Killing

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[Lauren POV]


Eu cresci na Kronos.

Assim que fugi daquele assassinato, Normani me deu um papel com o endereço do local.

Quando cheguei, tudo que encontrei foi uma fábrica de vidro abandonada. 


Passado...


Depois de ter o bilhete de Normani, tratei de encontrar meu destino. Eu queria segurança, tinha medo de morrer. Eu não tinha motivos para viver, ou alguém que se importasse comigo, mas eu queria. Eu não queria experimentar o gosto da morte, cujo não parecisa ser nada agradavél.

Segui toda a estrada na minha querida moto, e cheguei na frente de uma fábrica abandonada, claro que a primeira coisa que eu fiz foi procurar alguma alma vida por alí para acudir meu estado emocional abalado e medroso.

Nada. Ninguém.

Entrar pela porta da frente não seria uma boa ideia, então adentrei o lugar pela janela, com dificuldade tendo em conta minha péssima forma física, pra ficar melhor ainda me cortei dos malditos cacos de vidros na janela e no chão. Malditos estilhaços.


- Huh... alguém? - minha voz ecoou por toda a fábrica


Senti um metal frio encostar em minha nuca e deixei o papel com o bilhete de Normani cair no chão, graças ás minhas mãos tremendo.


- Hey, docinho. - uma voz masculina sussurrou - Lugar errado na hora errada?

- N-não, fui enviada por Normani Kordei.

- Oh. - abaixou a arma - Quem é você?

- Lauren Jauregui. - virei e encarei os olhos claros do menino - Tome. - abaixei lentamente com medo dele apontar a arma para mim novamente e agarrei o papel, entregando-o

- "Quem quer que seja que pegou este papel, essa menina fica na Kronos. Não machuquem, abusem, ou toquem-na, ou terão um problema comigo. - Normani. " - ele leu - Parece que a Mani tem uma protegida. Vem, vou te apresentar pro quartel.

- Quartel?

- Normani não te disse oque a Kronos é?

- Não. Ela me disse que eu estaria segura aqui.

- E está.


O garoto me levou até uma sala. Sofás velhos, roupas jogadas pelo chão e papéis espalhados pela mesa.

Ele se jogou em um dos sofás verde musgo e pegou seu rádio.


- Reunião local, temos uma nova integrante. - anunciou


Em poucos minutos, várias pessoas entraram naquela sala.

Pra ser honesta, não pareciam ser boas pessoas.


- Pessoal, essa é Lauren Jauregui. Normani a enviou. - apontou-me - Lauren, me chamo Drew. Esses são Keaton, Bradley, Louis, Zayn, Niall e nossa baixinha Ally.

- Seja bem-vinda, Lauren. - a menina sorriu 

- Sabe do que se trata, não é, Jauregui? - Calum perguntou

- Não exatamente, Normani disse-

- Que ela estaria segura. - Drew completou

- Acha que a Mani...? - Keaton fez um gesto estranho com as mãos

- Eu não faço ideia, mas se é pra proteger a branquinha, nós vamos.


Dias atuais...


Depois de alguns meses na Kronos, eles me explicaram que tudo se tratava de tráfico de drogas, mulheres, substâncias mais proíbidas que as drogas normais, e assassinatos por causas justas.

Keaton e Bradley me ensinaram a atirar, Drew e Zayn me ajudavam com a forma física, Normani e Ally me disseram como fazer negócios com outros traficantes, e por fim, Louis e Niall me ensinaram a ser sorrateira quando tentar apunhalar alguém, e é assim que me tornei quem sou hoje. 

Eu não hesitaria em matar qualquer um que cruzasse meu caminho. Eu tiro a vida das pessoas que um dia me fizeram sofrer, assim como também tiro as das que tentam me impedir.

Eu procurava por Austin Mahone, o garoto do colegial que contou á minha mãe minha orientação sexual. Ele morreria por fazer da minha vida um caos.

Eu havia o encontrado, mas quando tentei atirar nele, uma menina ruiva tinha uma faca em meu pescoço. Como eu disse, não hesitaria em matar quem me atrapalhasse. Deixei minhas iniciais em sua nuca e voltei para a minha vítima.

Haviam várias mulheres bonitas ali, serviriam muito bem para serem as prostitutas da Kronos. Eu podia fazer isso, matar o maldito e pegar as mulheres.


- Eles já fecharam tudo. - uma garota de traços latinos falou - Pelo amor de Deus, sejam cuidadosos. 

- É cuidadoso da sua parte mandar o Austin mexer nos sistemas da delegacia sozinho? - o dos cabelos encaracolados comentou

- Merda. 


Assim que a mulher levantou-se e correu para a sala de controles, entrei em ação.

Como os paspalhos não observavam, segui a jovem até seu destino.

Dois por um, ponto pra Jauregui.

Assim que Mahone desligou a energia e tudo ficou escuro, entrei na sala antes que eles saíssem.

Não era possível enxergar bem, mas eu já estava acostumada com esses casos.


- Hey, baby. - sussurrei

- Disse algo, Austin? - a latina perguntou

- N-não, você disse?

- Puta que pariu, puta que pariu, puta que-

- Você tem um péssimo vocabulário, mocinha. - ri com escárnio e segurei ela pela gola de seu uniforme, apavorando o garoto 

- Pelo amor de Deus, me larga, eu não tenho nada contigo, eu só-

- Calada. Você morre, moleque. - apontei a arma para ele

- Não hoje, querida. - ligou a energia e apertou o alarme


Não tive tempo de protestar, apenas corri. Com a garota. 


- Ou você me leva até a saída ou morre.

- Esquerda.


Encontrei uma janela e empurrei-a para sair antes, deixando a delegacia em seguida. 

Botei a garota no transporte da Kronos e dirigi na mais alta velocidade que pude.

Não consegui o Mahone, mas consegui uma bela prostituta.

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⏰ Last updated: Mar 26, 2015 ⏰

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