"𝒁𝒂𝒉𝒊𝒓: 𝒂𝒍𝒈𝒐 𝒐𝒖 𝒂𝒍𝒈𝒖𝒆́𝒎 𝒒𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒗𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒐𝒖 𝒕𝒐𝒄𝒂𝒅𝒐 𝒋𝒂𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒆́ 𝒆𝒔𝒒𝒖𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐."
Não teria definição melhor para Luísa, uma menina doce, livre, divertida e cheia de sonhos, que encanta qualquer pessoa que cru...
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Paris, França - 08 de dezembro de 2021
Dezembro chegou e a Luísa continuava aqui em casa e era bem fácil de acostumar com ela, era tranquila e não era grudenta, gostava de ficar sozinha as vezes e eu apreciava o meu espaço também. O que ela mais fazia era visitar museus ou lugares históricos de toda cidade, gostava de ficar com os funcionários e por se dar bem com os meus amigos não ficava deslocada quando eles estavam por aqui. Era festa do Enrico, filho do Marquinhos e da Carol, e ela fez questão da presença da Luísa, tomei um banho e me deitei para esperar a Luísa, não dormíamos juntos por conta do trauma dela porém a mesma praticamente se mudou para o meu banheiro, se bobear é a parte da casa que ela mais gostou.
- Acorda, Ney - escutei a voz da Luísa baixa seguido de um leve carinho no meu rosto
- Acabou? - perguntei sonolento e abri os olhos
- Acabei sim - falou e eu me levantei
- Só vou escovar os dentes - bocejei e fui em direção ao banheiro, a pia estava tomada por maquiagens e produtos de cabelo, escovei os dentes rapidamente e após passar enxaguante bucal sequei o rosto e saí do banheiro, a Luísa estava em pé no meio do quarto e mexendo no celular, ela estava linda pra caralho
- Você acha que essa roupa tá legal? - acabei saindo dos meus pensamentos ao ouvir a voz dela - Eu vi o story da parcial e resolvi colocar vestido também, ela não estava muito chique e nem muito simples
- Você está linda - falei sincero - E quem é parcial?
- A jornalista - falou e pelo contexto, festa do Enrico e jornalista logo soube quem era - Isabela Pagliari - confirmou as minhas suspeitas e eu peguei a minha camisa em cima da cama
- Por que parcial? - perguntei e vesti a camisa
- Ela é muito tendenciosa - falou simples - Não acha?
- Não sei - falei e ela riu
- Não sabe - riu desconfiada - Bora?
- Bora - falei e saí do quarto apagando as luzes - Vou pedir pra comprarem o presente dele e mandar para eles depois
- Que vergonha - negou com a cabeça incrédula e eu dei de ombros - A primeira coisa que eu fiz quando recebi o convite foi ir atrás de presente
- Foi? - perguntei surpreso e ao passarmos pela sala a mesma pegou uma caixa de presente na mesa - Ih, coloca o meu nome aí
