It's All Coming Back to Me Now (Joaiser! fic)

Prólogo

●•° Notas Iniciais °•●

Bom dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada!

Olha só, é a primeira vez que eu posto alguma história de shipp do rpg fora do Twitter kkkkk

Espero que dê tudo certo por aqui, embora só de postar essa fic o Wattpad já está me tirando os cabelos

Enfim, acho que muitos leitores (presumindo que alguém vai ler isso aquikk) vão vir do tt, mas caso não, o meu @ vai estar nas Notas Finais, sintam-se livres para me seguir lá!

Sem mais enrolações, bora para o prólogo ;)

xx ~☆~ xx

A vida era como um livro e Joui sabia disso, tanto que gostava de sua história - por mais que às vezes ela fosse carregada de dramas, ele esperava que o fato de sofrer sentado no chão da sua sala, chorando, causasse algum entretenimento para seus leitores. Havia uma ligação muito especial entre o protagonista e aqueles que liam sua história, nesse caso, os leitores viam um lado mais sensível do Jouki que nem sua família, exceto seus filhos, viam com frequência. Joui gostava de transparecer equilíbrio e harmonia, no entanto, dentro dele havia tempestades incontroláveis que causavam um intemperismo nas suas rochas, que faziam parte de montanhas e também das estátuas. Bem, acredito que talvez tenha pegado um pouco aqueles que não se socializam com geografia e um pouco de filosofia. O que quero dizer é que no mundo que existe dentro de Joui, as chuvas, que são agentes naturais, causam bons estragos e desgastam as pedras dos relevos e das esculturas da cidade expostas ao tempo. Quase como uma chuva ácida, mas o nissei gostava de acreditar que se seu corpo era um templo, então seu mundo interior era livre de poluições.

Afinal do que se trata toda essa introdução? Joui tinha uma boa história para se contar desde seu nascimento até o momento em que era um homem divorciado com dois filhos e uma família extremamente dividida e instável, tendo que ser uma coluna que se mantém em paz - mesmo que, no fundo, haja um alto nível de descontrole. Contudo, o ponto é exatamente esse, se dividindo em dois asteriscos: seu divórcio e as consequências que se deram após este e alguns outros fatores que afetaram muito a estabilidade das pessoas que ele amava. Nossa história começa desse ponto bagunçado, um bom tempo depois do processo do divórcio e a vida conturbada que o Jouki leva, tentando manter as coisas em ordem. Só que eu deveria oferecer algum tipo de contexto, não é?

Tudo pode começar com um trio de amigos muito unido que se reuniu em uma equipe de seis depois de eventos catastróficos. Tudo era demais e Joui tinha tendências agitadas, longe de ser o suposto poço de calma que é na atualidade. Para equilibrar a balança, havia Arthur que carregava consigo muita coragem e bondade, embora ele não fosse nada inocente, e também César. Ah, César, o Jouki não podia negar o seu gosto por apenas falar esse nome, era como se ele pertencesse aos seus lábios. César veio antes de Arthur, mas os três não se importavam com a ordem de chegada, eles simplesmente se complementavam. Descrevendo César era como se houvesse uma névoa profunda escondendo suas feridas, mesmo que por fora já fosse bem claro suas sombras. Sua dificuldade em se apegar não o impedia por completo de demonstrar sua faceta adolescente desajustada e Joui achava tudo isso um charme.

Eles podiam ser como um e Arthur Cervero com certeza foi a cola que faltava para juntar dois pedaços que, mesmo que se atraíssem, não conseguiam se unir inteiramente. O Jouki nunca entenderia como no fim foram eles dois que construíram uma paixão que evoluiu para amor ao longo dos anos. Eles eram adolescentes perdidos que encontraram algo a mais por meio da amizade. Demorou um bom tempo para que os dois superassem as dificuldades, cicatrizes e nevoeiro, e ficassem juntos, mas aconteceu e foi tão doce que quase apagou a amargura que havia no passado de ambos. Se Joui tentasse sentir o gosto do início da paixão deles, ele ainda sentiria um gosto de chiclete de morango, pizza e bolo de chocolate, mas ele ainda preferia sentir o gosto da amizade infantojuvenil deles, algo como iogurte de ameixa, uma grande disputa entre toddy e nescau e uvas roxas sem caroço. Mas nada seria como o sabor do casamento deles até o momento em que eles tiveram seus filhos. Ele nunca se esqueceria do gosto de um vinho chique, o bolo de casamento deles e lasanha para então limonada, sorvete de chiclete (algumas coisas não mudam) e bolo de laranja.