18. Criminal

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{Antes de começar, eu tenho que avisar que a partir daqui as coisas vão ficar mais tensas}

"Eu sempre fui curioso, mas como dizem, a curiosidade matou o gato"

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Spencer mais uma vez me chamou até a delegacia para dizer como andam as investigações da morte do Jackson.

-Então, saíram os laudos do Instituto Médico Legal. Aqui estão.

Ele me entregou os papéis e eu os olhei.

-Esses laudos indicam que seu irmão foi enforcado. Precisamos realizar uma perícia na casa para ver se o criminoso não deixou algum rastro.

-Spencer, já faz dias, se alguma coisa mudasse em casa, eu saberia. E até onde eu vi, a única coisa que mudou foi o fato de uma criança morar lá agora. Então é muito comum achar brinquedos espalhados no chão.

-E seu namorado?

-Está acusando o Jaebeom?

-É só uma hipótese.

-Jaebeom tem um álibi.

-Qual?

-Eu e ele estávamos de detenção na escola. Temos um professor e um diretor que podem confirmar que na data da morte do Jackson a gente pegou detenção por confusão em sala de aula.

-Entendo. Mas Jaebeom não vai sair da minha lista de suspeitos apenas com suas palavras.

-Por que? Por causa do pai dele? Eles não são iguais.

-Lim Dongyun e Kim Heeji estão agindo juntos. Sabemos que os dois têm filhos que tem conexão com você. Inclusive, Dongyun é seu sogro, tem mais contato com ele.

-Só o vejo quando vou no hospital visitar a Senhora Lim.

-Enfim, duas vizinhas suas relataram ter visto um rapaz sair da casa. Já outra ouviu seu irmão pedir por socorro.

-Entendi, você já havia me contado isso.

-Sim, pela descrição, ele parece ser um adolescente, então ainda deve estudar.

-O que eu tenho a ver com isso?

-Você pode ser como um espião para a gente. Pode ser que ele estude na Seul High School, então deve estar mais perto de você.

-Eu posso até aceitar, mas o Jaebeom vai ter que me ajudar.

-Tudo bem.

-Já posso ir? Eu quero namorar um pouco.

-Me respeita, garoto.

-Tchau padrinho, a bênção.

-Deus te abençoe. E sempre que houver novidades, me ligue.

Saí da delegacia e vi Jaebeom me esperando encostado em sua moto.

-Oi, Lontrinha.

-Oi, Motoqueiro idiota.

Ele me deu um beijo apaixonado. Cedi imediatamente, já que eu estava morrendo de saudade daqueles lábios.
Nos separamos quando o ar faltou.

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