6 • Tequila

7 2 3
                                    

• Não Revisado •

— me desculpe — falamos em conjunto, eu olhava para meu vestido vendo se não tinha derramado nada, mas na hora que levantei o rosto me dei de cara com Taehyung, ele mesmo, em carne e osso.

— Taehyung?

— Lizzie?

— O que faz aqui? — perguntei

Antes que ele pudesse explicar, Sabrina se aproximou de nós.

— Ah Lizzie, você que estava curiosa, esse é o Taehyung, Taehyung, essa é minha prima, Lizzie

— É um prazer, Lizzie — Tae Sorriu fingindo que não sabia de nada

— Digo o mesmo — Sorri apertando nossas mãos entrando na onda de fingimento — Estou muito feliz que vocês estejam se conhecendo melhor, minha prima é uma pessoa incrível — Sorri para Sabrina pegando em seu ombro — se me dão licença, preciso me retirar — Acenei num "tchauzinho" e fui andando até uma mesa vazia, onde me sentei.

Eu não sabia onde enfiar a cara naquela hora, me perguntei como algo desse tipo poderia acontecer, num mundo com quase 8 bilhões de pessoas logo o Taehyung? Logo o homem que me fudia com toda força um dia atrás? Maravilha.

Um garçon se aproximou oferecendo tequila, logo aceitei, virando o copo na mesma hora, eu não queria processar oque tinha acontecido antes, então decidi me entregar para a bebida. O Garçon se aproximava e eu ia pedindo mais e mais.

Sai da mesa me sentindo estranha e um pouco tonta, mas nada que me atrapalhace muito, fui para a área da piscina, me sentando numa espreguiçadeira, e me veio na cabeça as lembranças do que eu fiz da última vez que eu estive numa espreguiçadeira, logo me levantei dela e fui andando para o meio do jardim, estava mais escuro dessa vez, não tinha ninguém, todos estavam dentro da casa, o som estava tão alto que eu podia ouvir mesmo daquela distância.

Continuei andando pensativa até ver uma luz fraca, e uma sombra, parecia alguém encostado numa árvore mexendo no celular, me aproximei sem medo por causa da bebida, ele me viu e eu vi que era ele.

DENOVO, TAEHYUNG.

— oque você tá fazendo aqui? — perguntei

— Hm — me olhou de baixo pra cima — nada.

— Você pode me explicar o que aconteceu? — perguntei

— Não é óbvio Lizzie? Claramente um mau entendido, uma grande conhecidencia, pelo jeito.

— O que faremos Taehyung? — cruzei os braços

— Eu não sei? — deu de ombros — Vai ficar tudo bem

— Tudo bem? — aumentei um pouco o tom sendo irônica — hahaha claro, como não?

— Lizzie, nos encontramos em Paris — Pegou em meu ombro piscando e indo embora, caminhava com as mãos nos bolsos para dentro da casa, como se nada tivesse acontecido.

Fiquei com tanta raiva que comecei a dar socos numa árvore, até que minhas mãos começaram a doer, mas sabe, a árvore não tinha culpa de nada, sai dali e fui caminhando para minha casa, que era bem do lado.

A casa estava vazia, peguei as chaves que ficavam em baixo do tapete e destranquei a porta, a casa estava com as luzes apagadas, minha mãe já estava dormindo, subi para meu quarto e vesti meu pijama, me sentindo bem mais relaxada, desviando de qualquer pensamento sobre as últimas horas da minha mente.

Fui para minha janela que tinha a vista para os fundos da casa da Sabrina e fiquei observando, nossas casas eram separadas por um jardim, não tinha nem um muro separando.

Vi uma luz se acender de uma das janelas, observei mais atentamente ainda e vi taehyung se encostar na janela da casa vizinha ficando em frente a minha, nossos olhares se encontraram, mesmo que cada um estivesse atrás de uma janela, acenei e ele fez o mesmo, já era de madrugada, sai da janela quebrando nosso contato visual e fui me deitar, só me deitar, porque dormir eu já sabia que não ia.

Fiquei quase uma hora olhando para o teto, eu já estava entrando em decomposição na minha cama, até que escuto algo bater em minha janela, fui correndo até ela, olhei pra baixo e vi Taehyung no gramado, acenando, sem pensar duas vezes calcei meus chinelos, vesti um roupão e desci silenciosamente para não acordar ninguém, abri a porta com extremo cuidado e me encontrei com Taehyung, no gramado, estava escuro, só a luz do luar fazia com que nossa visão fosse clara, o céu estava estrelado.

— Ora ora, você por aqui — falei enquanto me aproximava de Tae

— Boa noite pra você também, Lizzie — Sorriu sem mostrar os dentes

— Boa noite, pra mim que vi o homem que me chupou tanto que quase sugou minha alma na noite passada e agora vai fazer isso com minha prima, além de se casar com ela claro. — O olhei de cima a baixo

— Lizzie, você sabe, f...

— Foi? deixa eu advinhar, foi conhecidencia? — interrompi sua fala e ele respirou fundo

— Lizzie, entenda uma coisa — agarrou meus ombros se aproximando mais — eu não quero sua prima — falou num tom mais baixo que o normal

— Então você que quer? — perguntei

Ele não respondeu, olhou em meus olhos e em seguida deixou um beijo molhado em meu pescoço, me fazendo arrepiar com o toque, pegou em meu pescoço de leve e foi para o outro lado do meu pescoço dessa vez chupando de leve, eu tentava me controlar mas era difícil manter a respiração normalmente com ele fazendo aquilo, afundei minhas mãos em seu cabelo, dessa vez me aproximando de sua boca, mas só chegando perto, como se fosse apenas a ameaça de um beijo, passei as mãos em seu peitoral quente, dessa vez ele não resistiu e me beijou, nos beijamos calorosamente com aquele tesão da sensação de sermos pegos a qualquer momento por alguém ali, algo insano.

As mãos de tae fizeram uma viajem do meu pescoço e nuca para meu seio e minha cintura, ele apertava minha cintura com uma das mãos e acariciava meus seios com a outra, beliscando meus mamilos de leve por cima da blusa fina que eu usava.

Nos deitamos na grama fria e úmida enquanto nos agarrávamos e beijávamos, fiquei por cima sentindo nossas partes íntimas se roçarem por cima da roupa, aquele tesao me consumia e era como se meu corpo estivesse em chamas.

— Tae?

— Sim?

— Eu quero te chupar — Sussurei em em seu ouvido tentando ser sexy, enquanto levava minhas mãos até a barra de sua calça

— Caralho... Mas acho que... — segurou meus pulsos — Agora não, gatinha — me deu um selinho e se levantou

Me levantei me sentido envergonhada e fui andando atrás dele

— O que caralhos eu te fiz Taehyung? — perguntei

— Lizzie, é perigoso — Respondeu enquanto continuava caminhando sem nem olhar pra trás — Vamos outra hora.

Eu já estava com tanta raiva que não falei nada, só acelerei os passos para ir para minha casa, entrei e subi rapidamente, me amaldiçoando por ter ido lá em baixo me encontrar com esse maldito homem.

Wine Dance | Kim Taehyung Onde histórias criam vida. Descubra agora