Sem saída

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O Shigaraki estende a sua mão sobre mim, quase me tocando. Ele estava com um olhar enfurecido, eu via a raiva nos seus olhos.

Respira, calma. Mantenha-se calma.

Eu mantenho uma expressão neutra e tento passar tranquilidade para ele. Eu não tenho certeza do que ele pode fazer, eu não tenho certeza do que pode acontecer.

Twice: não faça isso - ele tenta impedir

Shigaraki: eu tenho motivos necessários para matar ela, e por que está a protegendo? Ela é o oposto nosso, querendo a "Paz". Isso é tudo uma idiotice.

S/n: olha, eu não vou implorar pela minha vida. Nenhum dos meus antecessores implorou, mantenho o legado deles. Pode me fazer sofrer, pode me matar. Que diferença isso vai fazer para sua vida? Vai poder se gabar de que "matou a aluna nova da U.A". Se eu tivesse feito alguma diferença no mundo, até te daria razões. Mas agora, eu? Você estaria se humilhando e gastando seus poderes e seu tempo atoa. Acho que isso sim é uma idiotice.

Shigaraki: pare de se justificar, você é muito contraditória tentando implorar pela sua vida. É ridículo tudo isso. - Ele suspira - de qualquer jeito, não sou eu quem quer a sua morte.

Não é ele quem quer a minha morte? Então quem quer?

Apenas sinto uma forte dor de cabeça e apago, não sinto nada. 2 horas se passam. Acordo em outra sala, sem portas, sem janelas e de costas para alguma coisa. Quase tudo em mim está amarrado, meus pés e minhas pernas, meus braços e meus pulsos, minha garganta presa com um grande metal e minha cintura muito bem fixada em uma grande barra de ferro. Eu não consigo me mexer, não consigo sentir meu corpo, apenas consigo respirar e enxergar.

Posso ouvir passos vindo de trás de mim. Emi para em frente a mim, ela vinha com uma faca na mão.

Emi: Sentiu saudades de mim lindinha? - Ela se aproxima de mim - Acho que eu queria esclarecer algumas coisas com você, eu poderia? - ela acaricia a minha face com a faca - Aé, esqueci que você não pode fazer absolutamente nada - ela ri

Ela se afasta um pouco de mim e se aproxima de novo. Me encara por um tempo. Algo estava por vir.

Emi: Bom, eu conheço o Bakugou desde pequena. Os nossos pais eram muitos próximos, então além de ver o Bakugou na escola, às vezes também íamos um na casa do outro. - Ela faz um leve corte em meu ombro, eu tento me contorcer para amenizar a dor. - Eu sempre tive uma quedinha por ele. Mas nós fomos se afastando mais enquanto fomos crescendo. Mas eu nunca deixei de gostar dele, pelo contrário, eu comecei a amar mais ele. - Ela vai descendo a faca para o meu abdômen e cada vez que ela desce mais a faca, mais ela afunda a faca em minha pele. - E depois que ele entrou na U.A e eu tive a chance de entrar também, nada podia me parar. Nem você. Se o tempo não foi suficiente para me fazer esquecer do bakugou, não vai ser você quem vai fazer.

Quando ela fala isso, aí sim que ela afunda mais a faca em mim, mas logo ela tira. Eu me contorço de dor. Eu vejo o mundo se apagando aos poucos. Mas Emi ainda não fica satisfeita com o que fez.

Emi: Na verdade eu nem sei o que o Bakugou viu em você. Você é tão sem graça, tão simples, tão chata. E ele é uma pessoa tão incrível, que você não consegue suportar. Por isso, o Bakugou é perfeito pra mim. E ele vai ser meu. Apenas meu.

Nesse momento ela crava a faca na minha perna, fazendo com que ela quase atravesse a minha coxa. Com esse impacto em mim, eu consigo gritar de tanta dor.

Apago. Tudo acaba.

Será que eu morri?

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⏰ Última atualização: Feb 24 ⏰

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Diário de S/n - Bakugou X S/nOnde histórias criam vida. Descubra agora