POSSESSIVE-Rafe Cameron

•48•

~Sn narrando~

Acordei e vi que tinha chegado, Rafe estava dormindo.

Sn:Rafe acorda.

Ele acordou assustado.

Rafe:que?

Sn:chegamos.

A gente saiu e fomos lá fora, andamos até chegarmos nos carros, chegamos lá e apenas fomos pra "casa".

Rafe:você tá muito quieta.

Sn:quer que eu fale o que Rafe?

Rafe:confesso que fico meio ereto quando me chama de Rafe.

Sn:então você fica assim toda hora, por que eu só te chamo assim, deve doer né?

Falei com ironia.

Rafe:não doeria que você tivesse sentando nele.

Sn:vai passar vontade, pois você sempre consegue ser babaca.

Rafe:eu vou tentar mudar.

Sn:só acredito vendo.

Rafe:porém você tem que colaborar.

Sn:eu?por que eu?você é o errado da história e eu tenho que mudar.

Rafe:não falei isso, falei de colaborar, eu te trato bem e você não me provoca.

Sn:tudo que eu faço te irrita, quer que eu pare de existir?!

Rafe:vamos tentar ter uma conversa normal.

Sn:meio impossível mas tá.

Vi ele olhar pra mim, eu apenas olhei de volta mas depois ele desviou o olhar pra estrada.

Rafe:você é especial.

Ele soltou essa do nada, fiquei levemente em choque.

Sn:que?

Rafe:não vou repetir, você ouviu.

Fiquei quieta, Rafe disse que eu sou especial pra ele, isso é um sonho ou ele fumou alguma coisa, quando vi nós tínhamos chegado em um lugar, mas não era a casa que eu estava.

Sn:onde estamos?

Rafe:em uma balada.

Sn:sério?

Ele concordou.

Sn:que legal, já vou indo.

Ele segurou minha mão, me impedindo de sair.

Rafe:mas antes...nem pense em sair de perto de mim sem me avisar, e se alguém te tocar apenas me avise.

Sn:okok, agora vamo.

Descemos do carro e Rafe deu o ingresso pro cara que ficava na entrada, e entrando lá ouvimos uma música super alta e tinha várias pessoas dançando.

Sn:vou pegar uma bebida.

Rafe:eu vou também.

Rafe estava atrás de mim e ele segurava minha cintura, ele estava legal demais, mas hoje eu quero curtir, chegando no barzinho eu pedi um coquetel de morango com álcool e Rafe pediu um de abacaxi, me sentei nos bancos que tinha lá e Rafe sentou do meu lado.

Sn:não estou com uma roupa adequada pra uma balada.

Rafe:claro que está.

Sn:desde quando entende de moda?

Rafe:o que seria uma roupa de balada então?

Sn:um vestido.

Rafe:nem pensar, algum homem vai quer passar a mão em você.

Sn:ciúmes?

Rafe:sim.

Sorri pra ele e terminei de beber minha bebida, me levantei e fui em direção a pista de dança, e em menos de segundos, senti as mãos de Rafe na minha cintura, e eu comecei a dançar mesmo assim Rafe não me soltou, mas vi que ele começou dançar também, e lá estávamos os dois dançando, tava tocando uma música super animada, e aí do nada começou a tocar uma música romântica, me virei pra Rafe, e ele apenas me olhou, eu coloquei meus braço envolta da nuca dele e ele colocou os braços na minha cintura.

Rafe:me desculpa.

Sn:pelo que?

Rafe:por tudo que eu te fiz de ruim.

Sn:desde que você não volte a ser como antes.

Rafe:vou tentar mudar.

Sn:sei que você vai conseguir.

Abracei ele, e a gente ficou assim até acabar a música, na hora que acabou eu disse a Rafe que precisava ir no banheiro, ele disse que me esperaria no barzinho, fui no banheiro e quando estava saindo, senti alguém abraçar minha cintura, era Rafe.

Sn:você falou que estaria no barzinho.

XXX:eu acabei de te conhecer gatinha.

Sn:o que?!

Me afastei rapidamente, e olhei pra pessoa, vi que era um cara totalmente desconhecido.

XXX:vem aqui.

Sn:não!

Eu só pisquei e vi Rafe socando o cara.

Sn:Rafe para, já deu!ele entendeu a lição.

Vi Rafe chegar perto do ouvido do cara, que estava todo ensanguentado.

Rafe:se você tocar nela novamente, eu te mato!

Ele se levantou com raiva e me puxou pra fora da festa, achei que ele fosse brigar comigo.

Rafe:você tá bem?ele te machucou?

Sn:eu tô bem, não se preocupe, e obrigado.

Rafe:não precisa agradecer.

Sn:é...acho melhor nos voltarmos pra casa.

Rafe:sim, vamos.

Fomos até o carro, e eu estava cansada, apoiei minha cabeça no vidro do carro e fiquei olhando o movimento da cidade, Rafe colocou a mão na minha coxa e fez carinho ali, paramos em um sinaleiro, eu olhei pra ele e sorri, ele se aproximou de mim e me deu um selinho, estava estranhando as atitudes de Rafe, mas não irei reclamar pois isso é raro, ele pediu passagem com a língua e eu cedi, o beijo se intensificou, porém o carro que estava atrás da gente buzinou, então nos separamos e Rafe voltou a dirigir, eu apenas dei risada, vi que Rafe parou o carro em um beco e fiquei sem entender.

Sn:tá fazendo o que?

Ele não disse nada, apenas atacou meus lábios, acho que já entendi o que ele quer.

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