Rape

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Passado...

Lauren andava tranquilamente pelas ruas, ao auge de seus 18 anos.

Pensava em qual emprego poderia adquirir, quais amizades faria na faculdade, ou até se ainda iria apaixonar-se por alguém.

A menina era um tanto solitária, sofria bullying no colegial desde que seus colegas de classe descobriram sua orientação sexual, cuja ainda estava sendo moldada.

Para falar a verdade, a jovem dos olhos verdes estava apavorada em ter que entrar em uma faculdade. Ela não queria continuar sendo motivo de chacota, considerando que os antigos bullies ainda estariam perto dela.

Um certo dia tal assunto chegou ao ouvido de seus pais, o que causou o verdadeiro caos em sua vida, levando em conta que sua mãe era uma grande homofóbica.

Seus pensamentos foram interrompidos por um grito desesperado, vindo de um beco. 

A jovem vestiu seu capuz e correu sorrateiramente até a direção dos gritos afobados. Antes que alcançasse seu destino, sons de várias pancadas percorreram a rua.

Quem quer que estivesse ali, estava levando um bela surra. Não era da conta de Lauren, mas do mesmo jeito ela foi até o beco.

Agaixou-se perto de alguns caixotes e espiou a cena.

Uma menina nua, aparentando ter 16 ou 17 anos, apanhando de um homem alto e forte. Ela estava sendo estuprada.

Deveria Lauren ajudar a menina? "Isso não é da minha conta", pensava repetidamente.

Seus instintos eram mais fortes. Fuçou algum dos caixotes, encontrando uma garrafa de vidro. "Isso é tão errado. Eu vou morrer.", sua mente projetava, tentando fazê-la desistir da ideia.

"Você vai deixar a pobre menina ser espancada e estuprada? Eu não sirvo pra nada?! Essa jovem pode ter uma família, amigos, pais que a amam, algo que poucos nesse mundo podem sequer sonhar em ter! Eu repetirei, eu não sirvo pra nada?!", seu desesperado coração a incentivava.

- Cristo. - a menina sussurrou

Lauren dirigiu-se para a entrada do beco e encarou a cena, voltando a pensar no que era certo e no que era errado. A pobre não tinha amigos ou família, não tinha algo que valesse a pena viver por. Não era uma boa hora para refletir em sua própria vida, já que se alguém virasse ela seria vista e espancada também. No momento, a menina tinha duas opções. Correr, ou salvar uma vida.

Era desgostoso, nojento. O homem assediava a menina como se sua vida dependesse disso. Sim, ela ajudaria a pobre senhorita.

Seu batimento cardíaco acelerou e uma grande corrente de adrenalina percorreu seu corpo.

Lauren quebrou a garrafa de vidro na parede, chamando atenção do homem alto.

"Acaba de condenar á si mesma uma sentença de morte.", seu subconsciente alertou. Tarde demais para alertas.

O homem empurrou sua vítima para longe violentamente, pondo-se a encarar Lauren.

"É hoje que eu visito o Inferno."

- M-me ajude... - a jovem menina clamou

O coração de Lauren errou uma batida.

Ela tinha pena da pobre moça.

O forte rapaz caminhava em sua direção, ela estava congelada. Não podia se mover. Uma típica onda de pânico tirou seus sentidos.

- Quer juntar-se, mocinha? - riu com escárnio

Criminal MindWhere stories live. Discover now