Terminei de chorar no instante em que você saiu
E não me lembro onde, quando ou como
E eu bani todas as memórias que você e eu tínhamos feito
Mas quando você me toca assim
E você me segura daquele jeito
Eu simplesmente tenho que admitir
Que está tud...
Espero que vocês gostem do primeiro Cap e que continuem acompanhando essa história, mas isso só vamos saber se começarmos logo, não é? Aproveitem!
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Obs: ainda não decidi se o Joui vai ter cabelo curto ou longo, isso não importa muito, mas assim... long hair nunca é demais
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O que acham?
Era sábado, o que significava um dia de preparo para o dia seguinte: o estimado domingo. Bem, há alguns anos, ele era o dia favorito de Joui, mas agora era como se ele se preparasse para uma guerra. E era o tempo que decidiria qual das três seria, um estilo como a Primeira Guerra Mundial, brutal e tóxica como as trincheiras dos alemães, causada por uma provocação mil vezes piorada por orgulho ferido, ou como a Segunda Guerra, tomada por uma vontade imensa de vingança e revanche, no início seriam apenas palavras tortas que após um tempo se ditas mais uma vez, então eclodiriam a guerra, apenas sendo encerrada com bombas recheadas de puro veneno, ou então uma Guerra Fria, uma disputa para saber quem se cansaria mentalmente primeiro, seriam alfinetadas por todos os lados, pequenas discussões ao redor da mesa até que um lado finalmente cedesse. Poderia parecer um exagero, mas o Jouki sabia que bastava apenas seus filhos saírem da mesa para que a temperatura tivesse um surto, indo para o Polo Norte ou então indo direto ao núcleo da Terra.
Sendo assim sábado era o momento em que ele reunia o máximo de paz que possuía e armava estratégias para contornar as brigas. Às vezes, ele conseguia, às vezes o conflito só piorava porque um lado se voltava contra o próprio. Kaiser também conseguia encerrar as confusões, se levantando da mesa e dizendo que iria ficar com as crianças, deixando seu ex-marido com todo aquele clima tenso e a temperatura em surto. Até hoje seu casamento/divórcio era uma pauta das discussões, mesmo que recentemente estivesse escondido nas entrelinhas. Joui estava cansado, porém fazia o esforço de levar seus bebês para ficarem com seus tios, avós, padrinhos e amigos, principalmente por causa de Ivete e Arthur, que sentiam falta de ter uma mesa cheia.
O Jouki agradecia quando Kaiser levava as crianças para darem uma volta e irem dormir no apartamento dele, assim poderia passar na sua psicóloga ou arranjar algum programa relaxante para fazer. Ele merecia um descanso depois de tanta pressão. Não o entendam mal, ele amava sua família, entretanto, às vezes era demais e ele podia acabar com uma garrafa de vinho inteira ao voltar para casa no final do dia - dependendo do tamanho da sua frustração. Também era bom voltar com seus filhos para casa e comer porcaria enquanto assistiam desenhos animados ou filmes da Disney. Os três sempre acabavam dormindo no sofá até que Joui acordasse para colocar os pequenos no quarto e ir para cama.
