𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤𝐭𝐚𝐧 || ↬ Jennie e Taehyung viviam felizes morando com sua mãe em Londres, no qual eles nunca tiveram contato com magia até que ambos receberam uma carta de Hogwarts. Interessados em descobrir mais coisas sobre seu pai que os abandonou e...
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Terminei de ajeitar meu laço antes de descer, minhas colegas de quarto já tinham saído. Hoje era sábado, não tínhamos aulas. Olhei para meu vira tempo, meu pai dizia que não funcionava devido a batalha no departamento de ministério. Eu ainda tentei usar, mas realmente não funcionou. Agora esse vira tempo era apenas um amuleto, uma relíquia de família.
Desci as escadas, eu sempre ficava um pouco tonta quando as descia. Jimin me esperava no corredor, eu obviamente não sabia disso. Não passamos muito tempo juntos essa semana, fiquei todo meu tempo livre com as meninas tentando achar algo sobre o pai da Jen. Jimin pela primeira vez na semana estava sozinho, ele me encarava.
— Eu não sabia que você estava aqui, tá esperando a muito tempo? — Ele pegou a minha mão e me guiou pelos corredores.
— Isso não importa. — Falou, revirei os olhos. — Gostei dos laços, faz tempo que você não usava.
Corei, eu amava meu lacinhos. Mas quando entrei em hogwarts fiquei com vergonha de usar, talvez poderiam me achar infantil.
— Obrigada. — Falei num murmuro, Jimin sorriu de canto.
O sol batia fortemente na minha cabeça, meu pai tinha que comprar o uniforme da Alice e eu fui com eles para o beco diagonal. O dia estava lindo, minha irmã estava ansiosa. Ela queria muito saber em que casa ficaria, eu nunca dei muita importância a isso.
Alice foi ajustar o uniforme, meu pai falou que ia dar uma olhada nos livros. Fiquei perambulando pela loja, não tinha muito o que fazer enquanto minha irmã ajustava seu uniforme. No fim do corredor tinha um menino sentado no chão carrancudo, ele tinha cabelos castanhos. Quando ele me encarou pude ver a cor dos seus olhos, era um castanho claro lindo. Sorri para ele, o garoto não sorriu de volta. Fui até ele e me sentei ao seu lado.
— Oi. — Cumprimentei, ele ainda me encarava. Revirei os olhos e peguei sua mão, fazendo-o apertar a minha. — Sua mãe não te deu educação? Quando conhecemos gente nova temos que cumprimentar e apartar as mãos.
Ele continuava calado e puxou sua mão, olhei procurando mais alguém na loja. Algum responsável ou algo do tipo, não achei ninguém.
— Bom, eu sou a Rosé. Como você se chama? — Continuei, seus olhos foram para meus cabelos. — O gato comeu sua língua?
— Não! — Exclamou, ele ainda estava carrancudo. Toquei na sua bochecha, ele se assustou com o ato e recuou um pouco.
— Tranquilize a expressão, assim você ficará com linhas de expressão muito novo. — Ele bufou, que menino estranho!
— Como se isso fosse importante. — Falou com desdém, olhei para onde minha irmã estava.
— Qual é o seu nome? — Indaguei, ele cruzou os braços e sorriu presunçoso. — Ei! Me responde garoto.
