Capítulo • 06

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Olhando para o rosto de Henry e os outros chefes de departamento sentados à mesa dos escritórios da Soares Living, já posso dizer que este será um longo dia

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Olhando para o rosto de Henry e os outros chefes de departamento sentados à mesa dos escritórios da Soares Living, já posso dizer que este será um longo dia.

Graças a Deus fui para casa e me troquei primeiro.

Eu olho para a minha saia lápis vermelha, aquela que abraça minhas curvas, e a blusa amarela que desliza sobre o meu peito.

Eu me pergunto o que Josh acharia dessa roupa?

O pensamento me vem do nada, e tento afastá-lo e focar no que Henry está dizendo.

Josh é história, eu arranquei isso pela raiz. Eu não tenho tempo para... o que quer que seja.

Mesmo que fosse incrível.

Mesmo que ele me fizesse sentir algo que eu nem achava que era possível.

Eu olho para a boca de Henry, escondida sob o bigode grosso e cinzento, e tento me concentrar nas palavras que saem dela.

- Tem que ser agora, Any.

Eu suspiro. - Por quê?

Ele sacode a cabeça:

- Muitas pessoas sabem. O risco está ficando alto demais.

- O risco sempre foi alto, - indico. Eu odiava a ideia de mentir para todos sobre a morte do meu pai, mas eu concordei com isso porque Henry insistiu que era o melhor para o negócio, e eu faria qualquer coisa pela empresa que meu pai dedicou sua vida.

Henry tinha sido seu vice-presidente por anos, então eu tinha que assumir que ele também tinha os melhores interesses da empresa no coração.

- Sim, mas... Hina, você pode me entregar essa pasta, por favor?

Hina, a assistente de Henry, empurra uma pasta de arquivos por cima da mesa. Ela parece tão entediada como sempre, embora eu não possa acreditar que Henry a arrastaria para trabalhar num sábado.

Eu tinha herdado a secretária-assistente do papai, Sabina, mas não conseguia me imaginar submetendo ela a ter que vir no fim de semana.

Henry abre a pasta e começa a folhear as páginas internas.

- Um, dois, três... Sete. São sete e-mails que recebemos do The Post agora, solicitando entrevistas com Enrico. Você sabe com que frequência ele recebeu pedidos de entrevista? Eu não acho que ele teve sete nos últimos dez anos, Any.

- Então? - Eu dobrei meus braços.

Ele suspira:

- Então... - ele diz, falando devagar como se eu fosse uma criança. - Eles sabem."

- Não, eles não sabem.

- Eles fazem. Sete pedidos de entrevista? Eles podem não saber exatamente, mas sabem que algo está acontecendo.

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