Fruto do nosso amor

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Sentada em seu colo conseguia sentir sua ereção me causando arrepios, eu sentia a necessidade de tê-lo em mim, em nos tornarmos apenas um novamente. Pouco a pouco, começamos a retirar as peças de roupas que estávamos usando, jogando em algum lugar do quarto afinal não precisávamos delas. Eu me sentei sobre seu membro, agora sem nada entre nós, me penetrando, começando a me movimentar com sua ajuda, enquanto sentia seus beijos em meu pescoço e uma de suas mãos em meus cabelos os puxando para trás tornando o momento ainda mais intenso.

Chegamos perto do ápice, então José Angel começou a se movimentar enquanto me segurava fortemente, seus movimentos eram intensos e me levavam a loucura, após suas intensas estocadas caímos cansados pelo orgasmo intenso que tivemos e proporcionamos um ao outro. Ele sorriu depois de um tempo, me olhando nos olhos e logo disse:

- Eu te amo. – sorri com sua fala, o beijei delicadamente em seus lábios.

- Também o amo, meu amor. – o respondi – Tenho algo para lhe contar. – disse me lembrando da incrível surpresa que tive enquanto estava longe, eu havia engravidado, estava esperando um filho do homem que amava, do homem que mudou minha vida e me mostrou o verdadeiro amor em seus braços.

- O que quer me contar, Victória? – perguntou com um certo medo.

- Eu estou grávida, meu amor. Estou gerando o fruto do nosso amor. – disse imensamente feliz, meus olhos brilhavam pela tamanha felicidade. Observei Arriaga me olhar incrédulo, seus olhos estavam marejados e ele sorria pela felicidade de ser pai novamente.

- Você está grávida? – sorriu emocionado – Você acabou de me tornar o homem mais feliz do mundo, Victória, obrigada, obrigada pela tamanha dádiva de ser pai novamente. – Sorri diante sua felicidade, ele era o amor da minha vida e a transformou por completo quando chegou. Ele me apresentou o amor e gerou o amor em mim, ou melhor dizendo, geramos o amor juntos quando nos tornamos apenas um.

- Deus abençoou o nosso amor. – sorri ao respondê-lo.

Ele voltou a me beijar, me levando até a sua cama, cobrindo meu corpo com o seu, ainda estávamos nus, ele desceu seus beijos pelo meu corpo deixando seus maravilhosos beijos, até sentir seus lábios em minha intimidade me levando novamente a loucura com sua boca, ele fazia perfeitamente bem e da forma como gostava, logo voltou a me cobrir com seu corpo e se encaixou em mim, retomando os movimentos e estocadas dessa vez lentas e apaixonantes, ele estava delicado provavelmente pela notícia de nosso bebê, ele se movimentava enquanto sussurrava em meu ouvido o quanto me amava, perto de nosso ápice ele começou a se mover intensamente, entrando intensamente e saindo devagar até nosso ápice chegar. Nos beijamos lentamente, ele mordia meu lábio inferior, o beijo finalizou entre alguns selinhos.

- Venha morar comigo, amor – ele pediu me olhando, já deitado ao meu lado da cama – Sei que minha casa não é como a sua, que ainda não posso te oferecer uma vida como a que você tem mas quero construir uma vida com você, crescer juntos e realizar os meus sonhos do seu lado, terminando minha faculdade para ser o engenheiro agrônomo como sempre sonhei. Então venha morar comigo, para que nossa família esteja sempre unida e nosso bebê cresça em um harmonioso lar. – ele disse enquanto acariciava meus cabelos, eu sorri pela sua atitude.

- Sabe que sua condição financeira não importa para mim, o amo pelo que é. – disse – É claro que eu aceito morar com você e construir uma vida do seu lado, uma família e dar um lar aos nossos filhos. – o respondi beijando-o, apesar de já ter sido casada, Nelson nunca havia se importado comigo daquela forma, nunca quis ou se interessou a crescer comigo e sim queria apenas a fortuna de meu pai enquanto o Arriaga nunca se importou com o dinheiro, para ele o mais importante era o amor, e eu admirava isso nele, sua capacidade de amar e seu caráter, sua honestidade.

- Obrigada por tudo, minha vida – ele disse ao finalizarmos o beijo.

Estávamos iniciando nossa história ali, uma linda história de amor que deixaria de ser apenas nós dois para sermos três. Os dias foram se passando, Arriaga havia conversado com sua filha e sua reação não foi das melhores ao saber que teria um irmão ou uma irmã, pior ainda que eu tinha retornado, entendia sua atitude mas não queria que tudo fosse dessa maneira, sei o quanto isso, machuca José Angel, embora ele não fale. Meu pai como havia sido preso pelos inúmeros crimes que havia cometido não soube de minha mudança para casa de Arriaga, o que me fez agradecer, uma vez que ele certamente dificultaria ainda mais as coisas por não aceitar que ele não possuía a mesma condição de vida que eu possuo., o que era apenas um detalhe para mim.

Minha irmã, Adriana, havia amado a ideia de construímos juntos nosso lar e ainda mais a notícia de ser 'titia' novamente, a Nikki, também se apaixonou pela duas notícias e me agradeceu diversas vezes por ter voltado, por ter escolhido não deixar mais os obstáculos me separar do meu amor, do homem que eu amava com todas as minhas forças.

- Amor, vamos? – escutei Arriaga gritar da sala, estávamos indo na prieira ultrassom de nosso bebê, ele estava cada dia mais ansioso com a minha gestação.

- Vamos, amor – Disse assim que terminei de me arrumar, estava vestida com um vestido preto e um salto também preto, não muito alto.

A cada dia que passava a gravidez se tornava mais evidente, o que encantava o José Angel, ele amava sentir os chutinhos de nosso filho, o qual era um menino, seu nome seria José Angel Balvanera de Arriaga, nosso 'arriguinha' como o Arriaga costumava chama-lo. A ideia de gerar o fruto do amor entre ele e eu me deixava encantava, me lembrei do dia que descobri a gravidez de meu pequeno menino

"Acordei deitada em um sofá nunca visto antes por mim, o da recepção do hotel onde estava hospedada, alguns dos funcionários e hospedes estavam em minha volta e eu estava vendo tudo dando uma 'reviravolta'.

- Onde estou? O que aconteceu? – Perguntei sem entender o que aconteceu, certamente havia desmaiado mas porquê?

- A senhora não lembra? Estava saindo do elevador quando desmaiou. – A recepcionista me respondeu.

Me lembrei então que em todas as relações que tivemos Arriaga e eu, não nos preveníamos, agora entendia o porquê estava com os seios doloridos. Observei o médico chegar e me pedir que fizesse repouso pelas próximas horas, assenti me levantando e pedi que comprassem um teste de gravidez para mim. Após realizar o teste, vi o tão esperado 'positivo', eu estava gerando o filho que o Arriaga sempre sonhou e também me pediu. ''

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