a porta de saída, onde ela estava parada, e ao lado a pequena Andrade. Como a loira estava bonita com sua calça social preta, uma camisa, igualmente, social branca e óculos escuros e um salto alto nos pés. Júlia quis correr para abraça-la como sua filha sempre faz. Estava LOUCA... O que estava passando por sua cabeça?

- Mamãe ainda está de pé o que falamos?

- Claro meu amor, diga a ela. - A menina virou-se para Juliette e deu-lhe um grande sorriso. Juliette não entendeu muito bem.

- Ju, minha mãe me deu permissão para entrar nas aulas completas nestas férias.

Juliette ficou boquiaberta, essa aulas são para as meninas que realmente queria dedicar-se a dançar profissionalmente e participar de eventos, seria de segunda a sexta-feira de 2 a 5 horas. Na semana passada a direção a tinham selecionado ela para dar a essas aulas, e tinha comentado com Júlia

- Não sabia que estava tão interessada. Isso é ótimo! - Ela sorriu, mas isso significava ver a sua mãe todos os dias. Já não sabia se era bom ou ruim. - Nós vamos ter que conversar com a direção na sexta-feira para mudar você de turma, okay? Na próxima semana começamos com essas aulas. - A menina pulou de alegria e abraçou a Freire. Sarah deu um sorriso largo. - Bem, meu amor, eu tenho que ir embora. Vejo você na sexta-feira, baby. Tchau. - Disse o tchau para Sarah, e deu um beijo no topo da cabeça de Júlia.

Estava atrasadissíma, pegando o ônibus iria chegar lá em 40 minutos,
Carla teria que esperar. Ela tinha andado cerca de dois quarteirões, quando um Audi cinza de luxo parou ao seu lado, abaixou o vidro e Sarah apareceu do outro lado.

- Hey Juliette, onde você vai?

- Para o ponto de ônibus. - Andrade franziu a testa.

- Entra aí. - Juliette hesitou, embora estivessem a duas quadras da academia, não parecia certo de entrar no carro de uma mãe de suas alunas.

- Siiim, Ju! Vem com a gente - Júlia gritou do banco de trás, não querendo entrar naquele carro, mas Juliette sabia que ela insistiria, então concordou. E também não estava mais no horário aula, certo? E só seria até o ponto de ônibus... mas como o imaginado, Sarah insistiu em leva-la ao seu destino final, não apenas ao ponto de ônibus.

A brasiliense queria manter-la perto, o máximo possível, bem alí, sentada ao seu lado. Discretamente fitou suas coxas torneadas, e seu decote maravilhoso. Ela estava controlando-se, Deus que a perdoe, mas morrendo por apertar a perna dela! Estava grata por Júlia estar no banco de trás, se não fosse por isso não si conteria. Elas chegaram no café que Juliette tinha mencionado, que ela conhecia bem.

- Muito obrigado, Sra. Andrade

- Oh, Deus Ju. Me chame de Sarah. É um prazer para mim. - Juliette engoliu em seco... Quando ela usou a palavra prazer algo mandou um sinal bem para o meio de suas pernas.

-Está bem, Sarah. Obrigado mais uma vez. - Sorriu, procurou nervosamente a maçaneta da porta e abriu-a.

- Ei, espere. Você poderia me dar o seu número? - A loira estendeu a versão mais recente de iPhone, ela sentiu as mãos trêmulas. Não deveria relacionar-se com a morena. Principalmente sabendo como ela estava interessada nela, e ela nela, era algo que já tinha advertido-a. Porém seria rude não passa-la o seu número, afinal a tinha trazido aqui. A devia um favor, certo? Pensou ela. E se ela tivesse uma esposa? -- Juju tinha mencionado sobre ter duas mães, quando soube da sexualidade de sua professora dizendo que não era errado duas mulheres que se amam ficarem juntas -- E se a esposa de Sarah não gostasse disso?

- Não vou te incomodar. Prometo.  - a brasiliense disse em tom de brincadeira. Ela riu nervosamente e adicionou seu número. Realmente esperava que fosse verdade e que ninguém descobrisse.

Juliette disse tchau, agradeceu, e finalmente, entrou no café onde sua amiga a estava esperando.

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Oi gente! Mais uma vez aqui ❤️ espero que vocês estejam gostando da história! Tô adorando os comentários, já me acabei de rir com vocês!

Dei uma lida rápida na história para adapta-la, e saibam que tem coisas que tô lendo junto com vocês kkkk então não me matem!

Continuem acompanhando tá? Dêem seus feedbacks no comentários e suas estrelinhas, esse apoio de vocês é crucial pra mim e um estímulo enorme ❤️

Um xero no coração e mais uma vez obrigada ❤️

A Professora de Balé | SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora