𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐡𝐢𝐭𝐞 𝐃𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧-͙♚ ͙𝑨𝒗𝒂𝒍𝒂𝒏𝒄𝒆 ♔

♔𝒄𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 11♚

Thomas se apressou cavalgando nas terras adiante, sua mão em concha na testa para bloquear o sol de seus olhos. Ele precisava achar um local seguro para acampar. Depois que o achou, ele fez sinal com a mão para que os outros parassem. Olhando para trás ele sorriu internamente ao perceber que mais da metade dos homens o seguiu ao invés de Bishop. Aparentemente, sua coragem e decisão ganhou o respeito desses homens. Bishop liderou os outros homens para tentar achar o refúgio da Rainha, algo que Thomas considerava completamente impossível. Os dragões guardavam seu lar muito bem e para alguém como Bishop tentar achá-lo... Thomas bufou com o pensamento. Os dragões não precisavam se preocupar.

"Achei um local onde poderemos descansar essa noite", Thomas chamou, mostrando o horizonte. Não é longe e posso ver água para os cavalos".

Ele puxou as rédeas do cavalo para apressá-lo. Os outros homens grunhiram sua aprovação e seguiram seu líder.

Quando se estabeleceram no campo improvisado, Thomas concordou em ser o primeiro a fazer a vigília, já que ele não conseguiria dormir facilmente. Ele parou olhando a lua, a preocupação apertando o seu coração enquanto ele pensava o que aconteceria com sua melhor amiga.

***

"Estou pronta para encontrar a Madame agora", Ava disse à luminária depois que terminou de se vestir.

O objeto pareceu concordar antes de sair pulando, sua lâmpada balançando de onde estava pendurada. Ava não teve escolha além de seguir o objeto estranho. Depois de um tempo, a loira ficou feliz que o objeto a guiasse pois ela se perderia sem ele. A fortaleza da Madame era maior do que ela pensou e todas as curvas lhe deixou mais confusa sobre seu destino final. Finalmente, ela chegou numa sala aberta e larga, onde viu sua anfitriã olhando como uma rainha para fora da janela para a terra escura à sua frente.

"Obrigado", a Madame disse calmamente para a luminária. Com um pulo alegre a luminária sumiu num estalo.

Tímida, Ava se encaminhou para perto da mulher.

"Você tomou um bom banho?", Laquesis não olhou para ela ao perguntar.

"Sim, obrigado pela gentileza", Ava dirigiu sua atenção para o mundo lá fora também.

"Mas sim, é claro", a mulher alta respondeu antes de virar o corpo para a jovem. "Me desculpe, eu devaneio e estou sempre sozinha, então fico alegre por isso. Estou desacostumada à companhia."

A francesa parecia tão triste que Ava a tranquilizou. "Não, não tem problema", ela balbuciou, "Eu geralmente me perco em pensamentos também, que dizer, não estou sozinha sempre mas posso imaginar como se sente. Eu sempre deixo minha mente viajar."

Os lábios de Laquesis mostraram um sorriso. Suavemente ela pegou um braço de Ava e a levou para uma das cadeiras ao redor da mesa de madeira. Acenando, ela fez aparecer xícaras de louça fina e biscoitos. Ava sorriu, ainda não acostumada com as maravilhas da mágica.

"Chá da noite, ma chérie?", Laquesis perguntou estalando os dedos para fazer aparecer uma xícara de chá em sua mão.

"Sim, por favor", Ava disse. "Sem nada".

Depois que a francesa serviu, ela levantou sua xícara com a da loira e brindou. Depois de alguns goles, Laquesis olhou para seus olhos castanhos por cima da xícara.

"Você gostaria de me contar sobre Sara?", Laquesis perguntou com cuidado, notando como os ombros de Ava ficaram tensos imediatamente. "Eu te disse que posso ajudar".

"Eu não sei", Ava disse, colocando sua xícara de chá na mesa com as mãos trêmulas. Olhando suas mãos, ela sussurrou: "Eu a amo".

"Mas ela não te ama", Laquesis comentou.