"𝒁𝒂𝒉𝒊𝒓: 𝒂𝒍𝒈𝒐 𝒐𝒖 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒆́𝒎 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒗𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒐𝒖 𝒕𝒐𝒄𝒂𝒅𝒐 𝒋𝒂𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒆́ 𝒆𝒔𝒒𝒖𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐."
Não teria definição melhor para Luísa, uma menina doce, livre, divertida e cheia de sonhos, que encanta qualquer pessoa que cru...
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- Luísa Narrando -
Paris, França - 29 de setembro de 2021
Eu acho que o Neymar não estava acreditando muito que eu não liguei em saber que ele ficava com outras mulheres, o tempo inteiro ele ficou me perguntando se estava tudo bem e quando eu respondia que sim o mesmo parecia desconfiado. Ele não ficou aqui hoje, não sei se receoso deu estar bolada ou porque agora sabe que eu não gosto de dormir com outras pessoas, mas acordei cedo com ele me ligando e dizendo que o José viria me buscar no horário do almoço, era dia de folga dele e ele queria almoçar comigo. Eu já não estava bolada e mesmo se tivesse era comida e eu aceitei na hora.
- Vamos lá pra fora - chamou e eu olhei confusa
- Não iríamos almoçar? - perguntei confusa - Tu me prometeu comida, Neymar Júnior
- Calma, esfomeada - falou rindo - A temperatura está boa e eu pensei que pudéssemos almoçar lá fora
- Ah sim - balancei a cabeça e me levantei
- Você é muito fominha - falou e eu revirei os olhos
- É crime agora? - perguntei e fomos até a parte de trás da casa, a mesa do jardim estava posta e muito bonita por sinal
- Não, só acho engraçado - falou dando de ombros
- Eu ter fome? - perguntei rindo
- Você comer - corrigiu e aí que eu ri mesmo
- Você é maluco - concluí - Mas eu gosto de comer
- Percebi, viu? Como percebi - falou rindo
- Idiota - ri baixo
- As suas aulas voltam quando? - perguntou curioso e nos sentamos
- Dia 7 - falei e ele assentiu
- Não gostei disso - falou e eu não entendi
- Por que não? - perguntei confusa
- Assim você fica sem tempo de vir pra cá - falou e eu ri
- As minhas aulas são online - contei e ele pareceu um pouco surpreso - Na verdade virou online por conta da pandemia, né? Aí eu decidi deixar assim mesmo pra ter tempo de trabalhar
- E porque você quer trabalhar? - perguntou curioso
- Pra ter dinheiro, mister milionário - falei óbvia
- Não, isso sim - revirou os olhos - Mas você precisa do dinheiro?
- Precisar não - neguei - Os meus avós que bancam as contas fixas, sabe? Mas prefiro ter o meu dinheiro pra bancar os meus "luxos"
